O Piauí confirmou o
primeiro caso de varíola dos macacos (monkeypox) no estado. O infectado é um
homem de 46 anos natural de Batalha, a 163 km de Teresina. Atualmente, cinco
casos estão sendo investigados pela SESAPI. Informações Cidadeverde.com
A confirmação foi
realizada nesta quarta-feira, 3, pelo superintendente de Atenção à Saúde e
Municípios da SESAPI, Herlon Guimarães, durante entrevista coletiva, após exame
realizado pela Fiocruz, no Rio de Janeiro, testar positivo. O homem teve
contato com outra pessoa que viajou para o exterior.
“Esse paciente teve
contato com pessoas do estrangeiro. Ele teve toda a sintomatologia
característica da doença: febre, dores musculares, dores de cabeça e a presença
das lesões, que é a principal característica da doença. Foi avaliado o
paciente, feito a coleta de sangue e agora finalmente saiu o resultado”,
informou o superintendente Herlon Guimarães.
O paciente apresentou os
primeiros sintomas em 3 de julho e, segundo o superintendente, já cumpriu o
período de 21 dias de isolamento. “Já está em vida normal. Sem sequela”,
completou o superintendente.
Casos investigados
A Secretaria de Saúde do
Piauí (Sesapi) investigava seis casos suspeitos de varíola dos macacos, agora
são cinco casos monitorados em Parnaíba, União, Esperantina, Curralinhos e Hugo
Napoleão, que estão sendo acompanhados pelas autoridades de saúde.
Dos cinco casos que ainda
estão em investigação, apenas um paciente encontra-se em estado grave. Trata-se
de um idoso de 60 anos que vive em situação de rua na cidade de Parnaíba. Os
demais pacientes com suspeita estão em isolamento e fora de risco.
“Importante dizer para
toda população que a gente não deve entrar em pânico. Essa é uma doença que
possui uma taxa de mortalidade muito baixa. O que precisamos é reforçar a
prevenção. E no caso da Monkeypox a gente chama a atenção para a higiene”,
acrescentou o superintendente.
Sintomas
Os sintomas iniciais da
varíola dos macacos são principalmente dores no corpo, febre, mal-estar e
cansaço. Então, a doença evolui para um quadro em que aparecem lesões no corpo
em formato de bolhas.
A principal forma de transmissão
do vírus é por meio do contato direto com essas feridas. Também é possível se
infectar por gotículas respiratórias, mas, nestes casos, é preciso um contato
longo e próximo com o doente.
Para
aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de
vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise
laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes
infectados.