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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Marcelo Castro se reúne com Wellington Dias para definir cargos do PMDB no governo

O deputado federal Marcelo Castro considera que o PMDB deve assumir o compromisso com o governador Wellington Dias de permanecer no governo até o último dia da sua gestão e apoiar a candidatura dele à reeleição em 2018. O PMDB, deve estar “compromissado” com essa causa. Marcelo vai conversar com Wellington Dias nesta semana para saber que cargos o PMDB vai ocupar no governo. Dois nomes tem sido cotados para assumir os cargos do PMDB no Executivo: os deputados estaduais Zé Santana e Pablo Santos.
Após essa conversa, o presidente do PMDB vai reunir as principais lideranças do partido para levar essa proposta de Wellington Dias para esses líderes. Após essa reunião interna é que o partido vai decidir se formaliza a aliança com o governo.
“Em 2018, estaremos no mesmo palanque, mesmo porque não teria nenhum sentido um partido que hoje não está no Governo, entrar no Governo, participar da administração, ocupar cargos de confiança e daqui a um ano dizer: ‘não tô gostando, tô saindo’, acho que não ficaria legal nem para um lado nem pra outro", avalia.
Marcelo Castro lembra que o projeto político administrativo do PT do Wellington Dias de 2002 para cá tem sido o mesmo projeto político administrativo do PMDB. "Nós estivemos juntos na campanha de 2002, voltando no Wellington para governador, votando no Lula para presidente da República em 2006. O PMDB se dividiu, mas os deputados na sua grande maioria ficou com Wellington Dias no Piauí e com o Lula na eleição nacional. Em 2010, nós ficamos com Wilson Martins, que era o candidato, com Wellington Dias para senador e com a Dilma para Presidente da República tendo Michel Temer, o presidente do PMDB, como vice”, lembra.
Marcelo Castro não acredita em intervenção da direção nacional caso essa aliança prospere, mesmo o PT sendo adversário político de Temer em 2018 em nível nacional. “De maneira nenhuma, mesmo porque essa não é a tradição do PMDB. O PMDB tem sido, ao longo da história, absolutamente tolerante com as suas secções regionais. O PMDB sempre fui um partido muito grande, é o maior partido do Brasil. Eu entendo que o que é bom em nível nacional para o PMDB pode não ser bom para o PMDB do Acre, para o PMDB do Amazonas, para o PMDB de Roraima . O Partido a nível nacional tem que compreender essas realidades. Por exemplo: para o PMDB estadual, às vezes a solução de uma cidade não seja a solução que a administração estadual gostaria, mas a realidade municipal é sempre mais forte do que a realidade estadual e a realidade estadual é sempre mais forte do que a nacional... Se o PMDB tiver candidato próprio à Presidência, evidente que todos nós do PMDB iremos votar no nosso candidato a presidente da República, mas votando no governador Wellington Dias aqui", avisou. As informações são de Paulo Pincel | Piauí Hoje.
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Edição ParnaibapontoCom

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