Edição Parnaíbapontocom
Coluna da jornalista Andreza Matais, na edição desta quinta-feira, 29, no jornal O Estado de S.Paulo, diz que o senador Magno Malta (PR/ES) deixou Brasília dizendo estar “magoado e machucado”, após ter sido preterido mais uma vez pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), no Ministério da Cidadania. Na quarta-feira, 28, o capitão da reserva anunciou Osmar Terra (MDB/RS) para o comando da pasta.
Segundo a colunista, Malta, que conduziu a oração na casa de Bolsonaro após o resultado das urnas, reclamava de estar entre os últimos a serem convocados. “Vou receber a marmita?”, teria dito o senador, que não foi reeleito e acusa os filhos de Bolsonaro e o general Hamilton Mourão pelo veto ao seu nome.
O anúncio de Osmar Terra para a pasta da Cidadania, irritou a bancada evangélica, que teria se reunido com Bolsonaro na terça-feira, 27, e indicado nomes para o ministério, entre eles o do deputado pastor Marco Feliciano (PSC/SP).
O fato desagradou muito o pastor Silas Malafaia, que acreditava na escolha de Malta. “A única pessoa que pode responder por que o Magno não foi confirmado é o próprio presidente. Para mim, Bolsonaro disse três vezes que estava pensando em colocar o Magno no Ministério da Cidadania. Apoio integralmente o Bolsonaro, mas não vou concordar 100% com as ações dele. A unanimidade é burra”, afirmou o pastor evangélico.