quinta-feira, 1 de abril de 2021

Coronavírus matou um piauiense por hora em março, o pior mês da pandemia

O mês de março de 2021 bateu todos os recordes desde o início da pandemia no Piauí, tanto em óbitos como em número de casos da covid-19. Foram registradas 791 mortes, uma média de 25 por dia. Isso significa que a cada uma hora, um piauiense perdeu a vida por causa do novo coronavírus. Informações Cidadeverde.com 


O número de casos da covid-19 em março, 32.623, superou os 30.399 registrados em julho do ano passado, até então o período de contaminação mais crítico no estado. 

Março registrou ainda o primeiro colapso na saúde desde o início da pandemia. O mês terminou com apenas um leito de UTI vago no interior, no território Vale do Canindé em Oeiras. Nos demais não há vagas. O levantamento foi feito por pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).


Situação geral de casos

Os casos confirmados no estado somam 206.631 distribuídos em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 4.141 e foram registrados em 218 municípios. Do total, 2.387 homens e 1.755 mulheres não resistiram a Covid-19.


A Sesapi estima que 201.166 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.


Vacinação

Até o momento, 317.802 doses de vacinas contra a covid foram aplicadas no estado, sendo 265.550 a 1ª dose e 51.877 a 2ª dose. O percentual de cobertura no Piauí é de 5,09%.

Piauí registra 41 mortes e 1.206 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas

Nas últimas 24 horas foram registrados, no Piauí, 1.206 casos confirmados e 41 óbitos pela Covid-19, segundo os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, na noite desta quinta-feira, 1°.

Dos 1.206 casos confirmados da doença, 658 são mulheres e 548 são homens, com idades que variam de um a 95 anos.

Vinte e uma mulheres e vinte homens foram vítimas da Covid-19. Elas eram de Buriti dos Lopes (70 e 80 anos), Buriti dos Montes (91 anos), Lagoa Alegre (48 anos), Parnaíba (69, 86 e 87 anos), Pimenteiras (81 anos), Piracuruca (70 anos), Piripiri (44, 56 e 84 anos), Teresina (45, 58, 64, 68, 72, 72, 78 e 89 anos) e Valença (78 anos). Os homens eram de Água Branca (69 anos),  Assunção do Piauí (73 anos), Bom Princípio (68 anos), Beneditinos (64 anos),  Cabeceiras do Piauí (75 anos), Campo Maior (82 anos), Capitão de Campos  (68 anos), Conceição do Canindé (80 anos), Manoel Emídio (72 anos), Parnaíba (75 e 77 anos), Piripiri (65, 71 e 81 anos) e Teresina (30, 39, 43, 50, 51, 69 anos). Treze vítimas não possuíam comorbidades.


Os casos confirmados no estado somam 207.837 distribuídos em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 4.181 e foram registrados em 218 municípios. Do total, 2.406 homens e 1.775 mulheres não resistiram a Covid-19.

No boletim de hoje está sendo feita a exclusão de um óbito e a correção de mais dois, com a mudança de naturalidade das vítimas. Um registrado como de São Gonçalo do Piauí pertence a São Gonçalo do Gurguéia. E outro que entrou como de Campo Maior  é de Nossa Senhora de Nazaré. Também foi excluído um óbito em duplicidade de Piripiri. A mudança já foi feita no painel epidemiológico.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, há 1.326 ocupados, sendo 844 leitos clínicos, 439 UTIs e 43 em leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 12.162 até o dia primeiro de março de 2021.

A Sesapi estima que 202.330 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.


Campanha de vacinação

Até o momento, o vacinômetro, ferramenta para acompanhar a evolução da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Piauí, aponta que 268.850 pessoas já receberam a primeira dose de vacina no estado e 52.063 a segunda dose.

Os dados são atualizados a cada 15 minutos a partir da inserção de registros no sistema de informação da campanha pelos estabelecimentos de saúde.

O Painel de Monitoramento da Vacinação contra a Covid-19 pode ser acessado através do site www.saude.pi.gov.br.

