quarta-feira, 5 de junho de 2019

Suspeito de grilagem de terras recebeu ligações de delegados informando sobre mandado de prisão

Edição Parnaíbapontocom
Ligações obtidas com exclusividade pela TV Clube evidenciam vazamento de informações da Operação Terra Nullius a investigados. Segundo o promotor de Justiça Rômulo Cordão, do Ministério Público do Piauí, os delegados Eduardo Ferreira e Cassandra Moraes Sousa avisaram a Luís Nunes Neto, marido de Cassandra, que havia um mandado de prisão contra ele.
Segundo o promotor, a delegada Cassandra Moraes Sousa ligou para o marido por volta das 21h do dia anterior à Operação, 28 de maio, e informou a que havia mandado de prisão contra ele. Luís Neto falou que Eduardo [Ferreira, delegado regional] já havia entrado em contato com ele. Ao encerrar a conversa, ele pede para que ela não fale com ele pelo telefone que está usando. Confira:

Cassandra Moraes Sousa: “Alô. Alô tu ‘tá’ onde?”
Luís Neto: “Tô aqui. Tô aqui no coisa”.
Cassandra Moraes Sousa: “Aonde?”
Luís Neto: “No colégio, rapaz! O que foi?”
Cassandra Moraes Sousa: “Se acalma!”
Luís Neto: “O que foi?”
Cassandra Moraes Sousa: “Não sei, o Júnior me ligou dizendo que decretaram tua prisão, que ligaram pra ele, que decretaram tua prisão.”
Luís Neto: “P…C….”
Cassandra Moraes Sousa: “Eu vou atrás, eu vou…”
Luís Neto: “O menino me ligou ainda agora”
Cassandra Moraes Sousa: “Quem?”
Luís Neto: “O Eduardo me ligou ainda agora querendo falar comigo amanhã, mas quem foi que ligou pra ele? Peraí, não fale comigo pelo meu telefone não, calma.”
“Ficou evidenciado que horas antes da operação a esposa do senhor Luís Neto investigado, a delegada Cassandra [Moares Sousa] teve conhecimento dessa operação através de um outro policial e a partir dessa informação ele conseguiu fugir e não foi encontrado em seu endereço pela manhã quando foi deflagrada a operação. As evidências demonstram que foi o senhor Eduardo Ferreira, delegado regional de Parnaíba”, declarou o promotor de Justiça.
Ele conseguiu fugir antes da chegada da polícia e não foi preso quando a polícia chegou em sua residência, na Zona Leste de Teresina. A prisão seria realizada no dia 28 de maio. Na data, também na Operação Terra Nullius, um homem foi preso em Teresina.
Dois dias depois, o Tribunal de Justiça relaxou a prisão desse suspeito. Foi expedido também um contramandado em nome de Luís Neto, em vez disso, a Justiça determinou apenas medida cautelar para que ele não mantenha contato com as testemunhas de acusação do caso. Assim, os dois responderão em liberdade pelos possíveis crimes.
Influência na Polícia
Antes disso, em conversa com o advogado Apoena Machado, Luís Neto explica que é importante garantir, usando “politicagem”, que caso os crimes sejam denunciados, o delegado que ficar responsável, não deve arquivar o inquérito, não gerando indiciamento e nem encaminhando o caso ao Ministério Público.
“A primeira coisa é conseguir com politicagem que o delegado não denuncie, caso ele pegue o inquérito, se ele denunciar a gente por formação (inaudível) para o Ministério Público, aí complica, entendeu? Por isso que estou dizendo que a gente precisa que o delegado chegue à conclusão de que 'não, que esse pessoal não fez isso’, se ele não denunciar, aí o inquérito vai morrer aí. A não ser que o Ministério Público vá abrir outro procedimento. O delegado tem que concluir esse inquérito não denunciando ninguém”, diz Luís Neto no áudio.
Com os áudios e testemunhas, o MP informou que os crimes configurados são, pelo menos, organização criminosa, grilagem de terras e milícia armada.
Veja o que dizem os citados:
Luís Nunes Neto
O advogado Daniel Nogueira disse que seu cliente nega categoricamente qualquer envolvimento com as acusações que lhe são imputadas em especial o envolvimento com milícia armada uma vez que sequer possuiu arma em toda sua vida.
Apoena Machado
O advogado de Apoena Machado, Lucas Villa, informou que todas as providências tomadas por parte de Apoena se tratam de orientações como advogado a seu cliente, um empresário que é proprietário legal de terras no litoral. As ações inclusive de retirada de invasores das terras foram informadas ao juiz responsável, segundo Lucas Villa.
Ele diz ainda que está havendo uma criminalização da advocacia, com a colocação de Apoena como membro de uma organização criminosa, já que, segundo ele, todas as orientações de Apoena a seu cliente foram feitas com ações informadas à Justiça.
Villa destaca que as gravações de ligações telefônicas devem ser consideradas nulas, já que são sigilosas e não tiveram a devida autorização para sua obtenção. Ele disse que a defesa estava buscando obter cópias dos inquéritos e das gravações e não havia conseguido. Ele contesta o fato de o material ter sido disponibilizado à imprensa antes de à defesa dos investigados.
Ele questiona ainda o fato de o Ministério Público ter cumprido mandados de busca e apreensão nas residências de investigados, já que essa ação, segundo ele, é de responsabilidade da Polícia Civil. Assim como também a guarda dos bens apreendidos.
A defesa informou, por fim, que vai tomar as providências quanto à situação, inclusive quanto à nulidade das provas obtidas, segundo ele, de forma ilegal.
Cassandra Moraes Sousa
Não foi localizada para falar sobre o caso.
Eduardo ferreira
Não foi localizado para falar sobre o caso.
O Sindicato dos Delegados de Polícias Civil de Carreira do Piauí (Sindepol) emitiu nota sobre as suspeitas de vazamentos de informações sigilosas da investigação, que teria sido envolvimento de dois delegados da Polícia Civil do Piauí. Leia abaixo a íntegra da nota do Sindepol:

