Edição Teodoro Neto |
A Controladoria-Geral da União (GGU) constatou, através de
uma auditoria realizada no programa Bolsa-Família, que há quase 350 mil
cadastros no benefício com fortes indícios de fraudes na declaração de renda no
momento do cadastro. No Piauí, 8.600 pessoas se encontram na situação.
A CGU também aponta que o governo gastou R$ 1,3 bilhões com
o pagamento indevido aos fraudadores, durante um período de dois anos. A
Controladoria informou que caso a irregularidade comprovada haverá “sanções
legais, tais como devolução de valor e impossibilidade de retornar ao Programa
por um ano”.
Segundo o G1 a auditoria constatou também que existe funcionários
público recebendo o benefício. Famílias com casa própria e carro de luxo também
foram identificadas no cadastro. No Piauí, o número de cadastros com acusações
de fraudes chega a 8.663.
O Bolsa Família foi criado em 2003 para atender famílias em
condições de extrema pobreza. Tem direito ao benefício a família que tem renda
de até R$ 170 por pessoa. Algumas famílias apontadas na fiscalização da CGU
tinham renda de mais de R$ 1.900 por pessoa.
O governo afirmou que entre outubro de 2016 e a semana passada,
cancelou quatro milhões e 700 mil pagamentos e que os iniciou a cobrança dos
casos mais absurdos identificados pelo Ministério do Desenvolvimento Social
(3.200 famílias irregulares).
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