O superintendente de
atenção primária à saúde e municípios da Secretaria de Estado da Saúde
(Sesapi), Herlon Guimarães, fez um alerta sobre a circulação da nova
subvariante Ômicron BQ.1 do vírus da Covid-19 no país. Ele fez um paralelo com
os 47 casos registrados no Rio de Janeiro, os riscos aos não vacinados e diz
que o vírus está muito mais grave. Até o momento, o Rio Grande do Sul e o
Amazonas também registram casos.
"No Rio de
Janeiro, das 47 pessoas diagnosticadas
com a nova variação, 43 ou não tomaram a vacina de reforço ou não tomaram dose
nenhuma. Essa variante entrando em contato com uma pessoa com a vacina em dia,
ela será fraca. Mas se entrar em contato com uma pessoa que não tem nenhum tipo
de imunidade, ela vai ser muito mais forte de quando existiu o primeiro
vírus", alerta Guimarães.
O superintendente de
atenção primária à saúde e municípios reforça o chamamento para que a população
complete o esquema vacinal e compara os riscos da doença em pacientes com e sem
o imunizante.
"Enquanto tivermos
pessoas desprotegidas, vamos estar com a 'janela' e com a 'porta' aberta para
novas variações do vírus. Essa variante será fraca nos organismos que encontrar
uma barreira, como em quem já teve a
doença, em quem tomou suas três ou quatro doses. Estudos mostram que dessas 47, as que estavam em condições de
imunidade completa, não tiveram a doença na forma grave. Em todas as outras, a
doença veio em uma gravidade maior e a pessoa pode desenvolver a forma grave,
ir para a hospitalização e, infelizmente, vir a óbito", diz o
superintendente.
Para barrar a circulação
nova subvariante, as recomendações do início da pandemia devem ser mantidas
como uso de máscara, lavagem da mãos, distanciamento social e a vacinação.
"Variantes sempre vão
existir e a covid não será diferente. Trago exemplo da vacina da gripe: todo
ano temos que tomar, pois existe uma variação do vírus. Mas não duvide de
vacina. Estamos ainda em um momento de pandemia. Quem está desassistido de
vacina está sofrendo muito mais porque o
vírus está muito mais grave", enfatiza Herlon Guimarães.
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Superintendente de atenção primária à saúde e municípios da Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), Herlon Guimarães |
O superintendente de
atenção primária à saúde e municípios também fez um chamamento para atualização
da caderneta vacinal de forma geral, de acordo com a faixa etária.
"Pelo
sétimo ano, não atingimos a cobertura vacinal de 90%. São para a prevenção de
doenças como poliomielite, sarampo, tétano, coqueluche, meningite. As doses
estão disponíveis o ano inteiro",
finaliza o superintendente. Informações Cidadeverde.com