Preso usuário de drogas acusado de ameaçar de morte a própria mãe em Parnaíba

Expedito Carlos Rodrigues dos Santos, (foto abaixo) foi preso em flagrante após ameaçar de morte a própria mãe em Parnaíba, litoral do Piauí. De acordo com informações, o suspeito teria furtado alguns objetos da residência e foi flagrado pela mãe. Informações Piauí em Dia/Foto Antena 10


Segundo relatos da mãe, o mesmo comete furtos constantes no local e troca os objetos por drogas. O homem ficou revoltado e tentou agredir a mãe. Com medo, a mulher acionou a Polícia Militar.

Os policiais foram ao endereço e ao adentrar o quarto do suspeito, encontraram mais de 80 pedras de crack (foto abaixo em destaque) prontas para serem comercializadas. Diante do flagrante, ele foi preso e encaminhado para a Central de Flagrantes, onde foi autuado por tráfico de drogas.



Menor que cobrava pedágio em Parnaíba-PI é apreendido pela polícia

Um adolescente de 16 anos, identificado pelas iniciais J.V.R.S, (foto abaixo) foi apreendido na noite desta quarta-feira, 31, ao ser flagrado abordando e cobrando pedágio de pessoas que passavam por uma blitz montada pelo menor e um comparsa. Informações Piauí em Dia 



A Policia Militar foi acionada e ao chegar no local se deparou com a dupla. Os dois indivíduos tentaram fugir em uma motocicleta Honda/CG 125 e acabaram caindo durante a perseguição. Um dos indivíduos conseguiu escapar do cerco policial.

O menor foi apreendido e conduzido para a Central de Flagrantes, onde foi liberado momentos depois. A moto utilizada pela dupla na fuga (foto abaixo em destaque) havia sido tomada de assalto de um entregador de delivery.



Suspensão facultativa de empréstimo consignado por quatro meses já está em vigor

Suspensão facultativa por até 120 dias do pagamento de parcelas de empréstimos consignados, com a manutenção dos juros contratados, agora é lei. A legislação foi sancionada nesta terça-feira, 30, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A medida beneficia servidores públicos federais, estaduais e municipais ativos e inativos; empregados públicos; militares; pensionistas de servidores e militares; aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Informações SINDILEGIS 


O texto não sofreu vetos, ou seja, foi sancionado da forma como foi aprovado pelo Congresso Nacional no início de março. A atuação do Sindilegis na Câmara e no Senado junto aos parlamentares para sensibilizá-los sobre a importância da medida foi essencial para o resultado positivo. O Sindicato acompanhou de perto a votação da matéria, que vai proporcionar maior conforto financeiro aos servidores, principalmente aos aposentados.

Para a diretora interinstitucional do Sindilegis, Fátima Mosqueira, a sanção da lei é uma conquista neste momento delicado de pandemia. “Garantir esse alívio financeiro para tantas famílias que enfrentam dificuldades por conta da pandemia é essencial. É urgente que as pessoas tenham recursos para proteger sua saúde e de seus familiares. Por isso, o Sindicato se empenhou tanto para viabilizar a aprovação dessa matéria”, afirmou.

Além da suspensão facultativa, a lei também amplia de 35% para 40% as margens dos empréstimos consignados até 31 de dezembro de 2021, em decorrência da pandemia de Covid-19.

Tire suas dúvidas sobre a lei dos empréstimos consignados

O que muda nos empréstimos consignados com a Lei 14.131/21?

A Lei 14.131/21 amplia a margem de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), bem como aos militares e servidores públicos ativos, inativos e pensionistas de qualquer ente da Federação. Além disso, também faculta às instituições financeiras a suspensão, por até 120 dias, do pagamento de parcelas de empréstimos consignados, com a manutenção dos juros contratados.


Para quanto passará a ser a porcentagem do limite do empréstimo?

A ampliação passa de 35% para 40% do valor do benefício e deverá vigorar até 31 de dezembro de 2021.


Há alguma restrição para uso da nova margem

Dos 40% citados na lei, 5% são destinados exclusivamente para amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito ou utilização com finalidade de saque por meio do cartão de crédito.


Até quando posso pegar um novo empréstimo com até 40% de desconto?

Novas contratações com o percentual de 40% só poderão ser solicitadas até o dia 31 de dezembro de 2021. No entanto, ficam mantidos os percentuais de desconto para as operações já contratadas.


Todos os bancos irão operar com essa modalidade?

