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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Agespisa em processo de extinção vai demitir 650 servidores

Editado por ParnaíbapontoCom | 
A Agespisa está em processo de transição para extinguir a empresa. A Aegea já está atuando e o Instituto das Águas do Piauí, que atualmente controla a Agespisa, iniciou um programa de desligamento voluntário dos servidores que prevê o afastamento de pelo menos a metade deles do quadro de pessoal. A expectativa é que até o final de junho a Aegea Saneamento esteja controlando totalmente a Agespisa.
A equipe da Aegea está concluindo o estudo necessário para a contratação mais rápida e emergencial visando a garantir o abastecimento de água no segundo semestre, quando é comum a precariedade no fornecimento de água. “Eles estão fechando os detalhes para manter o sistema em operação. A transição está em andamento e será consolidada. O Instituto vai fiscalizar e monitorar as operações da Aegea”, informou Francisco Costa, presidente do Instituto de Águas do Piauí.
Ele informou que a Aegea já tem as informações mínimas necessárias que a empresa precisava. A Aegea já está fechando a programação e buscando entendimento com servidores. “A preocupação maior é evitar que esse momento de transição não cause nenhum tipo de prejuízo para o usuário na prestação de serviço. Se o processo fosse mais harmonioso, seria mais célere”, comentou Francisco Costa.
A transição está avançada e até o final de junho a Aegea vai estar verdadeiramente em operação. “O contrato está vigente e se tiver alguma medida que mude essa situação, é outro cenário”, frisou.
A Agespisa tem cerca de 1,3 mil servidores, sendo que quase 700 servidores estão em Teresina, e o restante no interior. A empresa anunciou um processo de demissão incentivada. Segundo Francisco Costa, pelo menos metade do quadro de pessoal está em idade de aposentadoria, que será incentivada. A partir daí, a empresa vai dimensionar o quadro para funcionar, porque a parte das equipes de campo, operacional, controle de pessoal, controle financeira,  comercial, pessoal das estações de tratamento de água e de esgoto, não sofre nenhuma interferência nesse momento.
“Tudo será feito na base do diálogo e com uma análise em conjunto com a Aegea, para fazermos tudo com cautelar e respeito aos servidores. Toda mudança gera impacto, mas partimos do princípio do diálogo com as categorias e isso vem sendo feito”, adiantou o presidente do instituto. - capital teresina
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Escritório Agespisa em Parnaíba

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