A mãe e a bisavó do bebê Manoel Arthur Sousa Vieira, de 11 meses, apresentaram na tarde desta segunda-feira, 4, o laudo do IML que atesta que a criança morreu de causa indeterminada. As duas falaram com a imprensa em frente ao IML e negaram que a criança tenha morrido por maus-tratos e que a causa da morte seria por engasgamento. Informações Cidadeverde.com
Fotos: Renato Andrade/Cidadeverde.com |
A mãe, uma adolescente de 16 anos, disse que vai ingressar com ação judicial contra o médico do hospital por informação caluniosa. A adolescente informou que entre 18h e 19h de ontem deu entrada no hospital com o filho vivo e por volta das 24h foi informada pela equipe médica que poderia ir embora.
"Ficamos lá até 12h e os médicos disseram pra ir pra casa pois não tinha mais o que resolver, pois meu filho estava morto”, disse a adolescente.
A mãe disse que foi pra casa e foi surpreendida com a informação de que teria abandonado o filho. "Estou sendo ameaçada de morte por informação mentirosa dadas pelo médico. Eu não abandonei meu filho”, afirmou.
A jovem disse ainda que a criança estava com todas as vacinas em dia e apresentou os documentos. “Está todo mundo me ameaçando”, diz a mãe da criança morta.
"Meu filho estava respirando. Ele estava gripado faz dias e acho que ele estava tentando tirar o catarro e se engasgou”, relatou a mãe do menino.
Segurando o laudo na mão, a bisavó Jane Fernandes reagiu as acusações de que seu bisneto estava sendo maltratado.
"O médico mentiu porque nós não abandonamos o menino e ele não estava espancado. Eles disseram que a mãe tinha maltratado a criança. Ele (o médico) mentiu, nos já falamos na Polícia e tem o laudo para comprovar que a causa da morte é indeterminada e não tem nenhuma agressão”.
Sobre a informação de que nas partes íntimas do bebê tinha restos de alimentos, a bisavó confirmou e disse que foi quando ele estava comendo e brincando com outra criança.
"Eu perguntei: doutor qual é a causa da morte, ele disse: provavelmente foi um engasgamento, mas eu vou fazer exame porque acharam pão e presunto na fralda. Só que eu justifiquei informando que foi a outra criança que colocou no bumbum, numa travessura de criança. Mas eu disse, mande fazer exame que quero saber a causa da morte”.
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