Um vídeo captado por uma câmera de segurança flagrou o momento em que a blogueira Samynha Silva foi perseguida por um motociclista na rua Coronel Belisário Cunha, momentos antes de ser executada a tiros no final da tarde desse domingo, 1°, na Avenida João XXIII, zona leste de Teresina.(Veja vídeo abaixo)
No vídeo, é possível ver que a motocicleta que a vítima conduzia passa pela rua em alta velocidade, enquanto é seguida por outro veículo que também se desloca em alta velocidade. Segundo o depoimento de Yrla Silva, que estava com Samynha no momento do crime, as jovens estavam sendo observadas desde a saída do Eldorado Country Club, localizado no bairro São João, até o momento da execução.
Amiga narra o momento da perseguição
Em áudios divulgados pelo Whatsapp, Yrla Silva relata que enquanto estavam no clube, as amigas já haviam percebido uma movimentação suspeita, e chegaram a cogitar chamar a polícia. “Só sei que eles passaram quatro vezes, daí eles pararam de passar, porque perceberam que o povo estava olhando, segurança, todo mundo. Aí ela já ficou com medo. Nós ia [sic] deixar a moto lá e ia vazar de Uber, só que aí eu peguei: ‘rapaz, doido, umbora [sic], vai dar em nada não’. Desacreditei, fui burra demais, fui muito burra. Ela até falou assim: ‘rapaz eu vou ligar é pros homem, pros homem escoltar nós [sic]. Aí a Alice, que estava com nós, disse: ‘não doido, não tem negócio de chamar os homem não’, relatou a jovem no áudio.
A jovem também indica que ao se aproximarem da Avenida João XXIII perceberam que estavam sendo seguidas. Nesse momento, Samynha teria acelerado a motocicleta, e por conta do nervosismo, não dobrou a direita ao chegar na avenida, momento em que foi alcançada pelos criminosos.
Apologia à facção
Imagens mostram Samynha Silva em um clima descontraído em um salão de beleza com amigas. No vídeo, a blogueira faz o símbolo do número “3” com mão, o que seria uma apologia às três letras da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
A Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), investiga o caso. Informações GP1