NOTA DE ESCLARECIMENTO À IMPRENSA

Teresina – PI, 04 de junho de 2019.

O SINDICATO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA CIVIL DE CARREIRA DO ESTADO DO PIAUÍ – SINDEPOL - PI, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no MF sob o CNPJ n.º: 00.625.914/0001-48, através de sua Assessoria Jurídica, prestar esclarecimentos a sociedade do Estado do Piauí, a respeito das notícias veiculadas na imprensa local, nos dias 04 e 05 de junho do corrente ano, a qual, em síntese,expõe áudios de conversas envolvendo dois interlocutores, casados entre si, vem, esclarecer ao público:

1. Inicialmente, cabe esclarecer a sociedade que nos últimos dias a Delegada Cassandra de Moraes Souza, juntamente com o Delegado Eduardo Ferreira, foram expostos, de forma desnecessária, na imprensa local pela suspeita de vazar a informação da expedição de um Mandado de Prisão.

2. Esclarece que a Delegada Cassandra de Moraes Souza, não é lotada na Comarca de Luís Correia – PI, nem na Comarca de Parnaíba – PI, nem foi designada, por meio de Portaria, como Delegada Especial para tanto, nem tampouco o Delegado Eduardo, sendo este lotado como Delegado Regional,portanto, os referidos Delegadosnão presidiram a investigação policial, nem sequer foram convocados para participarem da Operação que foi conduzida pelo Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO,tendo, previamente, acesso aos mandados judiciais apenas servidores do Ministério Público e Servidores do Poder Judiciário, em caráter sigiloso, e que nessa situação têm o dever de manter o sigilo da decisão judicial que deferiu a expedição dos mandados.

3. Ressaltamos que se houve vazamento da decisão judicial que deferiu a expedição de Mandados Judiciais de Prisão, deve-se sim, de forma exaustiva, ser apurada, objetivando descobrir quem inicialmente deu publicidade a Decisão Judicial autorizadora das Prisões, posto que a referida era de conhecimento, apenas, do Ministério Público, órgão requisitor, e dos Servidores do Judiciário.

