A Polícia Militar,
através do 5° Batalhão, foi acionada na manhã desta quarta-feira, 30, para
atender uma ocorrência no campus da Universidade Federal do Piauí, em Teresina,
sobre um ex-estudante da instituição que supostamente estaria em surto e
fazendo ameaças nos corredores.
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Ex-estudante supostamente armado provoca medo na UFPI e PM é acionada (Foto: Reprodução/ Redes sociais) |
Os
relatos que circularam nas redes sociais é que ele estaria armado, portando uma
arma branca. A informação logo se espalhou e provocou medo na comunidade
acadêmica. Procurada pelo Meionorte.com, a assessoria da UFPI informou, através
de nota, que junto a Divisão de Vigilância, realizou diligências nas
dependências do campus e acionou a Polícia Militar, mas o ex-aluno não se
encontrava mais na universidade. Não foi possível confirmar se ele estava realmente
armado.
“A Vigilância da
Universidade esclarece que não foi possível confirmar que o ex-aluno portasse
arma branca. Informa ainda que não existe junto à Vigilância denúncia formal
recente de ocorrência praticada pelo acusado contra servidores ou alunos da
UFPI. A vigilância da UFPI seguirá acompanhando o desdobramento da questão”,
disse a instituição, em nota.
Em
entrevista ao Meionorte.com, o comandante do 5° Batalhão, major Marcos Antônio,
ressaltou que o ex-aluno seria usuário de entorpecentes e mesmo após ter sido
jubilado da UFPI, ainda segue frequentando o campus. Ele foi abordado na região
pela Polícia Militar. Segundo o major, não foi encontrado nada em sua posse,
sendo liberado em seguida.
“Ele fica perambulando
no CCHL e o pai dele foi tirar uma foto dele e comentou que dentro da casa dele
tinha duas facas, onde ele fica, no quarto desse rapaz. Ele mandou essa foto para
uma professora dizendo para ter cuidado. O segurança viu que ele estava lá
dentro e a gente foi lá, mandei uma guarnição”, explicou o major.
O
comandante da área destacou ainda que se colocou a disposição da universidade
caso a situação ocorra novamente. O major disse ainda que não procede à
informação de que ele teria atacado uma pessoa. “Se o pessoal da segurança não
quiser abordar ele, só chamar a viatura que a gente vai. Não procede que ele
tinha esfaqueado uma pessoa. Ele não se encontrava mais no local, mas deixamos
o meu contato e o contato da guarnição para caso ele aparecer. Quem tiver por
lá, ligar, caso não queiram abordar”, finalizou.