O motorista do presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com coronavírus na última semana e, na quinta-feira, 26, o quadro piorou.
Ari Celso Rocha Lima de Barros estava em isolamento domiciliar e, na quarta-feira, 25, foi internado no Hospital de Base.
Com a piora do seu quadro, Ari será transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência para tratamento do vírus no Distrito Federal. A informação foi confirmada ao Jornal de Brasília.
Até então, o motorista estava em isolamento no Pronto Socorro do Hospital de Base.
Por telefone, a advogada Julmar Rocha Lima de Barros contou que o filho Ari está no Hospital de Base, em Brasília, desde a noite de quarta-feira, dia 25. Ele havia sido diagnosticado com a covid-19 no dia 18 e estava em isolamento em casa. Entretanto, teve febre, uma piora no quadro clínico e foi hospitalizado.
Ari é capitão da Polícia Militar do Distrito Federal e, segundo portaria do GSI de fevereiro deste ano, atua no governo como assistente técnico militar. De acordo com a família, ele faz a segurança do presidente em eventos e algumas viagens, mas não estava na comitiva que foi para a Flórida, nos Estados Unidos, no início do mês. Vinte e três pessoas que estiveram com o presidente nesta viagem testaram positivo para novo coronavírus
Segundo Julmar, apenas integrantes da PM têm visitado Ari. “Nós da família, eles não deixam ter acesso por precaução. Mas ele me mandou recado que está bem e dormiu a noite toda. Para nós isso é vitória”, disse a advogada de 74 anos. Ari é casado e pai de dois filhos.
O militar, segundo o relato da mãe, está consciente e não está usando respiradores. Julmar conta que o filho pratica esporte e tem boa saúde. “Ele é novo, muito estudioso. É atleta também, pratica muito esporte, cuida da saúde direitinho. Com fé em Deus, ele vai sair dessa”, contou.
A mãe do capitão da PM relatou ainda que foi informada que um funcionário da Presidência esteve no hospital para saber as condições de saúde do filho.
“Ele é muito realizado no trabalho. Ele diz que gosta muito do presidente, que é muito atencioso, cumprimenta a todos e não faz distinção de ninguém. Inclusive, já foi alguém da Presidência visitar.” Da Redação com informações do Estadão Conteúdo