Maria Romero
Vídeo: Divulgação
Vídeo: Divulgação
Um grupo de mulheres registrou em vídeo a ação que colocou
em risco diversos condutores e passageiros na manhã do último domingo (22), na
BR-343, zona urbana de Teresina. Um condutor possivelmente embriagado invade
diversas vezes a pista contrária e quase colide com uma carreta e com um
motociclista.
No vídeo, as mulheres começam a filmar o carro, um Corolla
de cor prata e com placa de Teresina (PI), PIN-5882, próximo à Ladeira do
Uruguai, no sentido Altos-Teresina. Elas seguem o veículo por vários
quilômetros e comentam que o condutor parece estar embriagado. A gravação
aconteceu por volta das 6h30 de domingo. Elas então ligam para a Polícia
Rodoviária Federal (PRF) e pedem que os policiais tentem parar o veículo.
Quando o vídeo chega a 1min47, as imagens mostram o homem
invadindo a pista contrário no momento em que um caminhão se aproxima. As
mulheres se assustam e dizem temer um acidente. Uma delas, que parece falar ao
telefone com um policial rodoviário, pede a rápida ação dos homens. "Ele
já está no Gurupi, não tem ninguém que pare esse homem?"
Pouco depois, ele continua em zigue-zague pela pista,
invadindo a contramão. As mulheres - que seguem no carro logo atrás do Corolla
- buzinam com receio de que ele esteja dormindo ao volante. Logo após o
condomínio Mirante dos Lagos, chegando à Ladeira do Uruguai, o homem reduz a
velocidade e para no acostamento, sem sinalizar de qualquer forma.
A condutora que fala no vídeo continua buzinando para que o
condutor não durma. O Corolla continua até próximo do balão da Avenida Zequinha
Freire, quando invade completamente a contramão ainda na BR-343, seguindo na
pista contrária por cerca de 100 metros. No balão, ainda na contramão, ele
para. As mulheres gritam para que ele abandone a direção e uma delas chega a
descer do carro, mas o homem segue adiante.
De acordo com a PRF esse tipo de infração tem sido reduzida
com as operações, mas é impossível alcançar todos os trechos. "Elas estão
fazendo a parte delas denunciando, mas ainda acontece esse tipo de conduta, mas
deve ser feito como elas fizeram, denunciando", pontuou inspetor Fabrício
Loiola.