A proposta torna facultativa às instituições financeiras a suspensão dos pagamentos dos empréstimos descontados em folha ou a concessão de carência para novos financiamentos. É importante frisar que a lei apenas aprova a possibilidade de ampliação da margem e suspensão de empréstimo, mas não obriga os bancos a concederem essas vantagens ao cliente. É imprescindível o contato com sua instituição financeira para verificar seu caso.


Posso usar a margem para renegociações ou apenas novos empréstimos?

A renegociação de empréstimos antigos depende de cada instituição financeira. A medida, entretanto, vale para todos os novos contratos de empréstimo consignável. Portabilidade de dívidas entre bancos também estará disponível, conforme regras hoje vigentes.

 


No 1º de abril, veja as mentiras contadas sobre a Covid-19 e vacinas

Uma doença nova altamente contagiosa na era das redes sociais e da informação rápida e muitas vezes imprecisa. O resultado é desinformação, mentira, fake news ou algum outro sinônimo ao gosto do freguês.

Dos remédios milagrosos –que não funcionam– aos absurdos de que máscara e vacinas fazem mal, abaixo estão algumas das mentiras mais ouvidas na pandemia e como combatê-las. Informações Folhapress 

 


"A Covid-19 pode ser curada ou prevenida com remédios"

Não há nenhum remédio que cure ou consiga prevenir a Covid, segundo as principais entidades de saúde do mundo, entre elas a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Há, no momento, somente drogas que conseguem ter impacto sobre o curso da doença. A grande pesquisa Recovery demonstrou que o corticoesteroide dexametasona reduz a mortalidade em pacientes com Covid grave.

O anticorpo monoclonal tocilizumabe foi outra droga a apresentar resultados positivos. No estudo Recovery, a droga mostrou efeito em pacientes hospitalizados com hipóxia (baixa oxigenação no sangue) e quadro de inflamação, diminuindo o tempo de internação, necessidade de ventilação invasiva e mortalidade. Mas, ao contrário da dexametasona, o tocilizumabe é caro e possui menor disponibilidade.

As duas drogas têm ação e objetivo semelhantes: reduzir a inflamação dos pacientes graves, que costumam ter quadros de tempestade inflamatória, na qual o corpo ataca a si mesmo.

Outros medicamentos ainda estão em estudo.

 

"O certo é começar a usar os remédios logo no início dos sintomas, depois não funcionam"

Nenhum medicamento usado no início dos sintomas da Covid se mostrou eficaz contra a Covid. Hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, nitazoxanida, vitamina D, zinco e por aí vai. Todas as drogas tidas como parte do "tratamento precoce" –que não existe– não são eficazes contra a Covid.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o próprio Ministério da Saúde, apesar das evidências contrárias, incentivaram e indicaram o uso dessas drogas contra a Covid.

Algumas delas, de início, em testes in vitro, mostravam-se interessantes para análise em pesquisas em humanos. Tais estudos foram realizados e não encontraram efeitos benéficos. Dessa forma, esses medicamentos não fazem parte das orientações de tratamento das principais entidades de saúde nacionais e internacionais.

Um caso curioso é o da ivermectina. Até mesmo a indústria farmacêutica que desenvolveu a droga, a Merck (MSD, no Brasil) veio a público afirmar que estudos mostram não haver benefício no uso do vermífugo contra a Covid.

Nesta quarta (31), a OMS afirmou que a droga não deve ser usada fora de testes clínicos e que se deve combater a prescrição indiscriminada do remédio sem eficácia, o que pode trazer mais malefício do que benefício.

Vale destacar que a verificação de efeito de uma droga se dá por estudos duplo-cegos, randomizados e com grupo controle. Assim, é possível minimizar vieses que possam interferir no resultado da pesquisa.

 

"Os remédios do 'kit Covid' são usados há anos para outras doenças, mal não vão fazer"

De fato, os remédios do "kit Covid" são usados há bastante tempo para outras doenças. Isso, porém, não quer dizer que possam ser usados sem riscos contra a Covid.

Um exemplo simples é o caso da aspirina e da dengue. A droga, amplamente conhecida, não é indicada para a doença transmitida pelo Aedes aegypti pelo maior risco de sangramentos.

Já há documentação de hepatites medicamentosas derivadas do uso do "kit Covid" –o que levou um paciente do interior de São Paulo à lista de transplante de fígado. Também há relatos de mortes, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Essas drogas estão sendo prescritas –mesmo sem evidência científica de suporte– em doses e frequências normalmente não estudadas. 


