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terça-feira, 4 de abril de 2017

Servidores do SAMU paralisam atividades por tempo indeterminado

Editado por ParnaibapontoCom |
Os 252 funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) paralisaram suas atividades na terça-feira (04) por tempo indeterminado. Segundo eles, a greve é por causa do corte feito pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) da gratificação e das horas extras dos servidores. Estão parados médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas. Esta é a primeira greve em 27 anos de SAMU.
Os trabalhadores ficaram sentados na frente do SAMU, no bairro Macaúba, na zona Sul de Teresina. O diretor de assuntos jurídicos do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserm), Anselmo Pinheiro, declarou que estão trabalhando apenas 30% do contingente, por determinação legal. “Os trabalhadores do SAMU deflagraram greve porque tiveram seus salários cortados pela metade. Retiraram deles a gratificação de R$ 840 que é repassado pelo governo federal para a FMS pagar aos servidores do SAMU”, declarou Anselmo.
Segundo ele, desde o dia 10 de março os servidores da Fundação Municipal de Saúde estão em greve. “Eles estão parando por etapa. A greve começou nos Caps (Centro de Atenção Psicossocial) depois passou para a Gevisa (Gerência de Vigilância Sanitária) e a gora o SAMU”, afirmou.
Os servidores ficaram revoltados e colocaram uma tenda na frente da saída das ambulâncias, porque, segundo eles, a direção do SAMU estava colocando técnicos que não fazem parte do SAMU para trabalhar, por isso eles fizeram um paredão e colocaram uma tenda na frente do Serviço.   
Os grevistas também aplaudem de forma irônica os técnicos que estão saindo para trabalhar e os chamam de covardes. O motorista José Carlos, disse que cortaram dele, neste mês, R$ 1.350 da produtividade e da substituição, que são os plantões extras.
O condutor de ambulância, Roberto Luís Barbosa disse que recebeu, neste mês, apenas R$ 914, quando deveria ganhar R$ 2.500. “O poder público está nos roubando, eles tiram dinheiro da gente e nem explicam”, declarou.
A técnica de enfermagem Sandra Leão disse que cortaram até o vale transporte. “Sou desde o início do SAMU e por mês só estou ganhando R$ 2.300, e agora recebemos apenas R$ 914". Alguns servidores como a Iara Brito disseram que seu contracheque chegou com apenas R$ 704, quando deveria receber R$ 3.200. “Tiraram sem nos avisar os plantões extras e a produtividade, como é que vou sobreviver com a minha família cm esse salário?”, indagou. Efrém Ribeiro | MN

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