O Governo do Estado, em um esforço contínuo, baseado em
fatos científicos e em especificações epidemiológicas, elaborou um calendário
para dar seguimento à reabertura econômica e social no Piauí. Apesar disso,
alguns municípios piauienses adiantaram o processo de flexibilização, criando
um calendário próprio para a reabertura de diversos setores, o que implica em
risco à segurança da população e em um possível retorno do aumento de número de
casos. Dessa forma, devem se responsabilizar pelas consequências das medidas,
já que alguns comportamentos, por parte da sociedade, podem gerar um avanço da
doença.
Piauí faz alerta a processo de flexibilização em cidades (Divulgação) |
O Comitê Pro Piauí, que coordena a retomada das atividades
econômicas, definiu estratégias de saúde e segurança que estão sendo seguidas
por empresários de todos os setores flexibilizados com um único objetivo, a
saúde do povo piauiense, observando-se a propagação da doença e a capacidade de
suporte do sistema de saúde.
Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico,
Igor Neri, desde o lançamento do Pro Piauí, quando foi apresentado pelo
governador Wellington Dias, havia uma ideia diferente dos outros estados
brasileiros, um Plano de Retomada Organizada.
“Na verdade, um pacto feito com o
setor empresarial para tentar minimizar os danos causados pela crise provocada
pelo novo coronavírus. Fizemos diálogos ao longo de meses, separadamente com cada
setor e com a equipe epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi),
Vigilância Sanitária, Seplan, Segov e SDE mostrando a necessidade dos
empresários aderirem a esse plano. Precisávamos esperar o momento certo para a
reabertura, estudando o número de casos, de óbitos e de leitos, para que quando
houvesse uma diminuição dos números, um achatamento na curva, fôssemos voltando
de forma organizada e com responsabilidade”, afirmou o gestor.
Meio Norte
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