Em mais uma ação rotineira de fiscalização e notificação a estabelecimentos farmacêuticos, o PROCON Municipal de Parnaíba busca coibir a prática ilegal de aumento abusivo de preços de produtos relacionados à prevenção e tratamento Covid-19, a exemplo de medicamentos.
Os fiscais do órgão municipal de Defesa do Consumidor fizeram visitas a farmácias e empresas atacadistas do segmento comercial na manhã desta sexta-feira, 26, e solicitaram informações pertinentes a valores de produtos vendidos nos locais e orientaram os gerentes dos estabelecimentos quanto à disposição e colocação de preços dos produtos de forma mais visível à clientela nas prateleiras, para que não haja dúvida sobre valores cobrados.
Os fiscais solicitaram aos responsáveis pelos empreendimentos farmacêuticos que apresentassem notas fiscais de compra e venda de vários produtos, entre eles azitromicina, ivermectina, Cloridrato de Ciclobenzaprina, justificando o motivo de reajuste de preço nos produtos. Todo o trabalho vem sendo realizado durante esse período de pandemia por uma equipe que se mobiliza quando as denúncias chegam ao órgão através de e-mail, whatsapp e redes sociais. Com isso, os fiscais do PROCON estão em campo, verificando a aplicabilidade da lei e resguardando os direitos dos consumidores.
É importante ressaltar que o consumidor tem um papel fundamental no trabalho de fiscalização, especificamente no ato de denunciar ou pedir esclarecimentos pelos canais de comunicação do Procon Municipal de Parnaíba, que são os números telefônicos (86) 3321-1642 de segunda a sexta-feira, das 7:30h às 13:30 h ou encaminhar um e-mail para o endereço eletrônico: procon2@parnaiba.pi.gov.br. Da Redação com informações de Ribamar Aragão
Jhonny de Moraes e João Paulo da Silva, foram presos pela Polícia Militar ao roubarem e tentar estuprar uma mulher na BR-343, na Avenida Pinheiro Machado, em Parnaíba, litoral do Piauí.
A ocorrência foi registrada na madrugada desta quinta-feira, 26. Segundo informações, os bandidos atacaram a mulher quando a mesma caminhava pela avenida, nas imediações do supermercado Elizeu Martins.
Durante a abordagem, os criminosos arrastaram a mulher para um terreno baldio e teriam iniciado o estupro, quando a vítima gritou pedindo socorro e um homem que passava pelo local resolveu averiguar o que estava acontecendo. O homem iniciou uma luta corporal com os elementos, que fugiram em seguida. A mulher estava apavorada e quase despida. Ao amanhecer, a vítima compareceu a delegacia e registou um boletim de ocorrência.
A polícia conseguiu prender os indivíduos por volta das 9h30. Após serem capturados, ambos foram encaminhados para a Central de Flagrantes, para os procedimentos cabíveis. Da Redação
Um paciente com diagnóstico de apendicite aguda com peritonite difusa teve que ser transferido do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, para Teresina por falta de anestésicos para a cirurgia. No prontuário do paciente consta a necessidade de uma laparotomia exploratória (procedimento em que é feito um corte no abdômen do paciente) e a falta de “drogas adequadas para a realização do procedimento de forma segura”.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI) informou que o país passa por restrições com relação a estoques de medicamentos sedativos, anestésicos e bloqueadores neuromusculares usados principalmente nas UTIs.
“Esta é uma realidade de todo o setor público e privado. Para tanto o Fórum dos Governadores e o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde estão dialogando com o Ministério da Saúde para uma solução no mercado internacional, mediante ação da Organização Pan-americana de Saúde. A Secretária de Estado da Saúde, mesmo diante deste problema nacional, está conseguindo manter o atendimento de seus hospitais, mediante constante procura e aquisição de estoques dos fornecedores locais e regionais”, informou a nota.
