sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Influenciador alvo de operação no Piauí se manifesta e tira foto em loja vazia

O influenciador João Vitor Almeida Pereira, conhecido como Vitor Mídia, voltou às redes sociais nesta sexta-feira, 21, após ser alvo da Operação Laverna, deflagrada em Parnaíba pela Polícia Civil do Piauí. O ex-mecânico, que segundo a investigação movimentou cerca de R$ 3 milhões em três anos com rifas consideradas ilegais, publicou uma foto dentro de sua loja, agora completamente vazia após as apreensões realizadas pela polícia.

Influenciador alvo de operação no Piauí se manifesta e tira foto em loja vazia/Reprodução

A operação mira influenciadores suspeitos de divulgar rifas clandestinas e de promover plataformas de jogos ilegais, como o chamado “Jogo do Tigrinho”. Durante o cumprimento dos mandados, os agentes recolheram dois carros de luxo e encontraram uma arma de fogo na residência do influenciador. Vitor afirmou possuir registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e declarou que todas as rifas promovidas em seu perfil são legítimas.

Em vídeo publicado após a ação, o influenciador comentou sobre o episódio: “Em relação ao que aconteceu, tô tranquilo. Não teve nenhum desrespeito a mim como pessoa. Os policiais estão fazendo o trabalho deles, mas houve uma falta de informações que vai ser esclarecida o quanto antes. A gente tá disposto a contribuir com isso”, pontuou.

Vitor reforçou que pretende colaborar com a investigação e que eventuais prejuízos serão ressarcidos. Também pediu que participantes das rifas se manifestem: “Peço que meus ganhadores retribuam toda a gratidão que vocês têm pelo meu trabalho. É a hora dos meus ganhadores aparecerem. Todos os prêmios foram entregues”, finalizou.

Influenciador alvo de operação no Piauí se manifesta e tira foto em loja vazia/Reprodução

Segundo o delegado Ayslan Magalhães, João Vitor trabalhava em uma oficina em 2022 e passou a divulgar rifas no ano seguinte, ganhando grande alcance nas redes sociais. A Polícia Civil aponta que a movimentação financeira do influenciador, aliada à ausência de declaração de renda compatível e ao uso de empresas ligadas a pagamentos digitais associados a jogos ilegais, reforça suspeitas de crimes financeiros. Com informações do Portal Conecta Piauí

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