Quatro pessoas são investigadas por suspeita de cometerem fraudes para ficar com benefícios de salário-maternidade para trabalhadoras rurais. Três delas, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Água Branca, foram presos. As fraudes causaram um prejuízo de aproximadamente R$ 1,2 milhão ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A operação policial foi batizada "Falsa Campesina". Segundo a Polícia Federal, quatro pessoas são investigadas: um servidor aposentado do INSS e três dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Os três dirigentes do sindicato foram presas em Água Branca e foram afastados de suas funções no sindicato por determinação da Justiça de Teresina. Os policiais fizeram ainda buscas em três endereços.
O servidor aposentado do INSS não teve a prisão determinada pela Justiça. Os policiais buscam mais provas da participação dele no crime para pedir a prisão.
Segundo a PF, os quatro investigados teriam forjado documentos e etapas dos processos administrativos de concessão de benefícios a mulheres que não eram de fato trabalhadoras rurais. A investigação identificou 373 benefícios fraudados pelo grupo, gerando o prejuízo de mais de R$ 1,2 milhão.
Os investigados tiveram suas contas bloqueadas e foram proibidos de frequentar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Eles podem responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa, passiva, falsidade ideológica e estelionato majorado. Informações G1 Piauí
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