terça-feira, 6 de junho de 2023

Ex-delegado da Polícia Civil é preso por assassinato de vendedor autônomo

O ex-delegado de polícia civil Wendell Reis Costa de Araújo (foto abaixo) foi preso nessa terça-feira, 6, durante cumprimento de mandado de prisão por condenação pelo assassinado do vendedor autônomo Ricardo Seabra, de 24 anos, em 2003, na zona Sul de Teresina.


Foto tirada quando Wendell ainda era delegado do 11º DP

A Gerência de Polícia Metropolitana deu cumprimento ao mandado de prisão nesta terça-feira agora que a condenação está transitada em julgado, ou seja, não cabe mais recurso. O mandado de prisão constava nos autos do processo criminal da 1° Vara do Tribunal do Júri.

A prisão ocorreu no bairro Morros, na zona Leste. “Ele estava na rua, tinha saído de casa, então a gente já estava acompanhando e abordamos ele. Foi de boa, ele não reagiu. Agora ele será levado ao juiz, que vai dizer para onde ele vai cumprir a pena pela morte do vendedor Ricardo Seabra”, informou o delegado Marcelo Leal.

Wendell passou por julgamento pelo Tribunal do Júri em 10 abril de 2009 quando foi condenado a 12 anos de prisão por homicídio doloso levado por motivo fútil, ao matar com um tiro Ricardo Seabra em um bar no dia 6 de setembro de 2003.

Ele era titular do 11º Distrito Policial, na Piçarreira, e há vários anos estava excluído dos quadros funcionais da Polícia Civil.

O crime

O ex-delegado foi condenado por matar com um tiro o vendedor autônomo Ricardo Seabra em um bar em setembro de 2003. Quando foi realizado o julgamento pelo Tribunal do Júri, em 20 de abril de 2009, a defesa alegou que o ex-delegado bebeu uísque em uma boate e deixou um amigo em um trailler. Ao encontrar o vendedor autônomo Ricardo Seabra, brincou com a arma e disse "Polícia, amigo: Pare!". Wendell disparou e acertou a barriga de Ricardo Seabra.

Segundo a defesa, o acusado acreditava estar com uma arma sem munição. Em seu depoimento, ele afirmou estar no carro com duas armas similares, e só uma delas municiada, tendo deixado no carro o revólver errado.

Já a acusação afirmou que o delegado estava fazendo a prática de “roleta russa” e que tinha a intenção de matar. O julgamento foi conduzido pelo juiz Antônio Nolleto, e Wendell foi condenado a 12 anos de prisão. Do Cidadeverde.com 

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