Edição Teodoro Neto |
A secretária municipal de Infraestrutura, Maria das Graças
M. Souza (Gracinha), disse ser grata a todas as pessoas que se manifestaram em
seu favor, nas redes sociais e das mais variadas formas, contra as inúmeras
agressões por ela sofridas no dia 6 de outubro, quando o vice-prefeito de
Parnaíba, Samaronne, iniciou gravando acusações, graves e vazias, sem
fundamento algum, contra a sua honra.
Tal atitude de gravar um vídeo com inverdades, segundo a
secretária, tinha o objetivo de denegrir a sua imagem, como pessoa e como
profissional, cometendo assim, de forma dolosa, os crimes de calúnia e
difamação, com penas previstas no código penal vigente.
Às 13h15 daquele dia o vice-prefeito foi além da calúnia e
da difamação, em rede social e na TV. De forma covarde, Samaronne, acompanhado
de seu irmão, foram pessoalmente à Seinfra (secretaria de infraestrutura) e
iniciaram os insultos e as provocações, no intuito de agredir e causar vexame.
Tentaram de tudo para tirar do sério a secretária, que os tratou de forma bem
profissional e não reagiu. Daí eles partiram para a agressão física. E há
testemunhas oculares. Além disso, os
dois agressores filmaram tudo, do início ao fim da agressão.
A secretária pergunta: por quê eles não apresentaram a
filmagem? Ela mesmo responde: “Eles não
apresentaram porque todo criminoso covarde nega o que fez”. Ela comenta que muitos a perguntam se não vai fazer nada,
tomar nenhuma providência, ao que responde: "É doloroso você, aos 46 anos, que
ao longo de sua vida dedicou a tudo o que fez, com afinco; que tem um nome e
uma carreira a zelar, ser caluniada, sem nenhum fundamento; e ter pessoas que
não lhe conhecem, que ao assistirem
estes vídeos, que foram viralizados em redes sociais, ter esta imagem igualada
à dos corruptos! Nunca tive meu nome envolvido em corrupção, nem em atos de
desonestidade. Isto, sim, é um estrago de grandes proporções e que Samarone,
criminosamente, conseguiu fazer”, disse Gracinha. Ela finalizou dizendo: “Não
vou sujar minhas mãos, nem me igualarei, de forma nenhuma, aos meus agressores.
Mas vou entregar, sim, nas mãos da justiça. Vou entrar com as ações penais
cabíveis".
ATO PÚBLICO
Quanto a um ato público contra a violência, que estava sendo convocado, através das redes
sociais, para esta quarta-feira (10), Gracinha Moraes Souza sugere que seja suspenso, por
entender que tal manifestação, mesmo sendo espontânea, possa ser interpretada como um ato político.
“Não queremos envolver outras pessoas numa situação onde a
vítima principal sou eu, agredida física e verbalmente, com acusações que visam
denegrir minha imagem e da administração à qual sirvo e que vou continuar
servindo, com a mesma disposição, com o mesmo empenho, por entender o quanto a
população necessita das ações que o governo do nosso Prefeito Mão Santa vem
empreendendo na cidade. Das calúnias contra mim assacadas cuidará a justiça,
onde irei cobrar os prejuízos morais, pois a quem acusa cabe o ônus da prova”,
disse Gracinha.