A falta de anestésicos compromete também o tratamento de pacientes infectados pela Covid-19. Nessa quinta-feira (25), o diretor do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Gilberto Albuquerque, declarou que o estoque de sedativos para entubação de pacientes infectados pelo vírus estava no limite. Da Redação com informações do Cidade Verde
De acordo com boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, Parnaíba registrou nas últimas 24 horas 178 novos casos da covid-19 e 02 óbitos, a vítima do sexo masculino tinha 83 anos. A vítimas do sexo feminino tinha 84 anos (Conforme boletim da SESAPI)
O município conta com 2440 casos confirmados. 1727 em isolamento domiciliar, 622 recuperados, 31 internados em leitos clínicos, 06 internados em UTI e 54 óbitos. (Conforme boletim da Secretaria Municipal de Saúde)
Os números foram atualizados pela Secretaria de Estado da Saúde. Os municípios que registraram óbitos são Água Branca, Baixa Grande do Ribeiro, Isaías Coelho, José de Freitas, Oeiras, Parnaíba, Picos, Piracuruca, São Pedro, Teresina e Uruçuí.
Entre os pacientes que não resistiram ao coronavírus estão 14 pessoas do sexo masculino e 14 do sexo feminino. Os homens são naturais Água Branca (83 anos), Baixa Grande do Ribeiro (69 anos), José de Freitas (56 anos), Parnaíba (83 anos), São Pedro do Piauí (90 anos) Teresina (40, 50, 56, 62, 63, 72, 73, 85 e 95 anos ).
E as mulheres são de Isaías Coelho ( 78 anos), Oeiras (46 anos), Parnaíba (84 anos), Picos (68 anos), Piracuruca (80 anos), Teresina ( 62, 71, 73, 76, 80, 80, 88 e 93 anos) Uruçuí (80 anos).
Nenhum município novo entrou na lista daqueles com os primeiros casos confirmados da doença. O número de cidades que possuem casos registrados permanece em 199.
Dos 943 casos registrados hoje, 434 são homens e 509 mulheres com idades entre 2 e 94 anos.
No total, o Piauí possui 18 023 casos confirmados e 574 mortes pela Covid-19.
O número de internações continua a subir. São 879 pacientes internadas, sendo 553 pacientes em leitos clínicos, 300 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 26 em leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 944. Da Redação
O governador Wellington Dias anunciou, nesta quinta-feira, 25, a adoção de medidas mais rígidas nos próximos dias a fim de conter o avanço do novo coronavírus no estado. Ficou decidido que o funcionamento de serviços essenciais será mais restrito nesta sexta, 26, sábado, 27, e domingo, 28, e, também, de quinta, 2, a domingo, 5, da próxima semana.
Wellington Dias acrescenta que as medidas restritivas dão resultado para alcançar o patamar de isolamento de 55%, por isso não será necessário decretar um lockdown (fechamento total). “Para o fechamento total, teríamos que optar por uma intervenção com as forças armadas e acho que a democracia não condiz com isso. Não é fácil chegar a esse nível de isolamento (de 55%), mas é possível. Vamos adotar as medidas restritivas e uma operação de vigilância sanitária, junto com as áreas de segurança, para que tenhamos as condições de ampliar o isolamento e reduzir a taxa de transmissibilidade em todo o estado”, disse.
O governador pretende ainda adotar a política de aplicação de multa para quem não utiliza máscaras em espaços públicos. “As equipes que vão a campo verificaram que muitas pessoas não estão usando máscara, mas esse equipamento de proteção individual protege tanto quem usa quanto as outras pessoas. Portanto, teremos que chegar a esse ponto de aplicar advertência seguida de multa para aqueles que desobedecerem ao decreto”, pontuou Dias. Da Redação
Luene Galeno, 19 anos, morreu nesta quinta-feira, 25, vítima do novo coronavírus (Covid-19) em Parnaíba, litoral do Piauí. Ela estava grávida de seis meses e passou por um parto de emergência, no entanto, faleceu sem conhecer o filho José Heitor.
Luene estava internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), contudo, nos últimos dias o quadro de saúde se agravou e ela foi submetida a uma cesariana de urgência para tentar salvar a criança. A paciente não resistiu às complicações da doença e morreu.
De acordo com informações, o bebê permanece internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) Neonatal. O estado de saúde dele é estável.
Um enfermeiro do HEDA, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte prematura da paciente e falando do esforço que toda a equipe médica do hospital fez para salvar a vida da jovem Luene.
"Lutamos tanto por sua vida, corremos sem parar, médicos, enfermeiros, técnicos, maqueiros, todos suandos, desgaste físico era visto no rosto de todos mas a esperança é a fé era imensa. Você também lutava conosco , horas e horas e não te largamos, você, uma menina de 19 anos trazendo em seu ventre um filho, José Heitor, ele está bem, não te preocupa, mesmo prematuro foi preciso parar seu crescimento gestacional para salva-los...
