Informações Fenelon Rocha/Cidadeverde.com
Edição Teodoro Neto/PpC
Em um cenário de ampla indefinição, as eleições deste ano
devem ter uma enxurrada de candidatos à Presidência da República. Até o
momento, já são 14 alternativas que se colocam publicamente. Algumas delas são
certas, como Álvaro Dias (Podemos) e Jair Bolsonaro (PSL). Outras são um desejo
do partido, como Lula (PT). Mas o ex-presidente foi condenado em segunda
instância e deve dar lugar a Fernando Haddad, o ex-prefeito de São Paulo que é
citado como o “Plano B” petista.
Há ainda os que tentam “vingar” como candidatos. É o caso de
Henrique Meireles (PSD) e Paulo Rabello Castro (PSC), ambos sonhando deslanchar
em cima de uma pregação liberal que tem sintonia com o mercado (grandes
empresários). E ainda podem vir nomes que sequer estão na lista, caso de
Luciano Huck, que pode ser lançado pelo PPS, em lugar de Cistovam Buarque. E há
novidades, como Manuela D’Ávila (PCdoB) e Guilherme Boulos, cortejado pelo
PSOL.
Abaixo, a lista dos nomes mais badalados, em uma sequência
que observa uma graduação ideológica, da esquerda para a direita.
Quem é quem no jogo eleitoral
Manuela D’Ávila – PCdoB
Aliado histórico do PT, o PCdoB surpreendeu a lançar
candidato próprio – talvez antecipando o cenário sem Lula.
Guilherme Boulos – PSOL
Líder do MTST, é o nome mais cotado para defender as teses
de uma esquerda ética, abraçada pelo partido.
Marina Silva – REDE
Tem o recaall de duas campanhas e aura de séria. Mas tem
imagem de pouco maleável e um partido sem estrutura.
Cristovam Buarque – PPS
O partido queria (e quer) Luciano Huck. Mas pode ter que se
contentar com o respeitado mas nada empolgante Cristovam.
Lula/Fernando Haddad – PT
O PT quer Lula. Mas já tem Plano B: Fernando Haddad, que vai
tentar mostrar que é o PT de sempre, mas com um pé na renovação.
Álvaro Dias – PODEMOS
Crítico ferrenho das gestões PT e Temer, tenta surfar no
sentimento anti-política. Agrega a experiência de ex-governador.
Ciro Gomes – PDT
De língua afiada e discurso consistente, paga caro pela
capacidade de ataque, muitas vezes não poupa nem aliados.
Geraldo Alckmin – PSDB
Com discurso de centro, tenta se firma como o nome
experiente e confiável em uma cenário que pede mudanças.
Rodrigo maia – DEM
Diz que não é candidato, mas faz tudo para ser. Quer ser a
opção que o chamado “mercado” Ainda não tem.
João Almoêdo – NOVO
Ex-banqueiro, abraça a ideia da renovação política a partir
da cidadania. Faz palestras para ficar conhecido.
Paulo Rabello Castro – PSC
Presidente do BNDES, deseja ser alternativa para um
eleitorado liberal carente de nomes que empolguem.
Henrique Meirelles – PSD
O ministro tem feito pregações em templos evangélicos. Mas
não empolgar nem o mercado financeiro.
Fernando Collor – PTB
Eleito em 1989, renunciou após processo de impeachment por
corrupção. Mas que este tema está no passado.
Jair Bolsonaro – PSL
No estilo “prendo e arrebento” e pregação por mudança, se
posiciona como a direita assumida e nem tão civilizada.