quinta-feira, 6 de junho de 2019

PF prende vigilante e detentos que roubavam encomendas dos Correios no PI

Edição Parnaíbapontocom
A Polícia Federal deflagrou operação Trilha Postal para prender suspeitos de crimes contra o patrimônio e contra servidores dos Correios no Piauí. Entre os investigados há detentos do regime semiaberto que aproveitavam a saída do sistema prisional durante o dia para cometer os crimes. A organização criminosa contaria ainda com a ajuda de um vigilante. 
Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e cinco intimações. Durante as buscas foi apreendido um revólver calibre 38. 
De acordo com a PF, a organização criminosa praticou furtos e roubos em agências dos Correios de Pimenteiras, São Félix do Piauí e Altos. Somente na agência de Altos, foram subtraídos 11 objetos de encomendas, com participação de um vigilante. 
"Os indiciados praticavam os crimes durante o dia, quando eram liberados do sistema prisional para cumprimento de trabalhos externos e retornavam aos presídios no final da tarde", informou a nota da PF.
O nome da operação faz referência ao "caminho" percorrido pelos investigadores até a identificação dos criminosos. Informações Cidadeverde.com 

Polícia prende em Parnaíba empresário foragido da justiça de Santa Catarina

Edição Parnaíbapontocom
Douglas José Oliveira Machado, foi preso pela Polícia Civil em Parnaíba, por força de mandado de prisão, acusado de tráfico em Florianópolis-SC.  
Douglas, conhecido como "Carioca" foi condenado no estado de Santa Catarira pelo crime de Tráfico de Drogas e após passar um tempo foragido no Rio de Janeiro, fixou residência na cidade de Parnaíba, onde era empresário do ramo de restaurantes. Informações Portal do Águia 

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Gaeco realiza diligências em Parnaíba na Operação Terra Nullius

Edição Parnaíbapontocom  
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) está realizando diligências em Parnaíba com base na Operação Terra Nullius, que investiga crimes de grilagem de terras no Estado do Piauí. Na ação não estãos  sendo cumpridos mandados de prisão e nem de busca e apreensão.
Um dos objetivos das diligências seria investigar o vazamento de informações sobre a operação, que teria facilitado a fuga do empresário Luis Nunes Neto, que é casado com a delegada Cassandra Moraes e é genro do prefeito da cidade de Parnaíba Mão Santa.
A operação foi deflagrada no dia 28 de maio pelo Gaeco e os policiais tentaram dar cumprimento ao mandado de prisão contra Luis Neto, mas ele não foi localizado em sua residência.
No dia 29 de maio o empresário conseguiu um Habeas Corpus, porque o desembargador Erivan Lopes entendeu que ele não precisava ficar preso apenas porque poderia ter acesso a pessoas e a informações em relação aos crimes que estão sob investigação do Gaeco.
A investigação
A Operação Nullius investiga uma organização criminosa que estaria tomando terras de posseiros e depois conseguia legalizar os terrenos, para depois fazer a venda. Terras que seriam da União teriam sido apossadas pelos criminosos, principalmente algumas localizadas próximas ao mar. O grupo teria a ajuda de policiais que expulsavam os moradores das terras. Informações GP1 

Suspeito de grilagem de terras recebeu ligações de delegados informando sobre mandado de prisão

Edição Parnaíbapontocom
Ligações obtidas com exclusividade pela TV Clube evidenciam vazamento de informações da Operação Terra Nullius a investigados. Segundo o promotor de Justiça Rômulo Cordão, do Ministério Público do Piauí, os delegados Eduardo Ferreira e Cassandra Moraes Sousa avisaram a Luís Nunes Neto, marido de Cassandra, que havia um mandado de prisão contra ele.
Segundo o promotor, a delegada Cassandra Moraes Sousa ligou para o marido por volta das 21h do dia anterior à Operação, 28 de maio, e informou a que havia mandado de prisão contra ele. Luís Neto falou que Eduardo [Ferreira, delegado regional] já havia entrado em contato com ele. Ao encerrar a conversa, ele pede para que ela não fale com ele pelo telefone que está usando. Confira:

