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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

PMs envolvidos no sumiço do dinheiro de assalto a banco são expulsos pela Corporação

TERESINA 
Dinheiro que seria roubado do banco foi apreendido, mas parte dele sumiu — Foto: Divulgação/Polícia Militar

O Conselho de Disciplina da Polícia Militar decidiu expulsar os dois policiais investigados no sumiço de R$ 300 mil, que haviam sido recuperados de um assalto a uma agência do Banco do Nordeste em Teresina, no ano de 2017. Os militares identificados como cabo Wanderley Rodrigues da Silva e soldado Erasmo de Morais Furtado chegaram a ser presos e foram absolvidos no processo criminal por falta de provas.
Segundo o comandante geral da Polícia Militar, coronel Lindomar Castilho, os policiais faltaram com disciplina, desobedecendo ao Estatuto da PM e o Regulamento de Disciplina do corporação. O processo administrativo corre separadamente do criminal.
"O Conselho, analisando a conduta dos policiais na ocorrência, entendeu que ela não se ajusta a ética de um policial militar. Provas e testemunhas do caso foram ouvidas. Já assinei inclusive a expulsão deles, agora os policiais têm um prazo de 10 dias para recorrer e depois a decisão será publicada no Diário Oficial", informou.
Os policiais estavam lotados nos 8º Batalhão e 17º Batalhão. Com a decisão, eles devem entregar os uniformes, armas e identidades militares.

Entenda o caso
O cabo Vanderlei Rodrigues da Silva e o soldado Erasmo Furtado foram presos cautelarmente, em dezembro de 2017, depois que R$ 300 mil, que haviam sido recuperados de um assalto a uma agência do Banco do Nordeste em Teresina, desapareceram.
Na época, a dupla havia abortado um assalto em uma agência bancária e em seguida, uma pessoas foi presa e R$ 600 mil foram recuperados, sendo que R$ 304 mil sumiram antes de serem entregues à Polícia Civil e nunca foram encontrados.
Imagens de câmeras de segurança cedidas pela Polícia Civil mostram o momento em que os policiais militares deixam o banco do Nordeste com duas caixas de dinheiro.
Segundo a Polícia Civil, o procedimento mais correto seria levar todo o valor apreendido imediatamente ao local onde a investigação aconteceria, a sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). O percurso seria de 15 minutos, mas os militares chegaram ao local cerca de 1h30 depois da retirada do valor do banco. Da Redação com informações do G1 Piauí 


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