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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Sinpolpi critica coronéis e capitães dentro da Secretaria de Segurança-PI

Edição: ParnaibapontoCom
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) Constantino Júnior, comandou juntamente com os policiais que estavam em paralisação durante 72h, uma pequena manifestação dentro da Assembleia Legislativa (Alepi) durante a divulgação do relatório financeiro do Estado referente ao primeiro quadrimestre de 2016.
De acordo com Constantino Júnior, o atual secretário de Segurança do Piauí Fábio Abreu (PTB) tem apadrinhado uma série de policiais militares que estariam lotados dentro da SSP-PI. Entre eles, capitães e coronéis.
“Hoje nós temos um capitão que é deputado federal, e o que ele fez foi institucionalizar a Polícia Militar dentro da Secretaria de Segurança. Vários policiais militares que deveriam estar nas ruas fardados fazendo policiamento ostensivo que é o papel da Polícia Militar, estão batendo palmas, abrindo e fechando portas para o Fábio Abreu. Cito aqui um capitão no setor de finanças da Secretaria, um coronel no setor de finanças da Secretaria, uma capitã no setor pessoal, uma capitã sendo chefe de gabinete”, denunciou Constantino Júnior.
Constantino Júnior, presidente do Sinpolpi Foto: Manoel José/CT
O sindicalista foi mais além nas denúncias e revelou que vários outros policiais militares estão atuando à paisana realizando investigações, que seriam de responsabilidade da Polícia Civil.
“Hoje existem vários policiais militares à paisana fazendo investigação que não é o papel desses profissionais, enquanto isso você não encontra uma viatura da Polícia Militar realizando policiamento ostensivo. Isso é um absurdo, nós temos que denunciar, porque esses militares são servidores da sociedade e não podem sofrer essas interferências políticas. Essas são as explicações para os Policiais Civis estarem nas ruas”, finalizou.

Nova greve
Os civis anunciaram na manhã de ontem (22) que a paralisação de 72h serviria como um indicativo de uma greve geral que será deflagrada a partir do dia 05 de julho em todo o Piauí, caso o Governo do Estado não acate as reivindicações da categoria.
Entre as principais reivindicações estão o reajuste salarial e o aumento do efetivo. De imediato, o secretário de Fazenda Rafael Fonteles informou que não é viável realizar o tamanho do reajuste pedido. Segundo ele, o Piauí já chegou ao limite fiscal e não pode mais reajustar salários de qualquer categoria que seja.
Quanto ao aumento de efetivo, o secretário Fábio Abreu destacou que somente em 2017 está previsto a realização de concurso público para Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros.



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