A Polícia Federal e a Justiça
Eleitoral serão acionadas para investigar a divulgação de uma falsa pesquisa
eleitoral, sem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e sem as demais
exigências obrigatórias, distribuída nas ruas de Água Branca nos últimos dias.
O folheto com a pesquisa falsa está sendo jogado debaixo das portas dos
moradores, durante a madrugada.
A pesquisa está sendo distribuída
em uma folha de papel comum, sem o registro do TSE, sem o nome do Instituto de
Pesquisa, nem margem de erro, sem data de realização e sem o nível de
segurança. Todos os dados são obrigatórios, de acordo com a Lei Eleitoral.
A falsa pesquisa destoa totalmente
das pesquisas registradas no TSE e divulgadas até aqui. Enquanto outras
pesquisas, já devidamente registradas e legais que foram divulgadas dão ampla
vantagem para Jonas Moura, a pesquisa sem registro e divulgada anonimamente
apresenta vantagem para a candidata Margareth Pimentel.
Os advogados da coligação “Água
Branca nas mãos do povo”, assim que tomaram conhecimento da falsa pesquisa, já
começaram a trabalhar para acionar o Ministério Público Eleitoral e a Polícia
Federal para investigação do caso. Segundo Welder de Sousa Melo, advogado da
Coligação “Água Branca nas mãos do povo”, "A Polícia Federal deve
investigar o caso para identificar a autoria do crime e punir os
responsáveis", pontuou.
A divulgação de pesquisa
fraudulenta, segundo o artigo 33 da Lei das Eleições, sujeita os responsáveis à
multa que pode ir de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00. Além da multa, o crime
também é punível com detenção de seis meses a um ano.
A falsa pesquisa destoa totalmente das pesquisas registradas no TSE. Enquanto outras pesquisas, já devidamente registradas e legais que foram divulgadas dão ampla vantagem para Jonas Moura, a pesquisa sem registro e divulgada anonimamente apresenta vantagem para a candidata Margareth Pimentel
Edição: ParnaibapontoCom
Fonte: Capital Teresina
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