HILTON Ulisses Fialho Rocha JÚNIOR
Assessor Jurídico do SINDEPOL - PI

Acusado de roubar celular de idosa é preso pela PM em Parnaíba

Edição Parnaíbapontocom 
Ícaro Guilherme da Silva, 19, residente no conjunto Dom Rufino III, bairro Primavera em Parnaíba, foi preso na noite desta terça-feira, 4, acusado de roubar celular de idosa e posse ilegal de arma de fogo. 
A guarnição fazia ronda de rotina no centro da cidade, quando avistou dois suspeitos de motocicleta nas proximidades da praça da Mulher do Pote. 
Em uma tentativa de abordagem, a dupla empreendeu fuga em direção à praça da Graça. No trajeto, a moto foi de encontro ao chão. 
No tombo, Ícaro tentou se desfazer  da arma e seguiu em fuga correndo em direção à Rua Conde D´Eu, local onde dispensou o aparelho celular que roubara da idosa no bairro Do Carmo.
Ícaro foi dominado e levado à Central de Flagrantes. O comparsa de Ícaro que pilotava a moto conseguiu fugir, tomando rumo ignorado. 
Na Central ícaro permaneceu calado. Foi autuado por roubo e posse ilegal de arma de fogo. Informações Portal do Catita 



Preso acusado de roubar celular em Parnaíba

Edição Parnaíbapontocom
Francisco Edilano Cardoso, 29, residente no Bairro João XXIII, foi preso na tarde desta terça-feira, 4, acusado de tomar de assalto o aparelho celular de uma menina na Rua Padre Raimundo José Vieira, bairro São Benedito em Parnaíba. 
O acusado juntamente com um comparsa renderam a vítima com uma faca e levaram o aparelho que em seguida esconderam em um matagal às margens avenida. 
Edilano foi capturado por populares e entregue à polícia. Na central de flagrantes foi por roubo qualificado. 
Na manhã desta quarta-feira, 5, foi encaminhado à Audiência de Custódia no Fórum Criminal. Informações Portal do Catita 
Edilano encaminhado para a audiência de custódia 

Arma utilizada no assalto 


Correia Lima poderá ter progressão de pena e deixar o presídio de Parnaíba

Edição Parnaíbapontocom
O homem apontado como chefe do crime organizado no Piauí pode ser beneficiado com progressão de pena e passar ao regime semiaberto. É o que espera o advogado do ex-coronel José Viriato Correia Lima, preso desde outubro de 1999. Está nas mãos da Desembargadora Eulália Maria Ribeiro um recurso a ser julgado ainda esta semana na 2ª Câmara Especializada Criminal.
“Trata-se de um agravo de execução. O ex-coronel Correia Lima pleiteou em 2018 o semiaberto e a juíza de Parnaíba negou, alegando que teria sido alterada a data base do procedimento, porque ele saiu do semiaberto em 2011. Não concordamos, porque só alteraria a data base se ele tivesse cometido novo crime ou falta grave e nada disso aconteceu. Agora, o procedimento vai a julgamento na primeira pauta, que deve acontecer na quinta (06/06) ou sexta-feira (07/06)”, explica o advogado Márcio Mourão.
Correia Lima tem oito condenações que somadas chegam a 119 anos por crimes como formação de quadrilha, corrupção e homicídios, entre outros. O grupo que seria chefiado pelo ex-coronel da Polícia Militar do Piauí teria cometido pelo menos dez assassinatos. Entre as vítimas estão o delegado Arias Costa Filho e o policial civil Leandro Safanelli, que era o namorado da filha do coronel.
“Ele já cumpriu 20 anos e por remissão 21 anos. Então, ele tem tempo suficiente exigido por Lei, que o requisito de natureza objetiva. De forma subjetiva, que é o comportamento, isso também ele se enquadra. Desta forma, nosso litígio é que a juíza de Parnaíba alterou a data como se ele tivesse iniciado a pena em 2011. Entendemos que não, até porque ele nunca saiu do cárcere e continua cumprindo pena”, concluiu.
Em outubro de 2010, o ex-coronel Correia Lima foi beneficiado com decisão do juiz José Ribamar Oliveira Silva, da 1º Vara de Execuções Penais, passando para o regime semiaberto. Mas, em julho de 2011, o Desembargador Francisco Antônio Paes Landim determinou que voltasse a cumprir pena em regime fechado na Penitenciária Mista de Parnaíba, onde está até hoje. Informações Portal Douglas Cordeiro 

