segunda-feira, 10 de julho de 2017

Jornalista denuncia agressão e omissão de secretário

                                                                                                                                  Edição Aline Figueiredo |



 O radialista e jornalista Ademar Sousa registrou um boletim de ocorrência denunciando a agressão física que sofreu no sábado (7), durante a inauguração de uma obra no município de Alto Longá, no Norte do Piaui. Ademar Sousa afirma que o quase "linchamento" foi testemunhado pelo secretário de Estado de Segurança Pública, deputado federal Flávio Abreu (PTB), que nada fez para evitar a agressão, promovida pelo ex-prefeito Flávio do Teté e "dez capangas".

"Na tarde de sábado (08/07), eu, Ademar do Nascimento Sousa, quando estava atuando como radialista e jornalista no livre exercício da profissão, durante uma festa de inauguração da obra de calçamento no Povoado Invejada dos Cardosos, zona rural de Alto Longá (PI), com as presenças dos secretários de Segurança Pública, Fábio Abreu (deputado federal licenciado) e das Cidades, Fábio Xavier (deputado estadual licenciado) fui agredido fisicamente com socos pelo ex-prefeito Flávio do Teté (visivelmente embriagado), na companhia do vice-prefeito Maciel Sindô, do vereador Cícero Branco (PT), do ex-vereador Assis Sindô, dentre outros homens descontrolados. Sem dúvida, foi um ato brutal e covarde porque eu não representava nenhum perigo à sociedade naquele momento, visto que não estava ofendendo ninguém. Apenas como locutor profissional disse que a população do Povoado Invejada dos Cardosos estava recebendo benefício do Governo do Piauí, através da Secretaria das Cidades, atendendo reivindicação do jovem líder Belauto Bigode. O vereador Cícero Branco subiu ao palco e pediu o microfone para se pronunciar de maneira arquitetada, mesmo assim, facultei a palavra a ele de maneira democrática e respeitosa. Mas, na verdade, a intenção dele ficou clara que queria tumultuar e bagunçar o evento, chamando para subir ao palco o ex-prefeito Flávio do Teté e o atual prefeito Henrique César Arêa Leão Costa. Naquele instante, eu disse que não falaria nenhum político para não virar um palanque eleitoral. O meu irmão Evaldo Sousa e o meu primo Valdenir também foram agredidos fisicamente quando tentaram me prestar socorro. Por pouco, não sofri uma situação de linchamento por elementos inescrupulosos e, acima de tudo, covardes. A única arma que eu usava era a minha caneta com a qual utilizo para o bom jornalismo.

Por causa disso, o ex-prefeito Flávio do Teté partiu furioso e começou a me agredir covardemente com ajuda de seus puxa-sacos. Em determinado momento, eram mais de 10 homens me agredindo fisicamente. A partir daí, houve quebra-quebra com o palanque se transformando numa verdadeira arena de ringue. Acredito que eles tiveram a intenção de matar. Por isso, estou pedindo ao Secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, que tome as devidas providências cabíveis para tal fato. Inclusive, aconteceu o envolvimento de um policial civil que não prestou concurso público para exercer a função, já que entrou supostamente pela janela. Vou a Polícia Federal pedir proteção, pois se trata de uma tentativa de morte contra um profissional de imprensa.

Sou um cidadão de bem. Nunca cometi nenhum crime contra ninguém. Exerço há 32 anos a profissão de radialista e jornalista cobrindo fatos políticos e o cotidiano em dois estados: Piauí e Maranhão ao mesmo tempo com o Blog Ademar Sousa (www.ademarsousa.com.br) e no Portal Tribuna do Maranhão (www.tribunadomaranhao.com.br).

O ex-prefeito Flávio do Teté está desesperado porque não exerce mais o cargo de Chefe do Executivo Longaense. Ele demonstrou despreparo e descontrole para exercer qualquer função pública.

Desde já, quero agradecer a solidariedade dos colegas jornalistas do Piauí e do Maranhão que estão me ligando a todo momento. Estão indignados com o ato covarde. Eu não estava causando nenhum desrespeito a ninguém. Também quero agradecer a solidariedades de autoridades e políticos comprometidos com o respeito e a não violência seja física, seja verbal", escreveu o jornalista e radialista.


Fonte PiauiHoje

Ademar Sousa

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