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O Tribunal de Justiça do Piauí através do desembargador
Francisco Antônio Paes Landim Filho, validou o concurso público de Bom Princípio
do Piauí realizado em janeiro de 2017 e que havia sido suspenso por
determinação da Promotoria de Buriti dos Lopes sob o argumento de
irregularidades. O Concurso foi realizado pela empresa Água Marinha consultoria
e projetos LTDA, segundo informações foram cerca de mil pessoas que disputaram
62 vagas efetivas, mais cadastro de reservas com salários de até R$ 5.928,00.
O desembargador Francisco Paes Landim, em decisão
monocrática, proferiu a seguinte decisão “Diante do exposto, conheço o presente
agravo de instrumento, para, ao atribuir-lhe efeito suspensivo ativo,
determinar a imediata suspensão dos efeitos da decisão agravada, com a
permissão para que o Município Agravante proceda ao regular desenvolvimento do
certame em tela, até o julgamento de mérito da ação principal ou deste
recurso”.
O Prefeito do município Apolinário Moraes, comentou que após
a suspensão do certame se empenhou para provar a lisura e transparência do
concurso, ele explicou que o concurso foi aberto a toda a população e foi
realizado dentro da legalidade. “Estamos bastante tranquilo, por isso tivemos a
preocupação de acompanhar todo o desenrolar dessa história para que pudéssemos
comprovar nosso compromisso com a transparência” disse o gestor.
Apolinário disse que a suspensão não foi uma punição, mas um
momento para a Justiça verificar de fato a lisura do concurso, ele comenta que
continuará trabalhando com respeito ao povo de Bom Princípio do Piauí. “A
justiça comprovou que não houve irregularidades! A população de Bom Princípio
nos concedeu mais de 80% dos votos, somos queridos por esse povo e não tenho
motivos para praticar atos de improbidade, vamos trabalhar com respeito e
compromisso ao povo desta cidade” pontuou.
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