Polícia cumpre mandado de prisão em Buriti dos Lopes

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Francisco das Chagas Souza, 47, conhecido "Chagão" foi preso na manhã desta terça-feira, 4, em cumprimento a mandado de prisão em Buriti dos Lopes. O mandado expedido pela 1a Vara Criminal de Parnaíba, enquadra "Chagão" no Art. 306 do  CTB. "Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência". 
"Chagão" já é condenado por tráfico de drogas em Cuiabá-MT, além de ser investigado em Ceilândia/DF por uso de documento falso. 

terça-feira, 4 de junho de 2019

Carreta tomba e populares saqueiam carga no Piauí; Vídeo

Edição Parnaíbapontocom
Uma carreta, de placa PDT -1723, de Pesqueira, Pernambuco, com carga de ração para cavalos, tombou na rotatória do Tancredo Neves, na Avenida Deputado Paulo Ferraz na tarde de terça- feira, 04.
O motorista José Carlos, disse que a carreta começou deitando e parou, quando foi o momento em que o veículo tombou.
"A carreta tombou parada", afirmou José Carlos.
O motorista José Carlos disse que  ninguém ficou ferido e não ia passando ninguém momento do tombamento do veículo.
Segundo ele, a carga vinha de Pernambuco e seria entregue na loja Casa Moraes, na avenida João XXIII, na zona Leste de Teresina. Informações Meio Norte 

Veja no vídeo abaixo populares saqueando a carga


Protestos em universidade pedem expulsão de aluno que agrediu árbitra a socos

Edição Parnaíbapontocom
Estudantes da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), Litoral do Piauí, realizaram um protesto na tarde desta terça-feira (4) e pediram o desligamento do aluno acusado de agredir uma árbitra durante um jogo na instituição. Eles se reuniram em frente ao auditório principal do campus.
Os alunos cobraram providências por parte das autoridades para que novos casos de agressão não sejam registrados dentro da universidade. Eles relembraram outros casos de assédio e agressões que as mulheres sofreram nos últimos anos dentro da instituição.
O aluno de engenharia de pesca identificado como Rodrigo Quixaba fugiu do campus da UFDPar logo após a agressão e continua desaparecido. O caso ganhou repercussão nacional e artistas e páginas famosas compartilharam o vídeo pedindo por justiça.
A árbitra Eliete Maria Fontenele buscou a Central de Flagrantes de Parnaíba logo após o ocorrido para registrar um boletim de ocorrência e passou por exame de corpo de delito. O resultado do laudo só deve ser divulgado na manhã desta quarta-feira, 4.
A delegada do caso, Fernanda Novaes, espera o resultado do exame de corpo de delito para saber se pode pedir a prisão do suspeito. Caso seja apontada apenas uma lesão leve, será lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que não demanda pedido de prisão.

Processo administrativo
A Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) abriu processo administrativo para analisar o desligamento ou suspensão do estudante. O caso foi encaminhado para análise da reitoria em Teresina.
Segundo a direção da UFDPar, o processo administrativo disciplinar (PAD) tem duração máxima de até 30 dias, mas esse prazo pode ser menor por conta da 'autoria evidenciada' no vídeo de celular que flagrou o exato momento da agressão.
"Uma comissão será formada por integrantes da comunidade acadêmica, exceto alunos, com o objetivo de dá amparo legal a decisão final que será proferida pela universidade. O processo administrativo disciplinar é um instrumento pelo qual a administração pública exerce seu poder-dever para apurar as infrações e aplicar penalidades", explicou a coordenadora de ensino, Gilvana Pessoa, coordenadora de ensino UFDPar.

