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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Promotores devem entrar com ações após a diplomação de eleitos

O procurador regional eleitoral do Piauí, Israel Gonçalves, informou que os promotores de todo o estado estão analisando cerca de 12.500 indícios de irregularidades cometidas durante a campanha eleitoral. Após a análise, os promotores decidem quais indícios podem ter prejudicado a lisura do processo eleitoral e devem ingressar com as ações na Justiça.
“Estamos na fase dos pareceres das prestações de conta. Os promotores estão avaliando caso a caso. Estamos fazendo um filtro das notícias de irregularidades, Nosso sistema captou cerca de 12500 indícios de irregularidades. Com esse filtro, vamos detectar o que é ou não uma irregularidade real que possa ter desequilibrado o pleito”, explicou o procurador.
Israel Gonçalves citou que os promotores locais estão monitorando e a ideia é consolidar os dados até dia 19 de dezembro, divulgando as informações para a sociedade. Ele informou ainda que as principais irregularidades giram em torno de doações para campanhas eleitorais, envolvendo pessoas que tem acesso a benefícios sociais e que aparecem como doadoras de campanhas, além disso, o Ministério Público também investiga cidadãos vinculados a pessoas jurídicas que receberam recursos públicos, e repassaram doações para candidatos. “Tudo está sendo examinado e será divulgado a sociedade”, pontuou o procurador regional eleitoral.
Em todo o estado 12.500 indícios de irregularidades cometidas durante a campanha eleitoral serão analisadas. Após a análise, os promotores decidem quais indícios podem ter prejudicado a lisura do processo eleitoral e devem ingressar com as ações na Justiça







PpC com informações de O Dia

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