quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Suspeito de matar família envenenada pode ter feito outras vítimas, diz secretário Chico Lucas

O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, disse em entrevista à TV Cidade Verde na noite desta quarta-feira, 8, que Francisco de Assis Pereira da Costa, preso suspeito de matar quatro pessoas da família em Parnaíba - dois enteados e duas crianças, filhas de uma das enteadas - pode ter feito outras vítimas.

De acordo com o chefe das forças de segurança, o suspeito provavelmente se trata de um serial killer e a polícia vai "avaliar" eventuais crimes passados que possam ter sido cometidos pelo homem. 

Chico Lucas, secretário de Segurança Pública do Piauí/Reprodução 

"A gente vai avaliar se alguns crimes no passado possam ter algum tipo de repercussão. A nossa diretriz com o delegado-geral Luccy Keiko e para todo os que estão conduzindo o caso é para expandir. Muito provavelmente a gente está diante de uma pessoa que é um serial killer, um psicopata, porque ele matou essas pessoas, e podem ter tido outras vítimas no passado, e a gente vai analisar com todo o mote de suspeita, mas o fato é que, por uma questão de ódio, dentro do ambiente familiar, uma pessoa oferece para uma criança um alimento, gozando da confiança de uma criança que não tem condições, como é que esse crime tem que ser respondido, como é que a sociedade e o estado tem que responder? Com o encarceramento", disse.

Os investigadores apontaram que Francisco de Assis tinha uma relação tumultuada com Francisca Maria, uma das enteadas que morreu, e que ele teria colocado um inseticida no arroz que foi consumido pela família no almoço do dia 1º de janeiro. Além de Francisca Maria, morreram o irmão dela, Manoel Leandro, e os filhos Igno Davi, de 1 ano, e Lauane da Silva, de 3 anos.

No total, nove pessoas almoçaram na casa - o suspeito do crime (que disse que não comeu o arroz), uma irmã, uma amiga da família e o filho dessa amiga também chegaram a ser internados, mas tiveram alta. Uma criança de três anos, filha de Francisca Maria, segue internada em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). 

Francisca Maria já havia perdido dois filhos em 2024 também por envenenamento. Dois meninos, Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos, morreram após comerem cajus que teriam sido dados por uma vizinha. A investigação encontrou chumbinho no estômago das crianças e concluiu que ela foi a autora do crime. A mulher está presa desde então.

O secretário disse que, por conta das semelhanças entre os dois casos, está sendo feita uma apuração para identificar uma possível ligação. Ele disse que acredita que a investigação do crime à época foi feita de forma correta e, de fato, a vizinha foi a autora do crime. No entanto, ele citou que, caso seja percebido que houve erro na investigação, o estado "vai admitir e fazer correções". 

"Estamos dentro de um contexto familiar. Se você levanta dúvidas, se todo mundo questiona isso, a Polícia Civil também está analisando essa possibilidade, mas o primeiro inquérito foi concluído e foi oferecida uma denúncia tendo por base elementos que chegaram à conclusão de que aquela senhora tinha envenenado. Se a gente chegar à conclusão de que houve erro, se chegar a conclusão, a gente vai admitir. O estado não é infalível, se errar, a gente vai admitir e fazer as correções. Mas eu não acredito que tenha havido erro, a condução está sendo sempre com muita serenidade", relatou.

Laboratório do IML permitiu celeridade, diz secretário

O secretário também pontuou na entrevista que a sede do Instituto de Medicina Legal (IML) passou por uma reforma e reestruturação e que, com o laboratório de toxicologia com uma estrutura adequada, foi permitida fazer uma análise célere das substâncias tóxicas. De acordo com Chico Lucas, anteriormente, os itens seriam analisados em outro estado.

"A gente tem hoje uma estrutura, o IML foi reformado e temos um laboratório de toxicologia que é certificado até internacionalmente. Isso fez a gente ter uma resposta que antes a gente teria que mandar para outro estado, e foi feita rapidamente. Então a gente conseguiu identificar que era um chumbinho na comida e encontrado nos estômagos das vítima, isso tudo mostrou que o investimento em tecnologia traz respostas inclusive num crime como esse odiento", pontuou.

