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quinta-feira, 15 de maio de 2025

"Perigosa", foragida da Operação Faixa Rosa, é presa durante ação da polícia

Uma mulher identificada pelas iniciais A. R. R. dos S., conhecida como “Perigosa” é apontada como integrante de uma organização criminosa, foi presa na manhã desta quarta-feira, 15, durante uma ação de remoção de pichações realizada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), no bairro Torquato Neto, zona Sul de Teresina.

“Perigosa” é apontada como integrante de uma organização criminosa

"Perigosa" estava foragida da Operação Faixa Rosa, deflagrada no dia 30 de abril e voltada ao combate à atuação de mulheres ligadas a facções criminosas na capital e municípios do entorno.

Durante a ação, os policiais também prenderam A. J. B. dos S., companheiro da foragida. Com ele, foi apreendido um aparelho celular com restrição por roubo ou furto.

De acordo com a Polícia Civil, o casal havia invadido um apartamento no conjunto Torquato Neto, o que configura tentativa de ocupação irregular por membros de facções criminosas. Ambos foram encaminhados à sede do Draco, onde estão sendo adotadas as providências legais cabíveis.

Segundo o Draco, a operação integra o programa Pacto Pela Ordem, estratégia da Secretaria de Segurança Pública que visa reforçar a presença do Estado em áreas vulneráveis, com foco na repressão qualificada ao crime organizado e na garantia do direito à segurança da população.

Operação Faixa Rosa

A foragida capturada nesta quarta-feira era um dos alvos da Operação Faixa Rosa, deflagrada pelo Draco no dia 30 de abril em oito bairros de Teresina, além dos municípios de Timon (MA), Demerval Lobão e Nazária.

A operação mirou mulheres ligadas a uma facção criminosa com atuação no Piauí. Uma das investigadas é a blogueira Ana Azevedo, que morava no Grande Dirceu e foi expulsa por membros da organização. Após ameaças, Ana deixou Teresina, mas retornou à capital.

Ana Azevedo presa na "Operação Faixa Rosa/Reprodução cidadeverde

As investigações apontam que Ana Azevedo utilizava suas redes sociais para recrutar novos integrantes para o grupo criminoso. Ela também é suspeita de envolvimento em sessões de tortura e em julgamentos promovidos pelo chamado “tribunal do crime”, responsável por sentenciar pessoas à morte.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), a Faixa Rosa é resultado de desdobramentos da Operação Draco 198, deflagrada em março deste ano. Na ocasião, foi apreendido um aparelho celular vinculado a uma tia de um dos líderes da facção, que também atuava no núcleo feminino da organização. Cidadeverde.com

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