"É só uma gripezinha"

Embora a maior parte dos casos de Covid-19 se pareça com uma gripe comum, uma pequena parte dos doentes tem um processo inflamatório grave, espalhado pelo corpo. Hoje, os médicos consideram a Covid-19 uma doença complexa, que exige tratamentos para diversas partes do corpo ao mesmo tempo a fim de evitar a morte nos pacientes em estado mais grave.

O vírus se conecta a um receptor específico, o ECA2, que está presente em células do sistema respiratório, intestino, rins e vasos sanguíneos. Nessas áreas, o efeito do invasor para destruir as células é direto e localizado.

A presença do vírus desencadeia a tempestade de citocinas, proteínas que regulam a resposta imunológica, e que surgem para ajudar o corpo a se defender do invasor. Mas em alguns casos essa resposta pode ficar descontrolada e atrair mais células inflamatórias para a região, o que prejudica ainda mais os órgãos afetados pelo vírus.

 

"Pessoas jovens não sofrem os mesmos efeitos deletérios da Covid-19 que os mais velhos"

Apesar de pessoas mais velhas terem um risco maior de morrer, os mais jovens também correm risco de morte.

Recentemente, tem sido observado um aumento substancial de jovens internados em UTI. Há também a questão de possíveis sequelas da Covid, tema ainda não totalmente compreendido e estudado.

 

"Todo mundo tem que pegar a doença para chegar na imunidade de rebanho"

A imunidade de rebanho, ou seja, uma fatia grande o suficiente da população imunizada a ponto do vírus ter dificuldade para circular, deve ocorrer somente com vacinação em massa. As experiências no mundo de deixar que a população se infecte para atingir a imunidade coletiva se mostraram fracassadas, como no caso da Suécia.

No Brasil, em regiões onde o Sars-CoV-2 teve grande circulação, como em Manaus, também não se viu a propagandeada imunidade de rebanho ao mesmo tempo em que houve níveis de mortes altíssimos, colapso do sistema de saúde, e falta de oxigênio e drogas para intubação.

A ideia se mostra , portanto, inviável pelo tamanho da perda humanitária que acarretaria.

 

"O número de mortes divulgado pela imprensa é exagerado"

Os números da Covid divulgados por iniciativas como a do consórcio de veículos de imprensa são provenientes das secretarias estaduais de Saúde. Ao invés de exagerados, os dados são subestimados, considerando que no início da pandemia, em especial, houve considerável subnotificação das mortes provocadas pela doença.

Algumas reportagens também mostram dados de mortes do Registro Civil, que, mesmo com algum grau de atraso, reforçam a gravidade e os números elevadíssimos de óbitos por Covid.

 

"A vacina pode causar a Covid-19"


Sintomas muito leves que podem aparecer após a aplicação de uma vacina não indicam que a pessoa foi infectada com o vírus nem são sinais de que o imunizante não é seguro. Essas reações mostram que o sistema imunológico está em estado de alerta e trabalhando para construir as defesas contra o patógeno e, assim, evitar o surgimento ou o agravamento da doença.

 

"A vacina pode te transformar em jacaré ou inserir um chip de 5G no seu corpo"

Em dezembro, o presidente Jair Bolsonaro disse que a Pfizer, uma das fabricantes mundiais da vacina, não se responsabiliza por efeitos colaterais e que "se tomar e virar jacaré é problema seu". "Se virar um super-homem, se nascer barba em mulher ou homem falar fino, ela [Pfizer] não tem nada com isso", afirmou.

É impossível que qualquer medicamento ou vacina transforme uma espécie animal em outra. Também não é verdade que a vacina pode dar superpoderes, fazer crescer barba ou alterar o tom da voz de uma pessoa.

A frase "virar jacaré" virou meme e até foi criado um site chamado jacaré-tracker para monitorar quantas pessoas já viraram jacaré após tomar a vacina. O acumulado até agora é zero.

Uma outra teoria conspiratória surgiu alegando que as vacinas contra Covid-19 produzidas na China iriam implantar um chip 5G no corpo das pessoas. Dentre os componentes das vacinas estão água, sais, estabilizantes, adjuvantes, como o hidróxido de alumínio, que ajuda a aumentar a resposta imunológica, açúcar e até derivados de ovo, mas não há microchips. Ou seja, sem upgrade gratuito na conexão do celular.