Suspeito chegou a levar caixão de vítimas e se declarou inocente

Francisco de Assis Pereira da Costa se declarou inocente após ser preso. Ele chegou a carregar o caixão das vítimas. Ao ser conduzido à delegacia, o suspeito disse: “Deus vai mostrar o culpado”. 

A investigação apontou, ainda, que Francisco de Assis tinha um baú fechado com material sobre nazismo e fascismo.

Segundo o delegado Abimael Silva, o acusado prestou depoimentos contraditórios. A investigação citou que ficou provado que o padrasto orientou a requentar o arroz e teve acesso à panela. Em seu depoimento, no entanto, ele nega.

De acordo com o delegado, o padrasto tinha desprezos pelos enteados e atribuía a eles como “preguiçosos” e “sem higiene”. O suspeito vai responder por dois feminicídios, dois homicídios qualificados e quatro tentativas de homicídios. Informações Cidadeverde.com

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Suspeito de causar 04 mortes por envenenamento é levado para exame de corpo de delito

Francisco de Assis Pereira da Costa, 53, foi preso na manhã desta quarta-feira, 8, investigado pelo homicídio por envenenamento de 04 pessoas da mesma família, ocorrido no inicio do ano em Parnaíba-PI. 

Francisco foi levado para exame de corpo de delito/Reprodução 

O mandado de prisão temporária de 30 dias - manterá o suspeito detido no decorrer das investigações, para polícia civil apresentar provas circunstanciais do envolvimento dele no crime.  

Mandado de prisão/Reprodução 

Francisco foi levado para exame de corpo de delito, juntamente com mais dois presos de outros crimes. 


Francisco levado para exame de corpo de delito, juntamente com mais dois presos/Reprodução 

As vítimas morreram depois de consumir arroz com veneno, conforme laudo pericial. 

A sra. Francisca Maria da Silva, 32, morreu na manhã desta terça-feira, 7, no hospital em Parnaíba, totalizando a 4ª morte.   Informações Portal do Catita 

Vítima reage, entra em luta corporal e evita assalto em Parnaíba

Jaílson Alves da Conceição, 25foi preso na tarde de terça-feira, 7, acusado de roubo. Uma moça de 27 anos, seguia por uma rua no bairro Pindorama, quando foi surpreendida pelo indivíduo que anunciou o assalto. 

Jaílson Alves da Conceição, 25, preso acusado de roubo/Reprodução 

Ao perder a bolsa para o assaltante, a vítima travou luta corporal com o mesmo e pediu socorro a populares, impedindo a fuga do homem numa moto.  

O indivíduo foi detido por populares, levando algumas mãozadas. A policia chegou e levou o caso à central de flagrantes. 

Jailson na Central de Flagrantes de Parnaíba/Reprodução 

Reprodução 

O delegado Antonio Herbster - autuou o conduzido por roubo com aumento de pena, violência ou grave ameaça, com emprego de arma branca (faca). 

Arma utilizada no assalto/Reprodução 

Jaílson Alves da Conceição, que já tem passagens pela central, negou a acusação. Informações Portal do Catita 

Motociclista morre após bater na traseira de caminhão na BR-343

Nivaldo de Sousa Azevedo morreu após colidir contra a traseira de um caminhão na BR-343, em frente ao Terminal Rodoviário Governador Lucídio Portela, em Teresina.

O condutor do caminhão reduziu a velocidade para passar sobre um quebra-molas, momento em que a motocicleta colidiu na traseira do veículo/Reprodução 

Segundo informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a motocicleta conduzida por Nivaldo e o caminhão deslocavam-se em direção à ponte Presidente Médici, que dá acesso ao bairro Tancredo Neves. O condutor do caminhão reduziu a velocidade para passar sobre um quebra-molas, momento em que a motocicleta colidiu na traseira do veículo.

O condutor da motocicleta teve morte imediata.

Esse trecho da BR-343 passou por obras de recapeamento no final de 2024 e não possui sinalização horizontal e vertical informando sobre a presença dos quebra-molas. A ausência de sinalização foi criticada por motoristas que passaram pelo local.

"Esse quebra-molas aqui vai matar muita gente. Um colega nosso já se acidentou desse jeito aqui há poucos dias. Por sorte, ele bateu em um carro pequeno e está vivo", disse um condutor que preferiu não se identificar.

