Duas mulheres e quatro homens foram presos nesta terça-feira, 17, em Parnaíba, no litoral do Piauí, suspeitos de esconder em suas contas dinheiro fruto de um assalto milionário ocorrido em São Paulo em agosto de 2022. Além deles, outras 31 pessoas foram presas em São Paulo e Santa Catarina, suspeitas do mesmo crime.
Ao todo, os policiais que participaram da Operação Teia cumpriram 64 mandados judiciais em São Paulo, Santa Catarina e Piauí. 36 pessoas foram presas nesta terça-feira, 17, suspeitas de receber os valores roubados: 30 em São Paulo, 5 no Piauí e 1 em Santa Catarina.
O roubo aconteceu em agosto de 2022, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo. Um grupo de assaltantes invadiu a sede de uma holding imobiliária, rendeu os funcionários do setor financeiro e obrigou que transferissem cerca de R$ 14 milhões para contas controladas por eles.
Em seguida, o dinheiro foi espalhado para outras contas bancárias pelo país. Segundo o delegado Rogério Tomaz, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo, 88 transferências foram feitas para esconder o dinheiro roubado.
Em operações anteriores, sete desses assaltantes foram presos. A investigação continua para localizar e prender outras pessoas identificadas como membros do grupo.
Ainda segundo o delegado, algumas das pessoas suspeitas de receber o dinheiro são ligadas a facções criminosas, mas o crime não teria sido orquestrado por membros de facções.
"Com as prisões dessas pessoas que estão na 'ponta', vamos chegar à informação sobre como eles foram aliciados [para receber esses dinheiros nas suas contas]", disse o delegado.
Segundo o delegado Filipe Bonavides, responsável pelas prisões
feitas no Piauí, as cinco pessoas presas receberam mais de R$ 500 mil em suas
contas. Elas foram encaminhadas para a Central de Flagrantes de Parnaíba. Do G1 Piauí
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