Salvamos seu Bebê...
Você voltou para nós e c.." Da Redação com informações do Piauí em Dia
O governador Wellington Dias (PT) anunciou nesta quinta-feira, 25, que não irá adotar o bloqueio total (lockdown), como pediu o prefeito Firmino Filho, mas anunciou medidas mais duras para conter a transmissão da covid-19. Wellington Dias anunciou medidas restritivas que entrarão em vigor na sexta, sábado e domingo.
As medidas visam reduzir a transmissão do coronavírus, o número de ocupação de leitos e de óbitos.
Além de restrição de atividades neste final de semana, o decreto prevê ponto facultativo em serviços estaduais e municipais.
“Estamos determinando nesta sexta, sábado e domingo, nós teremos, da parte do poder público do Estado, e a recomendação também é para os municípios, de ponto facultativo na segunda-feira para que a gente tenha uma colaboração, do próprio poder público”, disse Wellington Dias.
O governador anunciou que o Estado publicará novo decreto ainda nesta quinta-feira, 25, informando quais serviços estarão autorizados a funcionar nos próximos três dias. Apenas serviços essenciais, como farmácias, estarão autorizados a funcionar.
Estarão envolvidos no processo de restrição de atividades e circulação de pessoas cerca de 3.200 profissionais entre as áreas de segurança, bombeiros, vigilância sanitária e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
As restrições de funcionamento também irão valer na próxima quinta-feira, 2, sexta-feira, 3, sábado, 4 e domingo, 5.
Ponto facultativo
Nesta sexta-feira, 26 e nas próximas quinta-feira e sexta-feira, 2 e 3 de julho, será decretado ponto facultativo nos órgãos públicos estaduais e a mesma recomendação para os municípios. Além de maior restrição às atividades essenciais no final de semana.
Volta de setores a partir do dia 6 de julho
O governador confirmou nesta quinta-feira (25) quais setores deverão retomar as atividades na primeira fase do Pacto de Retomada Organizada das Atividades Econômicas (Pro Piauí). Alcançando a redução, no dia 6 de julho fica autorizada a primeira etapa de retomada de atividades.
“Já ficaram prontos os protocolos para a construção civil, para clínicas na área da saúde, que se somam a aqueles que já foram liberados, e o comércio automotivo”, afirmou.
A previsão do pacto de retomada é que novas fases de flexibilização sejam anunciadas a cada 15 dias.
“Ao mesmo tempo, a gente ter as condições de anunciar que cada 15 dias, ou seja, 15 depois do dia 6, dia 20 de julho, a gente ter as outras etapas, permitindo que possamos chegar, no mês de agosto, provavelmente à área da educação, a última etapa, mas isso com muita responsabilidade, seguindo os efeitos, como acontece em outros estados”.
Em entrevista ao Jornal do Piauí nessa quarta-feira, 24, Wellington Dias chegou a apontar para julho a reabertura do comércio varejista, indústrias e de igrejas.
Multa para quem não usar máscara
Para coibir a circulação de pessoas sem máscaras, o novo decreto deverá determinar sanções mais rígidas para quem não usar o equipamento de proteção, podendo haver a aplicação de multa.
O governador ainda pretende adotar a política de aplicação de multa para quem não utiliza máscaras em espaços públicos. “As equipes que vão a campo verificaram que muitas pessoas não estão usando máscara, mas esse equipamento de proteção individual protege quem usa e protege o outro também, ou seja, você tem direito à escolha sobre a sua vida, mas não sobre a vida do outro. Portanto, teremos que chegar a esse ponto de aplicar advertência seguido de multa para aqueles que desobedecerem ao decreto”, pontuou Dias.
O desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, do Tribunal de Justiça do Piauí, acabou de decretar a ilegalidade da greve das categoriais dos profissionais de saúde do Estado. O movimento grevista iniciou nesta quinta-feira, 25, e os trabalhadores cobram o pagamento de insalubridade de 40% e melhores Equipamentos de Proteção Individual.
O desembargador determina que os trabalhadores cumpram integralmente, sem qualquer restrição, o dever legal de exercer as atividades próprias dos cargos que ocupam, e suspendam o movimento.