Uma moradora da região também expressou sua preocupação com a falta de sinalização para os quebra-molas.

Motociclista morre após bater na traseira de caminhão na BR-343/Reprodução 

"Eu moro aqui perto, por trás da rodoviária, e todo dia vejo gente passando rápido sobre eles. Isso aqui é uma BR, passa gente de todo lugar do país, gente que nem mora aqui e que não sabe que tem esses dois quebra-molas em frente à rodoviária. A gente que mora aqui já sabe que tem e passa com cuidado, mas quem não tem costume de passar aqui acaba se acidentando e morrendo, como esse rapaz aí", disse a vendedora Amanda Carvalho. Informações Cidadeverde.com

Mãe de suspeito de envenenar família acusa vítima morta pelo crime em Parnaíba

Maria da Costa Silva, mãe de Francisco de Assis, principal suspeito de envenenar a família que ingeriu a comida envenenada, acusa a enteada do filho, Francisca Maria da Silva, de ter intoxicado os parentes e tirado a própria vida após o preparo do almoço. O homem foi preso na manhã desta quarta-feira, 8, em Parnaíba.

Em entrevista exclusiva para o Conecta Piauí, a idosa afirmou que quem teria envenenado os membros da família seria a própria mãe das crianças que morreram intoxicadas. Segundo a mãe do suspeito, o crime supostamente teria sido motivado pela mulher não ter superado a morte do ex-marido e dos filhos, esses também mortos envenenados após consumirem cajus contaminados.

Maria da Costa Silva, mãe de Francisco de Assisacusa a enteada do filho, Francisca Maria da Silvade ter intoxicado os parentes e tirado a própria vida/Reprodução 

"Eu acredito que quem matou foi a que se enterrou ontem. Porque o marido dela pisou cacos de vidro, peneirou, bebeu com água e ele se matou rápido. Ninguém sabe o que se passava na cabeça dela. Eu acho que ela fez isso para poder levar tudo”, relatou a sogra da mãe das crianças que morreu por envenenamento.

Ainda de acordo com Maria da Costa, o filho também consumiu o alimento contaminado por Terbufos, substância utilizada como pesticida, e foi internado em um hospital. Ela relata que acompanhou Francisco de Assis e informou que o filho não conseguia falar e aparentava estar muito cansado. O mesmo recebeu alta um dia após a intoxicação.

“Ele só balançava a cabeça e estava muito cansado, cheio de aparelhos. Perguntei ‘meu filho, você quer viver? Você aceita eu rezar em você?’ e ele balançou a cabeça”, disse a idosa. Informações Conecta Piauí 

Crime de ódio levou ao envenenamento de família em Parnaíba, diz delegado em coletiva

O delegado Abimael Silva, da Delegacia de Homicídios de Parnaíba, informou durante coletiva na manhã de hoje, 8, que a motivação dos envenenamentos da família foi feminicídio, crime de ódio. O padrasto Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi preso suspeito de envenenar as oito pessoas durante almoço no dia 1º de janeiro. 

O delegado Abimael Silva (CENTRO) em entrevista coletiva/Reprodução 

“Os indícios convergiram para a Polícia acreditar que foi seu Francisco que praticou esse crime bárbaro. Há contradições em seu depoimento e ele tinha um sentimento de ódio por Francisca Maria da Silva, mãe das crianças e que também morreu envenenada”, disse o delegado. 

Segundo Abimael Silva, Francisco de Assis tinha uma relação tumultuada que a enteada (Francisca Maria, mãe das crianças), e com os moradores da casa. Onze pessoas moravam na casa. 

“A única motivação do crime foi raivoso, torpe”, disse o delegado informando que o padrasto tinha “nojo” e “raiva” de Francisca Maria e que ele acreditava que ela era uma “criatura de mente vazia”. 

“Ele revelou, bem com as filhas de dona Francisca, que eles tinham um relacionamento muito conturbado, pra se dizer o mínimo, ele não falava com nenhum dos enteados e tinha um sentimento de ódio específico a dona Francisca”, disse. 

O delegado informou que Francisco de Assis tinha um baú fechado no cadeado com material sobre o nazismo. 

Material encontrado dentro de baú fechado com cadeado/Reprodução 


Outra prova contra o padrasto foi a confirmação de que ele orientou a requentar o arroz e teve acesso a panela. Na sua versão ele nega. Segundo o delegado, o preso prestou vários depoimentos contraditórios. 

