Em uma ação inovadora e transformadora, o Poder Judiciário do Piauí destinou R$ 407.331,23 para entidades sociais de Parnaíba e Ilha Grande. Os recursos, provenientes de transações penais, serão utilizados em projetos que promovem o bem-estar coletivo e a inclusão social.
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Recursos, provenientes de transações penais, serão utilizados em projetos que promovem o bem-estar coletivo e a inclusão social/Reprodução |
A solenidade de entrega simbólica dos alvarás judiciais ocorreu na manhã dessa segunda-feira, 9, na sede do Juizado Especial de Parnaíba, presidida pelo juiz titular da unidade, Dr. Max Paulo Soares de Alcântara e pelo representante do Ministério Público estadual, Dr. Edilvo Augusto de Oliveira Santana.
Seis entidades foram selecionadas para receber os recursos, que serão utilizados em projetos que atendem públicos em situação de vulnerabilidade.
A iniciativa é um exemplo de como a justiça pode ser transformada em solidariedade e compromisso com a comunidade. Os projetos selecionados abrangem áreas como saúde, educação, inclusão e assistência social, e terão um impacto significativo na vida das pessoas atendidas.
Com a liberação dos recursos, as entidades iniciam o prazo para execução e posterior prestação de contas, garantindo que cada centavo cumpra seu papel social. A destinação desses recursos será rigorosamente monitorada, assegurando que os projetos sejam executados de forma eficaz e transparente.
Entidades beneficiadas
1. Casa das Samaritanas - Casa da Dignidade (R$ 50.759,00)
2. Associação Terra da Promessa - TecSocial (R$ 52.320,09)
3. Comunidade Kolping Parnaíba - Inova Kolping (R$ 64.340,62)
4. Obras Sociais Luz da Esperança - PASEB (R$ 100.000,00)
5. APAE de Ilha Grande - Vem, tu és importante (R$ 96.695,19)
6. Cáritas Diocesana de Parnaíba - Fortalecer para Reintegrar (R$ 40.215,07)
Durante o encontro, os representantes das entidades tiveram espaço para apresentar a origem, os objetivos e os impactos sociais de seus respectivos projetos, todos voltados ao atendimento de públicos em situação de vulnerabilidade.
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Recursos, provenientes de transações penais, serão utilizados em projetos que promovem o bem-estar coletivo e a inclusão social/Reprodução |
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Recursos, provenientes de transações penais, serão utilizados em projetos que promovem o bem-estar coletivo e a inclusão social/Reprodução |
A iniciativa é um exemplo de como a justiça pode ser transformada em solidariedade e compromisso com a comunidade. O juiz titular, Dr. Max Paulo Soares de Alcântara, destacou o caráter transformador da iniciativa: “Os valores agora entregues são frutos de acordos judiciais que, em vez de privarem da liberdade os autores de infrações, são revertidos em ações concretas de promoção do bem comum. É a aplicação viva da Lei 9.099/95, que permite ao poder público converter condutas contrárias à coletividade em gestos de amparo e inclusão aos mais vulneráveis. Aqui vemos o melhor do ser humano: a possibilidade de doar àqueles que mais precisam”, declarou o juiz Max Paulo.
Já o promotor Edilvo Augusto de Oliveira Santana parabenizou as entidades contempladas pelo reconhecimento do poder público ao seu esforço dedicado.
“Este ato simboliza o reconhecimento do poder público ao esforço silencioso e dedicado de instituições que diariamente promovem dignidade às populações mais carentes de Parnaíba e Ilha Grande”, afirmou. Com informações do Portal Infocopiauí
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