 

"A vacina altera nosso DNA"

As vacinas de RNA, inéditas no mundo, foram aceleradas devido à emergência sanitária. Por utilizarem o material genético do vírus para induzir resposta imune no organismo, as vacinas que usam essa tecnologia, como é o caso da Pfizer/BioNTech e da Moderna, conseguiram sair na frente da corrida por um imunizante contra o coronavírus.

Mas não tardou até que surgissem desinformações sobre a sua forma de ação e até mesmo vídeos em que supostos médicos ou especialistas alegam que as vacinas são capazes de modificar o material genético dos humanos.

Na verdade, pelo próprio mecanismo de ação, é impossível que as vacinas de RNA alterem nosso DNA celular pois elas nem sequer têm contato com o núcleo das células, onde está a nossa informação genética.

O RNA das vacinas vem empacotado em uma vesícula de lipídeos (gordura) capaz de entrar na membrana celular. Dentro das células, o RNA mensageiro carrega uma mensagem, no caso o código para a produção da proteína S do Spike, e ao ser lido ("traduzido"), várias cópias dessas proteínas virais são produzidas. Essas proteínas virais são reconhecidas como corpos estranhos (antígenos) e induzem à resposta imune.

A partir daí, a resposta imune é igual à que seria gerada caso fossem utilizadas vacinas mais tradicionais, como aquelas que usam fragmentos do vírus ou o vírus morto.

 

"A vacina pode causar danos neurológicos ou coágulos"

Durante os testes das vacinas, foram reportados dois eventos adversos graves nos testes da vacina da Oxford/AstraZeneca, um deles um caso de mielite transversa, uma doença neurológica grave. Após análise dos especialistas, não houve comprovação de associação do evento com a vacina.

Em março de 2021, foram reportados casos de coágulos em pessoas vacinadas com a vacina da Oxford em diversos países europeus.

O número de casos, no entanto, era muito pequeno e, após uma análise da agência regulatória europeia, concluiu-se que o imunizante não está associado a um aumento do risco geral de coágulos nas pessoas vacinadas, tampouco foi possível comprovar que a vacina tenha provocado os casos.

No Brasil, a ocorrência de efeitos adversos graves nos vacinados corresponde a 0,007%, segundo dados do Ministério da Saúde, considerando ainda as duas vacinas aplicadas, a Coronavac e a da Oxford/AstraZeneca. Ambas têm se mostrado seguras e os efeitos mais comuns reportados são dores de cabeça, dores no corpo e fadiga.

 

"As vacinas foram desenvolvidas rápido demais e não são seguras"

A gravidade da pandemia do novo coronavírus fez com que empresas e centros de pesquisa tivessem à disposição muito mais recursos para desenvolver imunizantes.

Além disso, aumentou a colaboração mundial entre cientistas em busca de vacinas. O fato de milhares deles estarem pesquisando o mesmo assunto aumentou a chance de que alguns estudos dessem certo.

Por fim, agências reguladoras e governos agilizaram autorizações para os testes clínicos e foi mais fácil achar dezenas de milhares de voluntários para as pesquisas, ainda mais ao se levar em conta os elevados números de infectados no mundo.

Esse esforço fez com que as vacinas pudessem ser criadas muito mais rápido que foram para outras doenças. Apesar disso, os imunizantes seguiram todas as etapas de testes clínicos, de segurança e de registro por autoridades sanitárias, no caso daquelas que já foram autorizadas.

 

"Máscara faz mal à saúde"

As máscaras podem ser desconfortáveis –especialmente no calor–, mas não há estudos que indiquem que elas fazem algum mal à saúde, desde que feitas e usadas de acordo com as recomendações das autoridades sanitárias.

As máscaras devem ser feitas com materiais que filtram as partículas maiores, mas ainda permitam a passagem do ar para não haver risco de sufocamento. Elas devem ser usadas bem ajustadas, sem espaços entre a máscara e o rosto.

 

"Máscara de pano não funciona contra o coronavírus"

Pesquisas têm mostrado a eficácia de máscaras de pano para minimizar o risco da transmissão de vírus respiratórios, incluindo o Sars-CoV-2. Segundo testes feitos em laboratório, máscaras de tecido feitas com três camadas podem filtrar a mesma quantidade de gotículas que uma máscara cirúrgica.

