Informações Cidadeverde.com
Edição Teodoro Neto/PpC
Os trabalhadores em educação da rede estadual do Piauí podem
deflagrar greve a qualquer momento. A categoria aprovou por unanimidade, em
assembleia geral realizada na manhã dessa quarta-feira 31, “estado de
greve”. A reunião aconteceu no clube do
Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte).
O estado de greve da categoria foi aprovado porque os
trabalhadores em educação consideram “como um descaso o que o governo vem
fazendo com os servidores públicos”. Os professores afirmam que desde novembro
do ano passado tentam uma audiência com o governador Wellington Dias.
A reunião com o executivo estadual seria para discutir um
reajuste para os trabalhadores em educação.
“Em nenhum momento a direção do Sinte-Piauí foi chamada para qualquer
reunião junto ao governo ou seus secretários. Os trabalhadores já conhecem e
não vão aceitar desculpas esfarrapadas sobre o reajuste dos servidores”,
enfatizou Paulina Almeida, presidente do Sinte-PI.
“Tudo isso provocou a indignação de todos os segmentos da
educação básica, fazendo então a categoria optar pelo último recurso de luta
dos trabalhadores, a greve”, acrescenta o Sinte.
No próximo dia 19 de fevereiro, às 8h00, no Clube do Sinte, a
categoria fará uma nova assembleia geral para
aprovar ou não a greve por tempo indeterminado.
Reajustes
O secretário estadual da Fazenda, Rafael Fonteles, ressaltou que só
haverá reajuste para servidores públicos quando o gasto com pessoal ficar
abaixo do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Será um ano com as mesmas dificuldades dos anos
anteriores. O que afastamos é o risco de atraso nos salários. Se atender todas
as demandas que chegam das categorias, a conta não fecha. Então, o governador
vai sentar com as categorias. Enquanto o Estado estiver acima do limite
prudencial de gastos com pessoal é proibido por lei dar qualquer reajuste. A
negociação pode até ser feita agora, mas a implementação só quando o Estado
ficar abaixo do limite prudencial", alerta o gestor.
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