sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Outdoors contra privatização de serviços da Agespisa são destruídos em Parnaíba


Edição Parnaíbapontocom
Retroescavadeiras destruíram na manhã desta sexta-feira, 18, outdoors contratados pelo Sindicato dos Urbanitários do Piauí (SINTEPI), com uma peça publicitária que denuncia a tentativa da Prefeitura de Parnaíba de privatizar a Agespisa.
Logo após serem informados do ocorrido, os diretores do sindicato se dirigiram ao local onde os outdoors estavam e constataram a destruição das peças. A suspeita é que as máquinas tenham retirado os outdoors a mando da prefeitura.
Em nota, os diretores do SINTEPI se mostraram indignados, e defenderam que os outdoors tinham apenas conteúdo informativo, sem intenção alguma de denegrir a imagem do gestor, o prefeito Mão Santa.
"Tratava-se apenas de uma campanha alertando a população a respeito dos malefícios da privatização do saneamento, como pretende fazer a Prefeitura de Parnaíba, inclusive após uma decisão da Câmara de Vereadores que votou contra o projeto", diz a nota encaminhada através da assessoria.
O SINTEPI informou ainda que entrou em contato com a empresa proprietária dos outdoors, Palmer, com sede em Teresina, informando que ao menos 10 estruturas contratadas, sete em Parnaíba e três próximos a Luís Correia, foram destruídas.
Diante da situação, a empresa afirmou que vai buscar orientação jurídica e tomará as providências. Um Boletim de Ocorrência sobre o caso deverá ser registrado.
Gestão dos serviços de água e esgoto
Nessa semana, o desembargador Sebastião Ribeiro Martins derrubou os efeitos de uma liminar que permitia à prefeitura de Parnaíba assumir a gestão dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto no município. O presidente do TJ/PI atendia pedido do governo do Estado, que ingressou com recurso contra decisão liminar que, dentre outros pontos, permitia ao município usar dos equipamentos necessários à prestação dos serviços, estipulando multa à Agespisa caso retirasse das estações de tratamento qualquer material, a impedir a continuidade do abastecimento.
A prefeitura, ao final do ano passado, decidiu não renovar com a Agespisa, alegando que a empresa estaria descumprindo com suas obrigações quanto aos serviços prestados. O contrato chegou a ser retomado, até que o prefeito Mão Santa judicializou a questão. As informações são do 180 Graus


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