O Piauí ocupa a primeira posição entre nove estados das regiões Norte, Nordeste e Sudeste avaliados no último levantamento publicado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A entidade considerou a potência instalada, empreendimentos em construção e a construir. O estado alcançou o índice de 1.147,4 megawatts, à frente do Ceará (910 MW) e Bahia (804 MW), deixando para trás ainda Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Tocantins.
O demonstrativo indica que o Piauí está na ponta, quanto aos empreendimentos em construção. Parques projetados para funcionar nas regiões de São João do Piauí e São Gonçalo do Gurguéia devem produzir, juntos, 104 megawatts de potência, e quando concluídos vão reafirmar o destaque piauiense no cenário nacional de geração energia limpa.
“Primeiro, temos matéria-prima constantes ao longo de todo o ano. Segundo, temos pontos de conexão, os linhões de transmissão e subestações de energia próximos dos pontos de geração, o que barateia os empreendimentos”, explica Wilson Brandão, secretário de Estado da Mineração, Petróleo e Energias Renováveis.
A atração de empresas geradoras de energia verde reflete diretamente na economia e qualidade de vida de quem vive nos municípios escolhidos. Números da Secretaria de Estado da Mineração, Petróleo e Energias Renováveis (Seminper) apontam que estas empresas empregam atualmente mais de 3 mil piauienses.
No raio dos parques e canteiros de obras, forma-se uma cadeia de atividades, incluindo hospedagem, alimentação, transporte, venda de autopeças, combustíveis, manutenção de veículos, entre outras.
Segundo o levantamento da Absolar, o Piauí é o segundo no ranking entre os estados com mais empreendimentos a construir (300 MW), ficando atrás apenas do Ceará (697 MW). Pela análise da Seminper, pelo menos nos próximos 15 anos a economia se manterá aquecida no setor de energias renováveis no Piauí.
O Governo do Estado apoia os novos investidores, assegurando compromisso com o desenvolvimento da população impactada. A exploração de energias solar e eólica requer a assinatura de protocolos garantindo contratação de mão-de-obra local e execução de ações sociais em áreas como educação e saúde.
“A Seminper faz o link entre as empresas que chegam e órgãos do Estado. Dá os encaminhamentos para licenciamentos e incentivos fiscais. Sabemos a importância do empreendimento. Temos um governador que apoia os órgãos e as empresas. Facilitamos o que é possível, mas exigimos que as empresas cumpram suas obrigações”, finaliza Brandão. Da Redação com informações da Ascom