Para funcionar, a máscara precisa estar seca e bem ajustada ao rosto. Especialistas recomendam respiradores do tipo PFF2 (N95) para situações de maior risco.

 

"O lockdown não funciona"

Inúmeros exemplos comprovam que o lockdown é eficaz para conter a transmissão do vírus.O Sars-CoV-2 é transmitido de uma pessoa infectada para outra principalmente por gotículas de saliva –algumas menores que podem permanecer suspensas no ar por horas. Quando o contato entre as pessoas é reduzido, a circulação do vírus diminui.

Um exemplo de lockdown bem sucedido vem da cidade de Araraquara (a 273 km de São Paulo), que viu as mortes causadas pela Covid-19 caírem drasticamente após adotar uma série de medidas restritivas mais severas.

PM e Vigilância Sanitária reforçam fiscalização no litoral; praias fechadas até domingo, 4

A Polícia Militar e as equipes da Vigilância Sanitária vão reforçar ainda mais a fiscalização no litoral piauiense a partir desta quinta-feira, 1º para cumprimento dos decretos sanitários. O decreto estadual N.º 19.550 proibiu o uso de praias, balneários, cachoeiras e parques até o próximo domingo, 4, período em que será fechado o acesso aos mesmos.  Barreiras sanitárias serão instaladas em Parnaíba, Cajueiro da Praia e Luís Correia. Informações Cidadeverde.com 


O major Danilo Palhano, comandante da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR), informou ao Cidadeverde.com que as equipes de Luís Correia e Cajueiro da Praia receberam reforço policial de Teresina nesta semana.

Palhano destaca que as equipes já lavraram cinco Termos Circunstanciados de Ocorrência envolvendo o transporte de passageiro intermunicipal, que, no momento, também está proibido por decreto.

“Desde sábado estamos nessa fiscalização. Nós recebemos reforço de Teresina e estamos com barreiras nas entradas de Luís Correia e de Barra Grande. Temos alguns descumprimentos de medidas sanitárias por estabelecimento comercial”.

quarta-feira, 31 de março de 2021

Piauí registra 1.626 novos casos e 38 mortes por Covid-19 em 24 horas


Professor é encontrado morto com várias perfurações de faca no Piauí

O professor Marcílio Augusto Borges Nascimento (foto abaixo) foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira, 31, às margens do rio Marataoan, em Barras, norte do Piauí. Um canivete (foto abaixo em destaque) foi encontrado no local. Informações Longah.

 


Segundo o Grupo de Resgate de Barras (GAV), o corpo foi achado com várias perfurações a 100 metros de um carro, modelo Corolla, (em destaque abaixo) que havia marcas de sangue no interior.



“Tudo indica que houve uma luta corporal. Há marcas de sangue no banco do passageiros e o corpo com perfurações, possivelmente feitas por arma branca”, disse o coordenador do GAV, Francisco Sampaio.

Uma equipe da Polícia Militar esteve no local e acionou a Perícia Criminal e o Instituto Médico Legal (IML) para procedimentos legais.

Piauí vai vacinar policiais que atuam na linha de frente de combate à Covid-19

A Comissão Intergestora Bipartite (CIB) da Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), esteve reunida, nesta quarta-feira, 31, com gestores das forças de segurança do Piauí para explicar o decreto do Governo do Estado sobre a vacinação desse público. Serão imunizados os profissionais das Forças de Segurança e Salvamento e das Forças Armadas que atuam nas ações de combate à Covid-19, entrando na prioridade da fila de vacinação.


Imagem ilustrativa/Web 

Participaram da reunião virtual os representantes das Polícias Militar do Piauí, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Exército. O superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães, explicou aos gestores de segurança os critérios para a vacinação prioritária da categoria. “Cada gestor vai enviar a lista dos servidores para as secretarias municipais de saúde das suas cidades para que eles possam ser imunizados. As vacinas chegam ao Piauí neste fim de semana e, até próxima semana, começa a vacinação”, esclarece Herlon. Informações ASCOM/SESAPI 

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, o decreto estadual autorizou a inclusão de policiais e bombeiros no grupo  prioritário para vacinação contra a Covid-19. “No primeiro momento serão vacinados os policiais e bombeiros que trabalham diretamente no combate à Covid-19, especialmente nos hospitais e nas barreiras sanitárias”, explica o gestor.