Edição Aline Figueiredo |
Em uma entrevista coletiva, às 11h desta segunda-feira (10),
na sede da Secretaria de Segurança, em Teresina, foi feito um balanço das
principais ocorrências durante a aplicação da prova do concurso da Polícia
Militar do Piauí, que aconteceu ontem no campus da Uespi, no bairro Pirajá, na
zona Norte da capital.
A PM confirmou que 16 pessoas foram presas pelo Grupo de
Repressão ao Crime Organizado, (Greco) tentando fraudar a prova, inclusive uma
jovem que estava com um chip no sutiã, localizado graças ao detector de metal
instalado na entrada do local de aplicação da prova. Ela e mais 15 foram
detidos e vão responder por tentativa de fraude.
O comandante-geral da PM, Coronel Carlos Augusto, falou que
dos 16 candidatos detidos, 15 eram de outros estados. A posse de celular foi a
principal causa das prisões “Teve uma jovem que foi encaminhada porque portava
um chip dentro do sutiã; o detector de metal acusou. Nós ficamos durante o
período da prova fiscalizando os banheiros”, lembrou o comandante, que vai
reunir a organização do concurso, a cargo do Núcleo de Promoções e Eventos da
Universidade Estadual do Piauí (Nucepe) para estabelecer as medidas de
segurança para as próximas fases do concurso.
“A prova ocorreu dentro do que esperávamos. Fizemos uma
fiscalização muito forte de segurança, que ocorreu em todos os locais de prova.
Foram mais de 1 mil policiais a disposição do Nucepe para que as pessoas
pudessem passar por detectores de mental e revistas quando fosse acusado,
dentro da necessidade de alguma atitude suspeita.
Decidimos que a aplicação das provas seria apenas em
Teresina para facilitar a fiscalização e também para honrar inclusive com as
pessoas que se dedicam, estudam e que buscam a carreira militar. Vamos agora
buscar junto com a organização do Nucepe o calendário anterior para vermos se
podemos avançar em algumas partes. Acelerar essas fases após a correção das
provas Gostaria muito de iniciar o curso de formação ainda neste ano”
acrescentou o coronel.
Fonte:Piauihoje