De acordo com o delegado, o padrasto tinha desprezos pelos enteados e atribuía a eles como “preguiçosos” e “sem higiene”. 

Abimael Silva revelou que o padrasto vai responder por dois feminicídios, dois homicídios qualificados e quatro tentativas de homicídios. 

Veja, abaixo, quem ingeriu o alimento:

  • Manoel Leandro da Silva, 18, (enteado de Francisco de Assis) - morto;
  • Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (filho de Francisca Maria) - morto;
  • Lauane da Silva, 3, (filha de Francisca Maria e irmã de Igno Davi) - morta;
  • Francisca Maria da Silva, 32, (mãe de Lauane e Igno Davi e irmã de Manoel) - morta;
  • Uma menina de quatro anos (filha de Francisca Maria e irmã de Lauane e Igno Davi) - internada em Teresina;
  • Uma adolescente, 17, (irmã de Manoel) - recebeu alta;
  • Maria Jocilene da Silva, 32, (vizinha) - recebeu alta;
  • Um menino, 11, (filho de Maria Jocilene) - recebeu alta.

Suspeito alegou inocência e carregou corpos de vítimas

Suspeito de envenenar nove pessoas, Francisco de Assis se declarou inocenteAo ser conduzido a delegacia, o suspeito afirmou que “Deus vai mostrar o culpado”.

“Eu estou contando com a justiça de Deus. Deus vai mostrar o culpado. Comprei (coroa), estou até devendo a coroa para as meninazinhas. A Justiça vai mostrar o culpado, eu sou vítima. A polícia foi lá. Não tenho nada a dizer não. Pergunte a polícia, não me pergunte nada não”, afirmou o suspeito preso.

Francisco no velório dos familiares/Reprodução 

O velório de Francisca Maria, 32, e da filha Maria Lauane Fontinele, 3, foi realizado na terça-feira, 7, em Parnaíba sob forte comoção. Francisco Pereira foi visto carregando os caixões e mostrando estar emocionado. Informações Cidadeverde.com

“Deus vai mostrar o culpado”, afirma padrasto preso suspeito de envenenar e matar família no Piauí

Preso na manhã desta quarta-feira, 8, suspeito de envenenar nove pessoas, matando quatro delas, no dia 1º de janeiro em Parnaíba, litoral do Piauí, Francisco Pereira, 53, se declarou inocente. Ao ser conduzido a delegacia, o suspeito afirmou que “Deus vai mostrar o culpado”.

Francisco Pereira, 53, se declarou inocente. O suspeito afirmou que “Deus vai mostrar o culpado”/Reprodução 

“Eu estou contando com a justiça de Deus. Deus vai mostrar o culpado. Comprei (coroa), estou até devendo a coroa para as meninazinhas. A Justiça vai mostrar o culpado, eu sou vítima. A polícia foi lá. Não tenho nada a dizer não. Pergunte a polícia, não me pergunte nada não”, afirmou o suspeito preso.

Durante a prisão, a polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão onde materiais foram recolhidos. Francisco é padrasto de Francisca Maria que morreu devido à intoxicação. Ela é mãe de Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos. As duas crianças morreram envenenadas após comerem cajus, em agosto do ano passado. A vizinha foi apontada como autora do crime e segue presa.

Na busca e apreensão em uma quitinete em Parnaíba, que pertence ao padrasto preso nesta quinta-feira, 8, suspeito de envenenar a família em Parnaíba, a Polícia Civil encontrou livros, filmes e revistas sobre o nazismo. Os policiais recolheram o material juntamente com alimentos encontrados no local. Os alimentos serão periciados e indicam que o padrasto - Francisco de Assis Pereira da Costa – preso na manhã de hoje – fazia uma alimentação paralela ao da casa da família que foi envenenada. 

A Polícia Civil encontrou livros, filmes e revistas sobre o nazismo. Os policiais recolheram o material juntamente com alimentos encontrados no local/Reprodução 

No caso ocorrido no dia 1º de janeiro deste ano, onde quatro pessoas já morreram envenenadas, Francisco Pereira é considerado o principal suspeito porque, segundo testemunhas, ninguém teria entrado na residência na data do crime.

