Edição Parnaíbapontocom
Foto, Adcesp |
A avaliação dos docentes é que as negociações do governo avançaram após as mobilizações. A estratégia da categoria é suspender a greve como condição para o cumprimento do calendário de respostas por parte do governo.
O governo apresentou uma contraproposta, onde consta abertura de discussão para pontos importantes como a nomeação dos classificados no último concurso, realização de novo concurso público e sinalização de reposição das perdas salariais.
O professor de Gisvaldo Oliveira, de Floriano, avaliou a greve como positiva. "Fomos vitoriosos. Encerrar a greve não é acabar a luta. Vamos garantir um calendário de mobilizações para o cumprimento desse acordo", afirmou.
A professora Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP, lembrou que o campo de negociação com o governo só foi aberto após o movimento da comunidade universitária. "Enviamos uma série de ofícios solicitando reuniões. Nenhuma audiência foi agendada. Se não fosse o movimento, o governo não teria nos recebido", disse.
Na assembleia os professores aprovaram carta de repúdio à criminalização do movimentos dos estudantes da universidade que ocupam a reitoria desde o mês de março. A gestão da prefeitura universitária registrou um boletim de ocorrência contra os estudantes.
Relembre o caso
A última assembleia dos professores foi realizada dia 03 de abril e avaliou ausência de resposta do governo. Os professores, que estavam de greve desde 18 de março, mantiveram o movimento paredista em votação e deliberaram uma marcha em defesa da universidade que resultou em avanços nas negociações com os governos após o dia 10.
Uma nova reunião com com o secretário de governo, Osmar Júnior, foi realizada após a Marcha ao Palácio de Karnak. As deliberações foram reforçadas com a audiência de conciliação convocada pelo Tribunal de Justiça no dia 12, com o desembargador Ricardo Gentil.
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