Um estudo divulgado pelo DataSenado apontou 13% dos piauienses acima de 16 anos gastaram em apostas esportivas, por meio de aplicativos de “bets” ou sites na internet. A estimativa aponta que 330 mil pessoas retiraram parte do orçamento para apostar na vitória de clubes esportivos. O levantamento mostra que o estado está acima da média nacional, que é de 12%, de pessoas que declararam que apostam em resultados esportivos.
13% dos piauienses acima de 16 anos gastaram em apostas esportivas, por meio de aplicativos de “bets” ou sites na internet/Reprodução
Em todo o Brasil, mais de 22 milhões de pessoas apostaram nas 'bets' nos últimos 30 dias. O Estudo foi divulgado pelo Senado Federal nesta terça, 1º.
Entre os entrevistados que realizaram apostas esportivas, 62% são do sexo masculino. As mulheres representam 38%. A maioria dos apostadores (56%) tem entre 16 e 39 anos, seguidos das faixas entre 40 e 49 (17%), 50 e 59 (13%) e 60 anos ou mais (14%).
Em relação à escolaridade, 40% têm o ensino médio completo. Outros 23% têm o ensino fundamental incompleto e 20% têm o ensino superior incompleto ou mais.
Em contrapartida o Piauí apareceu como um dos estados com o menor percentual de pessoas que declaram possuir dívidas em atraso há mais de 90 dias. Apenas 27% dos entrevistados declararam estar em dívida.
Desempregados
Do ponto de vista econômico, a maioria afirma exercer atividade remunerada (68%). Outros 27% estão fora da força de trabalho e apenas 5% se declaram desocupados.
A maior parte dos apostadores recebe até dois salários-mínimos (52%) por mês. A fatia que ganha entre dois e seis mínimos é de 35%, enquanto 13% afirmam receber uma remuneração superior.
Entre os brasileiros que realizaram apostas, a maior parte afirma ter gasto até R$ 500 em aplicativos ou sites na internet. Apenas 3% declararam ter desembolsado um valor maior.
De acordo com a pesquisa, 12% dos brasileiros, em média, declararam ter feito algum tipo de aposta esportiva nos últimos 30 dias. A proporção é similar em quase todas as regiões do país, exceto em três estados: Roraima e Pará apresentaram percentual de 17%, acima da média nacional, enquanto Ceará ficou abaixo, com 8%.