sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Reitoria da UFDPar divulga nota e diz que aluno detido praticou crime ambiental

A Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) se manifestou ontem, 25, por meio de nota sobre a detenção do estudante de psicologia suspeito de pichar um banco na Instituição de Ensino Superior. Informações Cidadeverde.com 


Segundo a instituição, o universitário foi levado à polícia Federal por praticar crime ambiental, já que não tinha autorização prévia do setor responsável para realizar o ato. O que, segundo a UFDPar, constitui infração penal por crime ambiental.

O aluno foi reconhecido pela segurança da Universidade através de câmeras de segurança e testemunhas, que levaram à instituição a identificar o universitário e suspeitar dele como praticamente de outras pichações realizadas em outros espaços que passaram por reforma e manutenção.

“Diante do flagrante delito, a polícia militar foi acionada e acompanhou o aluno à sede da delegacia da Polícia Federal de Parnaíba, por se tratar de um bem público da autarquia federal. Na ocasião foram colhidos depoimentos das testemunhas e dos agentes públicos, além da confissão expressa pelo autor do fato com a entrega dos elementos probatórios ao delegado de polícia, sendo liberado após a assinatura de um termo circunstanciado de ocorrência”, diz trecho da nota de esclarecimento da UFDPar.

A direção da universidade ressaltou que apoia práticas de expressões artísticas e culturais, porém, não admite ato que lese o pratrimonio pubico.  e que dispõem de espaços para essas práticas, desde que haja autorização prévia.

Protestos


Logo em seguida, estudantes mobilizaram manifestações pelo campus e em frente a PF contra a ação da reitoria. Coordenadora do Centro Acadêmico de Psicologia (Capsi), Maria Vitória avalia que a medida contra o aluno foi desproporcional.

"Fizemos uma mobilização contra isso, pois não somos a favor. Repudiamos essa ação porque o estudante não danificou patrimônio público, não pichou com frase de ódio nem nada. Ele fez uma arte em um dos bancos”, enfatizou a estudante.

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