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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Má qualidade da água e desabastecimento tem causado prejuízos aos empresários e afastado turistas do litoral-PI

Edição Parnaíbapontocom
A falta de água potável no litoral do Piauí é um problema crônico, principalmente no verão. Quem mais sofre é a população e também empresários da rede hoteleira do litoral do Piauí. O gerente do BobZ Boutique Resot, Antônio Tadeu, relatou as dificuldades que o hotel enfrenta no período do verão. Segundo ele, os poços secam e é preciso comprar água vinda de Parnaíba. Tadeu informou que o grupo já chegou a gastar R$ 50 mil no trimestre com carro-pipa.
“O hotel aqui precisa de água de qualidade, nós só temos porque construímos poços e tratamos a água para os nossos hóspedes. Quando a água não está boa, nós gastamos mais de R$ 50 mil no trimestre, para pegar água de carro-pipa para poder usar. Quando chega em agosto aqui, os poços secam e temos que comprar água para os nossos hóspedes usarem e o hotel funcionar. Já cobramos da prefeitura, mas nada foi feito”, relata Tadeu.
Ele afirmou ainda que o abastecimento de água na região da Barrinha é precário e não tem água de qualidade. Não serve nem pra banhar, pois tem cheiro forte e cor de ferrugem.
“A água da Barrinha que vai para Barra Grande não presta para fazer nada, porque a água não é boa. Tem gosto e cor de ferrugem. Quem vai beber aquela água? O abastecimento de água aqui para nós é muito precário. Não tem água de qualidade. Á água que era para vir até hoje não chegou. Começaram essa obra, tem uma parte na Barrinha, perto da igreja e outra da Barra Grande até a ponte. Eles começaram e não terminaram e ainda deixaram a estrada horrível para o tráfego de veículos. Foram embora dizendo que iam voltar, mas até agora nada”, comenta. 
Tadeu disse que os empresários querem investir, mas não tem água de qualidade e que todas as pousadas da Barra Grande usam carro-pipa no verão. Segundo ele a reivindicação é antiga, e que todos estão cansados de cobrar.
“Os canos estão ressecando, tudo jogado nas margens da estrada. Ninguém faz nada”, finaliza.
Procurado pela reportagem do 180, o prefeito de Cajueiro da Praia, Givaldo, afirmou que reconhece que o abastecimento feito através da Agespisa é de péssima qualidade. "Eu fiz questão de frisar que a gente poderia pagar, desde que a água fosse de boa qualidade. A água é isenta de pagamento e só serve para regar planta", disse o gestor. As informações são do 180Graus 



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