Três pessoas foram presas nessas terça, 4 e
quarta-feira, 5, suspeitas de participação na morte da adolescente Tatiana
Graziela Santos Rodrigues de Jesus, 16. (foto abaixo)
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Tatiana Graziela foi vista pela última vez no dia 20 de abril de 2021, ao sair da casa de um conhecido na Zona Leste de Teresina |
Tatiana foi assassinada e
enterrada nas margens do Rio Poti, no bairro Mocambinho, na Zona Norte de
Teresina.
Segundo a delegada Nathalia Figueiredo, do
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a morte de Tatiana teria
acontecido porque a jovem transitava entre regiões da cidade que eram dominadas
por facções criminosas rivais.
"Não há nenhum elemento que indique que a
Tatiana fazia parte de alguma facção. O que sabemos é que ela morava num bairro
que é dominado por uma facção, frequentava outro que é de uma facção
rival...", comentou a delegada.
Os três suspeitos presos vão ser ouvidos e a
investigação do DHPP deve continuar. Os policiais buscam identificar qual a
participação de cada um deles, e se há ainda outros envolvidos no crime. Eles
não tiveram as identidades divulgadas.
A primeira prisão aconteceu no bairro
Primavera, na terça-feira (4), e a segunda no bairro Parque Brasil, ambos na
Zona Norte de Teresina, pelo DHPP. A terceira prisão foi realizada pela Polícia
Militar, em apoio ao DHPP, na Vila Meio Norte, Zona Leste da capital.
Os suspeitos devem responder pelos crimes de
ocultação de cadáver e homicídio qualificado por ter sido usado meio cruel para
assassinar Tatiana, que foi torturada antes de ser morta, e por motivo torpe.
Ainda segundo a delegada Nathalia, ainda se investiga se possa ser considerado
feminicídio.
Tatiana Graziela foi vista pela última vez no
dia 20 de abril de 2021, ao sair da casa de um conhecido na Zona Leste de
Teresina. Vizinhos relataram que a jovem foi sequestrada por homens que a
agrediram ao encontrá-la.
Cinco dias depois, em 25 de abril, policiais
encontraram o corpo de Tatiana. A adolescente estava enterrada também às
margens do rio Poti, região próxima ao local onde foi encontrado o corpo de
Valdirene Melo. Entretanto, os crimes não têm relação.
Na época, um vídeo circulou nas redes sociais e mostrava a
jovem, com o rosto machucado, sendo identificada por um homem como “Grazi do
Torquato Neto”, em referência ao conjunto residencial Torquato Neto, na Zona
Sul da capital, onde encontrou a mãe pela última vez. Informações G1 Piauí
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