Edição Teodoro Neto |
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Imagem ilustrativa | Web |
Em Teresina a média registrada é de 30% na umidade relativa
do ar, configurando estado de atenção, e no interior do estado o índice beira
os 13%, a situação de emergência. A baixa umidade preocupa principalmente pelo
aumento no índice de queimadas, assim como de problemas respiratórios. Segundo
o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em julho foram 643 focos de
incêndio em todo o Piauí.
Somente em 15 dias do mês de Agosto já são 630 focos de
incêndio. “Em média, por dia, nós estamos atendendo oito ocorrências de focos
de incêndio em vegetação e terrenos baldios”, comentou o tenente Lima, do Corpo
de Bombeiros. Há a chance de aumento nos próximos meses. “Com a chegada do
período a tendência é chegar de 10 a 12 ocorrências por dia, e isso no mês de
setembro”, relatou o tenente.
De acordo com a meteorologista Sonia Feitosa o estado
atravessa um período de baixa umidade, sobre o qual a população deve estar
atenta. “Está generalizada a baixa umidade em todo o Piauí, mas mais
especificamente na região de Alvorada do Gurguéia, Bom Jesus, Caracol. É onde
os níveis de umidade estão muito baixos e onde se requer mais atenção”,
relatou.
O especialista em ouvido, nariz e garganta, Thiago Luís
Araújo, atende mais pessoas durante o período por causa da redução da umidade
do ar. “A principal recomendação é aumentar bastante a ingestão de líquido e aí
vale todo tipo de líquido, seja água ou isotônico, água de coco, suco”,
recomenta o médico acrescentando que é preciso beber mesmo sem sede. Em média
são 30% mais pacientes que em outras épocas do ano por causa do tempo seco.
A falta de umidade afeta principalmente as pessoas na pele e
nas vias áreas. “Essa irritação na pele é que eu geralmente sinto. Eu estou com
o nariz seco porque quando a gente vem no ônibus e sente aquele vento que é
quente e abafado”, disse a diarista Fátima Rodrigues. Para estes casos a
recomendação é também a utilização de umidificadores de ar, assim como de
toalhas molhadas. Informações do G1PI