À polícia, o suspeito declarou que consumiu apenas os peixes que não haviam sido envenenados. A esposa dele e mãe de Francisca Maria também não foi envenenada.

Familiares envenenados ao comer arroz contaminado

No dia do envenenamento, 11 pessoas estavam na residência localizada em Parnaíba. Nove delas precisaram ser hospitalizadas, incluindo Francisco Pereira, que recebeu alta médica no mesmo dia.

As vítimas fatais incluem os irmãos Manoel Leandro da Silva, 18, e Francisca Maria da Silva, 32, além dos filhos de Francisca: Igno Davi Silva, de 1 ano e 8 meses, e Maria Lauane Fontenele, de 3 anos. Uma criança de quatro anos permanece internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

A perícia confirmou que o composto químico terbufós, uma substância tóxica amplamente utilizada em pesticidas, foi detectado no arroz com feijão consumido pelas vítimas. A investigação revelou que o veneno foi adicionado ao alimento pouco tempo antes da refeição. Informações Cidadeverde.com

Padrasto de vítimas fatais é preso suspeito de envenenamento de família em Parnaíba

A Polícia Civil do Piauí confirmou que Francisco de Assis Pereira da Costa, 53, foi preso na manhã desta quarta-feira, 8. Ele é suspeito de ter colocado veneno no arroz que vitimou fatalmente quatro pessoas da mesma família em Parnaíba, litoral do estado, durante almoço no dia 1º de janeiro. Francisco é padrasto de Francisca Maria e Manoel Leandro, que morreram devido à intoxicação. 

Francisco Pereira, 53, foi preso suspeito de ter colocado veneno no arroz que vitimou fatalmente quatro pessoas da mesma família em Parnaíba/Reprodução 

De acordo com informações apuradas pela reportagem, Francisco Pereira é considerado o principal suspeito porque, segundo testemunhas, ninguém teria entrado na residência na data do crime. À polícia, o suspeito declarou que consumiu apenas os peixes que não haviam sido envenenados. A esposa dele e mãe de Francisca Maria e Manoel Leandro também não foi envenenada. 

A Polícia Civil de Parnaíba informou que realizará uma coletiva de imprensa às 10h desta quarta-feira para divulgar mais detalhes sobre o caso. O suspeito deve responder pelos crimes de homicídio e feminicídio. 

No dia do envenenamento, 11 pessoas estavam na residência localizada em Parnaíba. Nove delas precisaram ser hospitalizadas, incluindo Francisco Pereira, que recebeu alta médica no mesmo dia.

As vítimas fatais incluem os irmãos Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, e Francisca Maria da Silva, de 32 anos, além dos filhos de Francisca: Igno Davi Silva, de 1 ano e 8 meses, e Maria Lauane Fontenele, de 3 anos. Uma criança de quatro anos permanece internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

A perícia confirmou que o composto químico terbufós, uma substância tóxica amplamente utilizada em pesticidas, foi detectado no arroz com feijão consumido pelas vítimas. A investigação revelou que o veneno foi adicionado ao alimento pouco tempo antes da refeição. Informações Cidadeverde.com

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Mãe e filha vítimas de arroz envenenado são veladas sob forte comoção em Parnaíba

Na tarde desta terça-feira, 7, ocorreu o velório da mãe e filha Francisca Maria Silva e Lauane Fontenelle, de apenas 4 anos, que morreram vítimas de envenenamento no bairro Dom Rufino, em Parnaíba.

Francisca Maria estava internada no Hospital Nossa Senhora de Fátima e faleceu na madrugada desta terça, 7/Reprodução 

Já a criança, faleceu na madrugada de segunda-feira, 6, no Hospital de Urgência de Teresina (HUT)

O velório aconteceu na casa da família no litoral piauiense. A mãe das crianças estava internada no Hospital Nossa Senhora de Fátima, mas não resistiu e faleceu na madrugada desta terça.

Já a criança, faleceu na madrugada de segunda-feira, 6, no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Durante o velório, a vizinha das vítimas identificada como Silvana Andrade, comentou sobre a tragédia.

