Edição Teodoro Neto |
Representantes de duas empresas paulistas apresentaram ao governador Wellington Dias, interesse na promoção de um
estudo para implantação, manutenção e operação do Porto de Luís Correia. A
empresa se propõe a investir R$ 690 mil para levantar a viabilidade técnica,
econômica e ambiental do projeto para torná-lo o primeiro porto brasileiro
especializado em transporte de gado-vivo.
“É a primeira proposta lógica para a região. Nas anteriores
tínhamos propostas que concorriam com outros portos, com a desvantagem de
termos um calado mais baixo. O que vimos aqui é real”, avaliou o governador
Wellington Dias.
Os estudos devem se estender por 4 meses e ficarão a cargo
da DTA Engenharia (especializada em engenharia portuária e ambiental) e a CNAGA
(especialista em gestão/operação de portos). O presidente da DTA, João Acácio
Gomes, explicou que o transporte de bovinos vivo é uma tendência mundial, capaz
de agregar mais valor ao produto do exportador. Países islâmicos são os
principais compradores.
“Lá o gado tem um valor diferenciado pela forma de processar
e matar. Isso agrega 40% em cima do calor que a gente vende aqui. A câmara
árabe em São Paulo vai comprar cinco milhões de cabeças de gado em 2018. É uma
oportunidade singular para aproveitar o porto de Luís Correia”, explicou o empresário
que também é engenheiro.
Com o porto, os empresários apostam que o Piauí se tornaria
referência para os pecuaristas na exportação de carne atraindo demanda de
vários estados brasileiros. A estrutura permitiria também atracar navios
roll-on/roll-off, que transportam veículos e outras mercadorias.
“A proposta de estudo será apresentada ao Conselho Gestor de
PPP’s. Se aprovada, a iniciativa privada inicia os investimentos e em 4 meses
teremos pronto o estudo de Viabilidade Técnico-Econômico-Financeiro e Ambiental
e depois disso teremos uma proposta factível para licitação”, esclareceu
Viviane Moura, superintendente da Suparc. Informações Ccom
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