Um
bebê de seis meses, um adolescente 15 anos, e um homem de 36 anos de Baixa
Grande do Ribeiro, e uma mulher de 78 anos de Sebastião Leal são os perfis das
vítimas que morreram por dengue no Sul do Piauí. As mortes foram confirmadas
pela Secretaria do Estado da Saúde (SESAPI).
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Mutirões de limpeza e conscientização sobre os casos de dengue em Baixa Grande do Ribeiro — Foto: Divulgação/Sesapi |
Ao
g1, o coordenador epidemiológico de Baixa Grande do Ribeiro, o enfermeiro
Kellyo Rodrigues da Costa, informou que as mortes foram registradas entre 15
junho e 15 julho.
"O
bebê de seis meses morreu em trânsito entre Baixa Grande do Ribeiro e Uruçuí.
Já o adolescente e o homem de 36 anos estavam internados no Hospital Regional
Tibério Nunes, em Floriano, quando morreram em decorrência da doença",
contou.
A
idosa de 78 anos de Sebastião Leal também faleceu no Hospital Regional Tibério
Nunes, em Floriano, segundo a Coordenação de Epidemiologia da Sesapi.
Somente
em Baixa Grande do Ribeiro foram registrados 32 notificados e 14 pacientes com
sintomas graves da dengue. Todos os pacientes graves foram atendidos na cidade
e encaminhados para o Hospital Natan Portela, em Teresina. Três pacientes
permanecem inernados.
"É
importante destacar que nas casas das vítimas da dengue não foram encontrados
focos de mosquito. Como medida para reduzir o número de casos estamos
conscientizando a população, realizando mutirões de limpeza nos bairros e nos
terrenos baldios, e combate a criação de mosquitos", disse.
SESAPI investiga se há nova variante do vírus
A
Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI) realizou uma reunião para
discutir ações de enfrentamento à dengue. Amostras de sangue foram recolhidos
para analisar se há uma nova variante no Sul do estado após quatro mortes pela
doença.
Segundo
Amélia Costa, coordenadora epidemiológica da Sesapi, uma equipe foi encaminhada
à região para uma reunião. Ela destacou ainda que a secretaria entrou em alerta
com o número de óbitos.“Na realidade, a nossa preocupação está em
cima do número de óbitos. Nós tivemos no município este ano um crescimento entre
8% a 10% no número de casos. Nos preocupamos também, pois os casos estavam
sendo encerrados apenas com o NS1, que é o teste rápido, e o Ministério da
Saúde não aceita o diagnóstico somente com ele”, finalizou. Do G1 Piauí