O juiz Sávio Ramon Batista da Silva, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária do policial militar Valério de Sousa Caldas Neto. A decisão foi divulgada na quarta-feira, 11.
O Policial Civil Alexsandro Cavalcante Ferreira foi assassinado a tiros em Parnaíba, no Piauí/Reprodução
Valério foi preso suspeito de matar a tiros o policial civil Alexsandro Cavalcante Ferreira no dia 12 de setembro, em Parnaíba.
A prorrogação da prisão foi solicitada pela Delegacia de Facções, Homicídios e Tráfico de Drogas (DFHT) de Parnaíba. Ao g1, o delegado Maycon Kaestner informou que a investigação era 'complexa' e que aguardava análises do vídeo do crime e da perícia feita no local do crime.
A prisão temporária do policial militar foi decretada no dia 14 de setembro e encerraria nesta sexta-feira (13).
Na decisão, o juiz alegou que 'existem fundadas razões de autoria e participação do suspeito, na medida em que, conforme elementos informativos anexos, notadamente os depoimentos das vítimas e relatórios técnicos, teria efetuado os disparos e logo após fugido do local em um veículo, tipo Parati, cor prata'.
Perícia no local do crime
Na noite do dia 5 de outubro, a Delegacia de Facções, Homicídios e Tráfico de Drogas (DFHT) de Parnaíba realizou uma perícia no local da morte do policial civil Alexsandro Cavalcante Ferreira, de 45 anos.
"Diante de novas informações e análise do vídeo do crime, a investigação foi avançando. Solicitamos uma perícia de local de crime complementar para esclarecer algumas dúvidas que ficaram no depoimento do autor", explicou o delegado Maycon Kaestner, da DFHT de Parnaíba.
Durante a perícia, os peritos analisaram a dinâmica do crime ocorrido em setembro deste ano. Foi utilizado o próprio veículo do policial militar, analisadas as distâncias e ângulos, e feitas várias sequências do assassinato.