A comissão de fiscais que investiga a queda da aeronave da
LaMia, que caiu na Colômbia com a delegação da Chapecoense além convidados,
confiscou duas aeronaves da empresa, que estavam em um dos hangares da Força
Aérea Boliviana (FAB) em Cochabamba. A informação foi divulgada pelo jornal
boliviano “El Deber”.
A equipe de fiscais, integrada por peritos e militares,
afirmou que as aeronaves foram confiscadas "com fins investigativos".
A empresa é investigada pelo acidente com avião Avro RJ85, que deixou 71 mortos
e 6 feridos, na semana passada. Uma das principais hipóteses discutidas é que o
avião colidiu com o solo devido à falta de combustível próximo de conseguir
pousar no aeroporto de Rionegro, em Medellín, Colômbia.
No fim de semana, o comandante da Força Aérea Boliviana,
Celier Aparicio, afirmou que existe ação judicial aberta contra a companhia
aérea devido a uma dívida correspondente a manutenção, no valor de 335,550
bolivianos.
Na terça-feira (6), o diretor-geral da LaMia, Gustavo Vargas
Gamboa, foi detido na Bolívia com outros dois funcionários para prestar
depoimento. A Direção Geral da Aeronáutica Civil do país confiscou documentos e
caixas da empresa. Os seus escritórios foram interditados, também de acordo com
“El Deber”.
As duas aeronaves, com a identificação de "lamia.com.ve”
foram lacradas. Está previsto um encontro em Santa Cruz de representantes da
Colômbia, do Brasil e da Bolívia.
Existe ação judicial aberta contra a companhia aérea devido a uma dívida correspondente a manutenção, no valor de 335,550 bolivianos
Edição ParnaíbapontoCom | Luis Benavides/AP
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