A funcionária pública,
Ticiara de Sousa, teve uma grande surpresa ao abrir o pacote de um
celular que havia comprado no site da empresa Magazine Luiza. Ao invés do
aparelho, chegou em sua residência um refletor led amassado, com marcas de
enferrujamento e até com fita isolante nos fios.
Em entrevista ao
Cidadeverde.com, Ticiara de Sousa contou que o celular, que custou quase R$
600, seria um presente para sua mãe que ela iria entregar no Dia das Mães. Ela
fez a compra no dia 6 de abril e estava bastante ansiosa para receber o
produto.
“Esses dias eu estava até
saindo pouco de casa justamente para receber essa encomenda, para não dar erro
e problema de voltar. Hoje eu fui trabalhar, mas não teve expediente e eu
voltei. Quando eu estava chegando em casa o carteiro estava indo embora e eu até
chamei ele porque eu estava muito ansiosa para receber esse produto porque esse
celular eu comprei para dar de presente no Dia das Mães para minha mãe”,
contou.
Ticiara acrescentou que
confiou na segurança que o site passa ao consumidor, mas o sentimento foi de
surpresa e revolta pela encomenda.
“Por sorte eu recebi a
encomenda e quando eu fui abrir, que eu me deparei com algo de sucata, um
pedaço de lanterna, eu fiquei surpresa e revoltada também porque a gente às
vezes não tem nem condição de fazer aquela compra, mas o site passa uma
segurança e a gente vai e faz a compra e passa por um transtorno desse”, disse.
Ao perceber a condição do
refletor, a funcionária pública ressaltou ainda que ficou com medo do produto
conter alguma substância tóxica para à saúde. Ela disse que precisou manusear o
refletor com luvas e máscara.
“Quando eu vi algo
enferrujado e no vidro sujo, a impressão que dá é que aquilo ali pode ser
maléfico para você. Eu fiquei até com medo, eu tirei fotos [do refletor], mas
eu coloquei luva porque quando eu estava abrindo e percebi algo que podia fazer
mal, eu botei luva e máscara porque você não sabe o que tem ali, se tem alguma
coisa prejudicial para sua saúde, se pode emitir algo tóxico. Então além do
medo de ter algo que prejudique à saúde, ainda tem a revolta”, acrescentou.
Ticiara
de Sousa informou que entrou em contato com a loja e que fez uma reclamação na
plataforma “Reclame Aqui” sobre o ocorrido.
“Eu entrei em contato com
a loja, mas acho que eles tem um prazo para responder. Eu mandei um e-mail, uma
mensagem e mandei no “Reclame AQUI” porque é bem mais ágil que o atendimento da
própria loja”, pontuou Ticiara.
Ela ressaltou também que
além do desgaste e a sensação de medo e insegurança, o episódio a fez repensar
se as compras online realmente valem mais a pena.
“Eu sei que o problema vai
se resolver, mas só o fato disso acontecer, isso é tão desgastante, às vezes é
até de pensar se realmente essas compras online estão valendo mais a pena. A
sensação que dá é insegurança e medo. E o trauma permanece também. Certamente
toda compra online que eu fizer daqui pra frente vou ter esse sentimento de
dúvida, incerteza, medo”, finalizou a funcionária pública.
O
Portal Cidadeverde.com entrou em contato com a assessoria de imprensa da
empresa Magazine Luiza, mas até o momento não obteve retorno. O espaço segue
aberto para esclarecimentos.