“A gente tá muito triste, todo mundo, porque é uma tragédia com essa família e a gente tá todo mundo abalado. Ela sempre passava com os meninos, onde ela estava era com as crianças, na padaria, ela ia comprar pão, ela tava lá com as crianças e a gente vai sentir muita falta. Uma pessoa boa, uma pessoa amada pelos filhos dela, onde ela tava era com eles. E a gente vai sentir muita falta, é uma tristeza muito grande pra todo mundo”, disse Silvana.

Silvana Andrade, amiga das vítimas/Reprodução Conecta Piauí 

A irmã de Francisca e Emanuel que faleceram vítimas de envenenamento, Deuziane Silva, relatou que a família inteira está sem chão com o ocorrido.

“Nesse momento eu fiquei sem chão, perdi a família inteira assim desse jeito, nunca pensei não, nunca passou pela cabeça que acontecesse isso não, foi muito triste de saber. Até hoje nós queremos ter justiça, o que estão fazendo com a gente. Toda vez meu irmão andava aqui de manhã, passava o dia, nós conversávamos, nós éramos tudo uma família. Nós sempre tivemos essa ligação de passar o dia. Quero justiça e que a polícia procure o que a polícia procure e ache logo o culpado que fez isso com essa família, com a gente.  É triste, triste ver nossa família se perder assim e ver dois caixões assim na sala é de machucar o coração”, disse Deuziane.

Deuziane, irmã de Francisca e Emanuel/Reprodução Conecta Piauí 

A amiga das vítimas, Francielle Mônica, relatou com o Conecta Piauí que conhecia a família a cerca de 15 anos e pede para que as autoridades encontrem o responsável pelo crime.

“A gente tá muito triste, a cidade toda tá de luto porque é muita tristeza. Eu conheço eles há muito tempo, tá bem com uns 15 anos quando eles moravam próximo da prefeitura. A gente espera que encontre a pessoa que fez essa tragédia, porque foi praticamente a família quase toda”, disse.

Francielle Mônica, amiga das vítimas/Reprodução Conecta Piauí 

VÍTIMAS FATAIS DO SEGUNDO CASO DE ENVENENAMENTO

  • Manoel Leandro da Silva, de 18 anos
  • Davi Ígno Fontenelle Pereira Silva, de apenas 1 ano e 8 meses
  • Lauane, uma criança de 4 anos
  • Francisca Maria Silva, 33 anos. Informações Conecta Piauí 

“Não descarto autoria interna ou externa familiar”, diz delegado que investiga envenenamentos de família em Parnaíba

O delegado Abimael Silva, da Delegacia de Homicídios de Parnaíba, informou que já ouviu 13 pessoas no crime do envenenamento de nove pessoas de uma mesma família durante almoço no dia 1º de janeiro. Quatro pessoas já morreram, entre elas duas crianças, uma de três anos e outra de um ano e oito meses. 

Na madrugada desta terça-feira, 7, a mãe das duas crianças que morreram em outubro do ano passado também envenenadas, Francisca Maria da Silva, morreu após seis dias internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba. 

Delegado Abimael Silva, da Delegacia de Homicídios de Parnaíba/Reprodução 

“A Polícia Civil não descarta nenhum tipo de autoria seja interna ou externa familiar. Estamos apurando e com o decorrer das oitivas a gente possa fazer esclarecimento desse fato logo em breve”, disse o delegado, que preside o inquérito. 

“Já ouvimos 13 pessoas, ainda faltam alguns esclarecimentos, está faltando verificar alguns detalhes e vamos requerer testemunhas, familiares para esclarecer alguns pontos. Estamos na linha de descobrir a autoria do crime para saber quem inseriu o veneno no arroz, que foi consumido pela família”, garantiu Abimael Silva. 

Quando ocorreu o envenenamento, 11 pessoas estavam na residência. 

“Estamos buscando quem acessou a casa nos últimos dois dias antes do envenenamento”, disse o delegado Regional de Parnaíba, Williams Pinheiro.

Segundo ele, o resultado da perícia que apontou que as pessoas foram intoxicadas por substância venenosa já indica que houve homicídios. 

“Nada está sendo descartado. O inquérito está avançando e com o resultado do laudo pericial fica confortável afirmar que houveram homicídios. Agora o foco é apontar a autoria, se foi uma pessoa, duas ou três envolvidas no crime”, disse o delegado regional. Informações Cidadeverde.com