O ex-delegado de polícia civil Wendell
Reis Costa de Araújo (foto abaixo) foi preso nessa terça-feira, 6, durante cumprimento de
mandado de prisão por condenação pelo assassinado do vendedor autônomo Ricardo
Seabra, de 24 anos, em 2003, na zona Sul de Teresina.
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Foto tirada quando Wendell ainda era delegado do 11º DP |
A Gerência de Polícia Metropolitana deu
cumprimento ao mandado de prisão nesta terça-feira agora que a condenação está
transitada em julgado, ou seja, não cabe mais recurso. O mandado de prisão
constava nos autos do processo criminal da 1° Vara do Tribunal do Júri.
A prisão ocorreu no bairro Morros, na zona
Leste. “Ele estava na rua, tinha saído de casa, então a gente já estava
acompanhando e abordamos ele. Foi de boa, ele não reagiu. Agora ele será levado
ao juiz, que vai dizer para onde ele vai cumprir a pena pela morte do vendedor
Ricardo Seabra”, informou o delegado Marcelo Leal.
Wendell passou por julgamento pelo
Tribunal do Júri em 10 abril de 2009 quando foi condenado a 12 anos de prisão
por homicídio doloso levado por motivo fútil, ao matar com um tiro Ricardo
Seabra em um bar no dia 6 de setembro de 2003.
Ele era titular do 11º Distrito Policial,
na Piçarreira, e há vários anos estava excluído dos quadros funcionais da
Polícia Civil.
O crime
O ex-delegado foi condenado por matar com
um tiro o vendedor autônomo Ricardo Seabra em um bar em setembro de 2003.
Quando foi realizado o julgamento pelo Tribunal do Júri, em 20 de abril de
2009, a defesa alegou que o ex-delegado bebeu uísque em uma boate e deixou um
amigo em um trailler. Ao encontrar o vendedor autônomo Ricardo Seabra, brincou
com a arma e disse "Polícia, amigo: Pare!". Wendell disparou e
acertou a barriga de Ricardo Seabra.
Segundo a defesa, o acusado acreditava
estar com uma arma sem munição. Em seu depoimento, ele afirmou estar no carro
com duas armas similares, e só uma delas municiada, tendo deixado no carro o
revólver errado.
Já a acusação afirmou que o delegado estava fazendo a prática de
“roleta russa” e que tinha a intenção de matar. O julgamento foi conduzido pelo
juiz Antônio Nolleto, e Wendell foi condenado a 12 anos de prisão. Do Cidadeverde.com