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domingo, 7 de junho de 2020

Médica Renata Beltrão deixa claro, que não se afastou do enfrentamento a pandemia em Parnaíba

Depois de muita repercussão em grupos  de conversas nas redes sociais, sobre o desligamento da médica infectologista Renata Beltrão (foto acima) da equipe do Hospital de Campanha em Parnaíba, no combate ao novo Coronavírus, nossa equipe de reportagem entrou em contato com a médica para esclarecer tal fato. A médica foi bem direta na resposta, devido ao desgaste muito grande em cima dessa notícia que não é verdadeira, Dra.Renata afirmou a nossa equipe que já estava incomodando ela esse assunto, porque até sua família estava sendo atingida pela notícia falsa.
A notícia ganhou força maior porque um canal de TV local divulgou o desligamento da médica, uma vez que isso nunca aconteceu, trazendo um desespero a sociedade parnaibana. A médica informou que foi  afastada, porque é funcionária concursada do município de Parnaíba e hoje o Hospital de Campanha em Parnaíba, o Nossa Senhora de Fátima, é administrado por uma empresa (PRAXIS), e que para servir a está empresa no Hospital Nossa Senhora de Fátima, teve que se afastar do município  e  ser emprestada do município para a (PRAXIS) e  esclareceu: "é necessário meu afastamento da prefeitura para assim poder atuar no Hospital de Campanha, e deixo aqui registrado que mesmo se um dia eu fosse afastada por motivo de força maior eu jamais abandonaria o enfrentamento ao covid-19 em Parnaíba, independente de qualquer coisa sou médica e meu dever é servir a população". 
Para a infectologista o pico da pandemia em  Parnaíba acontecerá daqui a uns 14 dias, em seguida teremos um período normal de manutenção e depois a queda natural do pico.
Segundo a médica, o aumento de casos diário em Parnaíba já era esperado. "É natural esse aumento. Se uma pessoa se contamina na sua casa, é natural que haja mais contaminações e futuramente esteja na estatística do município", disse a infectologista.
Para a Dra Renata teremos uma trégua após o pico, porém  somente será possível levar uma vida totalmente normal depois de uma imunização ou seja a vacina, o que de acordo com a médica não estará disponível nesse ano.
A médica acredita que se um paciente infectado pelo vírus for identificado cedo ou seja nos primeiros sintomas, existe 100% de cura. "O problema é que muitas das vezes esse paciente chega já com estado grave ou com alguma doença crônica e fica complicado a recuperação desse  paciente", finalizou a Dra Renata. Da Redação com informações do Folha da Região 

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