Nota de repúdio da OAB
A Subcomissão de Esportes da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Parnaíba, emitiu uma nota de repúdio a agressão sofrida pela árbitra de futsal e esportista Eliete Maria Fontenele.
"Não podemos compactuar com esse tipo de atitude agressiva contra a mulher, razão pela qual exigimos procedimentos adequados as autoridades competentes e punição exemplar ao agressor", diz a nota.

Confira a nota na íntegra:
A Subcomissão de Esportes da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Parnaíba, vem a público manifestar repúdio a agressão covarde sofrida pela árbitra de futsal e esportista, Eliete Maria Fontenele, ocorrida em 03/06/2019, durante o exercício de suas funções em uma universidade da cidade.
No Estado Democrático de Direito não se pode conceber condutas desarrazoadas dessa natureza, das mais graves e desprezíveis aos direitos humanos, atentatórias à dignidade e liberdade das Mulheres, o que causou perplexidade e repulsa as violações sofridas pela vítima nessa ocorrência.
Ao tempo que nos solidarizamos com a mulher, mãe, trabalhadora e amante do esporte Eliete. Não podemos compactuar com esse tipo de atitude agressiva contra a mulher, razão pela qual exigimos procedimentos adequados as autoridades competentes e punição exemplar ao agressor.

Francisco Robson da Silva Aragão
Presidente OAB - subseção de Parnaíba
Informações G1 Piauí 

Irmão diz que agressor não está foragido e minimiza: “Ele perdeu a cabeça”

Edição Parnaíbapontocom
Desde a noite desta segunda-feira, 04, quando o estudante da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPA) Rodrigo Quixaba deu um soco no rosto de Eliete Fontenele, árbitra em um jogo de futsal, uma explosão de comentários sobre o caso tomou conta das redes sociais de piauienses. De análises sobre o machismo no Piauí a comentários de solidariedade à vítima, o assunto ganhou inclusive repercussão nacional.
Quase 24h depois do ocorrido, a pergunta que se faz é: por onde está Rodrigo Quixaba?! E por que ele ainda não foi preso?! 
O universitário foi dado como foragido pela mídia logo após os primeiros momentos da agressão. Na tarde desta terça, 04, o OitoMeia entrevistou o irmão do agressor, que é o advogado Carlos Henrique Quixaba. À reportagem, ele minimizou as agressões. Afirmou que Rodrigo está “assustado” e “com medo”, pois tem sofrido diversas ameaças especialmente através das redes sociais.
Segundo Carlos Henrique, o irmão que agrediu a árbitra teme sofrer um linchamento caso apareça novamente e por conta disso ele foi orientado a desativar todas as suas redes sociais. O advogado também defendeu que Rodrigo Quixaba não esteve foragido em nenhum momento e criticou que a mídia tem sido equivocada ao divulgar informações sobre o caso de agressão no qual o irmão é acusado. Segundo ele o irmão é uma pessoa boa e só agiu daquela forma porque “perdeu a cabeça”.
Em um primeiro momento, as informações que foram divulgadas davam conta de que o estudante teria fugido logo após agredir a juíza. Por toda esta terça-feira, Rodrigo Quixaba não foi encontrado e nem deu qualquer posicionamento sobre o acontecido. O irmão advogado, no entanto, alegou que nas redes sociais, várias fake news foram produzidas contra Rodrigo: “Ele teve que bloquear as redes sociais, porque fizeram montagens de fotos dele que não são verdadeiras”.
De acordo com o advogado, Rodrigo Quixaba não “fugiu”, como foi dito por toda a imprensa, sobre sua atitude momentos após a confusão. Segundo Carlos Henrique Quixaba, o irmão foi para a sua casa logo após dar um soco na juíza Eliete. No entanto, se deslocou para outro lugar, pois temeu ser seguido e agredido por outros estudantes. E ele não considera que isso é estar fugindo.
“Ele foi para a residência dele. A polícia não chegou a procurá-lo lá. Depois, ele ficou com medo de ser atacado por estudantes e foi para um outro local. Mas ele não ficou foragido em momento algum”, contou.
O advogado explicou que o estudante se apresentou na delegacia na manhã desta terça-feira, 04. No momento, a família aguarda que o laudo pericial na vítima seja concluído para que o agressor possa prestar esclarecimentos à Polícia.
“Não existia procedimento na Central de Flagrantes. Até o momento não há nenhum resultado. Ele não prestou esclarecimentos, porque não existe nenhum procedimento contra ele. Não existe um mandado de prisão. Não há nenhum procedimento que exija a necessidade que ele se apresente na delegacia, mas mesmo assim fomos lá e conversei com o delegado. Estamos aguardando o delegado concluir os procedimentos iniciais”, explicou.
“Ele perdeu a cabeça”, afirmou Carlos Henrique Quixaba sobre os julgamentos de que o irmão agrediu a juíza por motivos relacionados à questões de gênero, como o machismo no meio esportivo, por exemplo. Para o advogado o caso se tratou de um episódio posterior à uma briga. O advogado destacou que irmão é “adolescente”, um “acadêmico”e que faz parte de Ongs. Garante que nunca havia apresentado comportamento semelhante anteriormente.
“Foi uma briga generalizada e acabou que teve a agressão a árbitra aqui da cidade. Ele é um universitário, está cursando o sétimo bloco, é uma acadêmico que faz parte da direção do Centro Acadêmico do curso. Ele também participa de Ongs da instituição. É meu irmão caçula. É um jovem comum e nunca vi ele se envolvendo nesse tipo de situação. É um adolescente comum, saí e se diverte como qualquer outro”, descreveu.
Questionado sobre qual versão Rodrigo contou em relação aos momentos da agressão, o irmão se limitou a dizer que todo o caso se trata de uma situação a qual “ele não gostaria de estar fazendo parte”. O advogado informou que, no momento, Rodrigo está intimidado com as ameaças sofridas através das redes sociais. Entretanto, fará uma declaração sobre a agressão a juíza Eliete por meio da imprensa em breve, em data a ser comunicada oficialmente.
AINDA NÃO FOI COMUNICADO SOBRE A EXPULSÃO
O advogado informou que Rodrigo Quixaba ainda não foi notificado oficialmente sobre o processo de sindicância em relação a agressão dentro do campus da UFDPA. No entanto, pontuou o direito do irmão a prestar um posicionamento antes de que a instituição bata o martelo.
“Ele ainda não foi comunicado. Apesar do procedimento da universidade. Ele deve ser comunicado sobre qualquer tipo de decisão e preciso que haja o contraditório durante o procedimento administrativo. Acredito que em uma semana teremos informações mais claras sobre isso”, explicou. Informações OitoMeia