Caso não cumpram a decisão judicial, os sindicatos Senatepi e Sindespi estão passíveis de multa diária no valor de R$ 10.000,00, bem como a proibição a qualquer membros da categorias de ocupar qualquer prédio público ou, caso já o tenham, que desocupem e se abstenham de impedir o acesso de quaisquer pessoas às repartições públicas.
A ação, impetrada pelo governo do Estado, argumenta que, em detrimento do atual estado de emergência, é indispensável o funcionamento integral da rede estadual de saúde e que não se admite direito de greve que frustre o direito fundamental à saúde e à vida.
"Além da demanda cotidiana do sistema de saúde existe a demanda de atendimento aos pacientes com sintomas provocados pela COVID-19, tendo sido adotado pelo Estado medidas para a continuidade do serviço, como editais de contratação de profissionais de saúde e decretos de interrupção de férias concedidas. Argumenta ainda que o Supremo Tribunal Federal na Rcl 6568 reconheceu a atividade de saúde pública como essencial, devendo ser prestada em sua totalidade, razão porque os servidores públicos da saúde do Estado do Piauí não são titulares do direito de greve, em exceção à regra que garante tal direito aos demais servidores públicos, pelo que reputa ser esta ilegal", sustenta. Da Redação com informações do Cidadeverde.com
Categorias de profissionais de saúde, como enfermeiros e técnicos de enfermagem, da rede estadual de saúde do Piauí, decidiram iniciar uma greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira, 25. A categoria reivindica o cumprimento de acordos firmados na greve ainda de 2019 sobre reajustes salariais acumulados desde 2012, e o pagamento de adicional de insalubridade de 40% para todos os profissionais.
O Governo do Estado, em nota, lamentou a decisão da categoria e informou que caso a greve se concretize, irá tomar medidas judiciais e administrativas para garantir o atendimento à população.
O secretário de governo Merlong Solano disse que não há como pagar o adicional de insalubridade exigido pela categoria, tanto por conta da queda na arrecadação do Estado, quanto por questões legais. “Estamos amarrados à lei que determina os percentuais de 5%, 10% e 20%, e esta está sendo cumprida”, disse.
A manifestação dos profissionais de saúde, mobilizada pelo Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi), começou diante do Hospital Getúlio Vargas (HGV), por volta das 7h30, e seguiu com uma caminhada até o Palácio do Karnak, sede do governo estadual.
Por conta da greve, segundo Erick Ricelly, presidente do Senatepi, todos os serviços que não são de urgência e emergência oferecidos pelo estado devem sofrer redução de pessoal. “O atendimento nas áreas críticas não será prejudicado”, disse.
Em entrevista ao G1, Erick Ricelly lamentou que o estado pague um teto de 20% de adicional de insalubridade. “Todos os municípios estão pagando 20% de adicional, Teresina paga 20%. E temos municípios se organizando para pagar 40%. Enquanto isso, o governo do Estado não paga nem 10%”, afirmou.
Ainda segundo o sindicalista, a categoria busca que o estado cumpra o plano de progressão e promoções dos enfermeiros firmado em acordo em 2016, e previsto na lei estadual Nº 6.201. A categoria estaria trabalhando ainda sob o regime anterior a 2016.
“Em 2019, fizemos uma greve para obrigar o estado a cumprir, e aceitamos que isso fosse parcelado em três vezes. E o estado não cumpriu nem a primeira. Então, não podemos começar uma negociação com promessas”, disse.
Leia abaixo a íntegra da nota do Governo do Estado do Piauí:
O Governo do Estado lamenta a decisão do Sindicato dos Enfermeiros de deflagrar uma greve em meio ao maior desafio de saúde pública dos últimos 100 anos. Tal decisão pode trazer prejuízos vitais para a sociedade. Ressaltamos que todos os profissionais estão com salários em dia, que o adicional de insalubridade é pago normalmente, conforme determina a legislação estadual, e que não há falta de EPIs em nenhuma unidade de saúde, não havendo, assim, motivos para paralisação.
Ressaltamos ainda que, caso o movimento se concretize, o Governo irá tomar as medidas cabíveis por meio judicial e administrativo para garantir o atendimento pleno da população. Da Redação com informações do G1 Piauí