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terça-feira, 5 de setembro de 2023

Operação 'Prodígio': conheça os rostos e nomes por trás da fraude bancária de R$ 19 milhões

A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí, por meio da Superintendência de Operações Integradas - SOI, e Diretorias de Inteligência da SSP-PI e PC-PI, deflagrou a "Operação Prodígio" nas cidades de Teresina, Floriano, Amarante e Nazaré do Piauí. A ação envolveu 25 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão temporária.


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A investigação, que durou mais de um ano, revelou um esquema de fraude bancária que causou prejuízo de R$ 19 milhões a uma instituição financeira, dos quais R$ 6 milhões estavam relacionados a contas bancárias no Piauí. O esquema consistia em cooptar pessoas para abrir contas bancárias com informações falsas, como profissão e renda, para aumentar o limite de crédito. Posteriormente, a associação criminosa simulava transações bancárias para dar aparência de legalidade às contas.


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Para retirar o dinheiro das contas, a associação criminosa usava empresas fantasmas e diversos meios de pagamento, como cartões de crédito e boletos bancários, envolvendo várias instituições financeiras para dificultar a investigação policial.

Alguns dos suspeitos, com idades entre 19 e 21 anos, se passavam por médicos, engenheiros e jogadores de futebol profissionais, apresentando informações falsas ao banco para obter crédito elevado. A investigação foi iniciada após uma denúncia do banco, que detectou as fraudes.

“O nome da operação ‘Prodígio’ faz referência ao fato de que alguns dos investigados, bastante jovens, com idade entre 19 e 21 anos, se apresentavam ao banco como médicos, até mesmo já com residência médica concluída. Algo bastante improvável. Outros apresentavam-se como engenheiros, com a mesma idade”, informou ao Diretor de Inteligência da SSP-PI, Anchiêta Nery.

Veja quem são os envolvidos:







A esposa de um dos investigados, Ângela Terto, tomou a decisão de denunciar o esquema após ser vítima de violência doméstica. O líder do grupo, Anderson Ranchel, iniciou o golpe usando sua esposa e depois recrutou mais pessoas para participarem da fraude. O esquema não envolveu invasões a sistemas ou acesso a bases de dados, mas sim manipulações para enganar os algoritmos de crédito do banco. Empresas fantasmas foram criadas para movimentar o dinheiro obtido ilegalmente.

Esta é apenas a primeira fase da operação, que envolveu 30 réus primários. A investigação é nacional e ocorreu em mais de 15 estados do Brasil, e a polícia do Piauí está compartilhando provas com outras jurisdições para futuras investigações. Do 180Graus

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