Manifestos na web pedem expulsão de estudante da UFPI que agrediu árbitra em Parnaíba

Edição Parnaíbapontocom
O estudante de Engenharia da Pesca identificado como Rodrigo Quixaba agrediu com socos a árbitra Eliete Fontenele, que apitava jogo na noite desta segunda-feira, 03, na quadra da Universidade Federal do Delta do Parnaíba. 
O caso teve grande repercussão e após as agressões, populares e alunos revoltados começaram a pedir a expulsão do estudante além de uma punição devida. 
Alunos e torcedores que estavam no local saíram atrás de Rodrigo, que conseguiu fugir. 
Em entrevista à equipe da TV Costa Norte, Elite afirma: “desviei do primeiro murro, o segundo pegou, mas o terceiro me derrubou”.



Algumas pessoas defenderam e até publicaram em favor do agressor: Informações 180Graus




Acusada de furto é encaminhada para audiência de custódia em Parnaíba

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Mikeline Oliveira de Carvalho, residente à Rua Mira Rios, bairro São Vicente de Paula, em Parnaíba-PI, foi levada na manhã desta terça-feira, 4, para audiência de custódia no Fórum Criminal de Parnaíba. Ela foi presa na noite do último domingo, 2, acusada de furtar um tanquinho com roupas do quintal de uma residência ao lado de sua casa. 
Mikeline que já foi presa por desacato, disse que agiu em companhia de outra pessoa, no momento que fumava crack. A acusada foi autuada por furto e por ameaçar  a vítima, afirmando que quando saísse da prisão iria mata-la. Informações Portal do Catita