Cassandra Moraes Sousa: “Alô. Alô tu ‘tá’ onde?”
Luís Neto: “Tô aqui. Tô aqui no coisa”.
Cassandra Moraes Sousa: “Aonde?”
Luís Neto: “No colégio, rapaz! O que foi?”
Cassandra Moraes Sousa: “Se acalma!”
Luís Neto: “O que foi?”
Cassandra Moraes Sousa: “Não sei, o Júnior me ligou dizendo que decretaram tua prisão, que ligaram pra ele, que decretaram tua prisão.”
Luís Neto: “P…C….”
Cassandra Moraes Sousa: “Eu vou atrás, eu vou…”
Luís Neto: “O menino me ligou ainda agora”
Cassandra Moraes Sousa: “Quem?”
Luís Neto: “O Eduardo me ligou ainda agora querendo falar comigo amanhã, mas quem foi que ligou pra ele? Peraí, não fale comigo pelo meu telefone não, calma.”
“Ficou evidenciado que horas antes da operação a esposa do senhor Luís Neto investigado, a delegada Cassandra [Moares Sousa] teve conhecimento dessa operação através de um outro policial e a partir dessa informação ele conseguiu fugir e não foi encontrado em seu endereço pela manhã quando foi deflagrada a operação. As evidências demonstram que foi o senhor Eduardo Ferreira, delegado regional de Parnaíba”, declarou o promotor de Justiça.
Ele conseguiu fugir antes da chegada da polícia e não foi preso quando a polícia chegou em sua residência, na Zona Leste de Teresina. A prisão seria realizada no dia 28 de maio. Na data, também na Operação Terra Nullius, um homem foi preso em Teresina.
Dois dias depois, o Tribunal de Justiça relaxou a prisão desse suspeito. Foi expedido também um contramandado em nome de Luís Neto, em vez disso, a Justiça determinou apenas medida cautelar para que ele não mantenha contato com as testemunhas de acusação do caso. Assim, os dois responderão em liberdade pelos possíveis crimes.
Influência na Polícia
Antes disso, em conversa com o advogado Apoena Machado, Luís Neto explica que é importante garantir, usando “politicagem”, que caso os crimes sejam denunciados, o delegado que ficar responsável, não deve arquivar o inquérito, não gerando indiciamento e nem encaminhando o caso ao Ministério Público.
“A primeira coisa é conseguir com politicagem que o delegado não denuncie, caso ele pegue o inquérito, se ele denunciar a gente por formação (inaudível) para o Ministério Público, aí complica, entendeu? Por isso que estou dizendo que a gente precisa que o delegado chegue à conclusão de que 'não, que esse pessoal não fez isso’, se ele não denunciar, aí o inquérito vai morrer aí. A não ser que o Ministério Público vá abrir outro procedimento. O delegado tem que concluir esse inquérito não denunciando ninguém”, diz Luís Neto no áudio.
Com os áudios e testemunhas, o MP informou que os crimes configurados são, pelo menos, organização criminosa, grilagem de terras e milícia armada.
Veja o que dizem os citados:
Luís Nunes Neto
O advogado Daniel Nogueira disse que seu cliente nega categoricamente qualquer envolvimento com as acusações que lhe são imputadas em especial o envolvimento com milícia armada uma vez que sequer possuiu arma em toda sua vida.
Apoena Machado
O advogado de Apoena Machado, Lucas Villa, informou que todas as providências tomadas por parte de Apoena se tratam de orientações como advogado a seu cliente, um empresário que é proprietário legal de terras no litoral. As ações inclusive de retirada de invasores das terras foram informadas ao juiz responsável, segundo Lucas Villa.
Ele diz ainda que está havendo uma criminalização da advocacia, com a colocação de Apoena como membro de uma organização criminosa, já que, segundo ele, todas as orientações de Apoena a seu cliente foram feitas com ações informadas à Justiça.
Villa destaca que as gravações de ligações telefônicas devem ser consideradas nulas, já que são sigilosas e não tiveram a devida autorização para sua obtenção. Ele disse que a defesa estava buscando obter cópias dos inquéritos e das gravações e não havia conseguido. Ele contesta o fato de o material ter sido disponibilizado à imprensa antes de à defesa dos investigados.
Ele questiona ainda o fato de o Ministério Público ter cumprido mandados de busca e apreensão nas residências de investigados, já que essa ação, segundo ele, é de responsabilidade da Polícia Civil. Assim como também a guarda dos bens apreendidos.
A defesa informou, por fim, que vai tomar as providências quanto à situação, inclusive quanto à nulidade das provas obtidas, segundo ele, de forma ilegal.
Cassandra Moraes Sousa
Não foi localizada para falar sobre o caso.
Eduardo ferreira
Não foi localizado para falar sobre o caso.
O Sindicato dos Delegados de Polícias Civil de Carreira do Piauí (Sindepol) emitiu nota sobre as suspeitas de vazamentos de informações sigilosas da investigação, que teria sido envolvimento de dois delegados da Polícia Civil do Piauí. Leia abaixo a íntegra da nota do Sindepol:

NOTA DE ESCLARECIMENTO À IMPRENSA

Teresina – PI, 04 de junho de 2019.

O SINDICATO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA CIVIL DE CARREIRA DO ESTADO DO PIAUÍ – SINDEPOL - PI, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no MF sob o CNPJ n.º: 00.625.914/0001-48, através de sua Assessoria Jurídica, prestar esclarecimentos a sociedade do Estado do Piauí, a respeito das notícias veiculadas na imprensa local, nos dias 04 e 05 de junho do corrente ano, a qual, em síntese,expõe áudios de conversas envolvendo dois interlocutores, casados entre si, vem, esclarecer ao público:

1. Inicialmente, cabe esclarecer a sociedade que nos últimos dias a Delegada Cassandra de Moraes Souza, juntamente com o Delegado Eduardo Ferreira, foram expostos, de forma desnecessária, na imprensa local pela suspeita de vazar a informação da expedição de um Mandado de Prisão.

2. Esclarece que a Delegada Cassandra de Moraes Souza, não é lotada na Comarca de Luís Correia – PI, nem na Comarca de Parnaíba – PI, nem foi designada, por meio de Portaria, como Delegada Especial para tanto, nem tampouco o Delegado Eduardo, sendo este lotado como Delegado Regional,portanto, os referidos Delegadosnão presidiram a investigação policial, nem sequer foram convocados para participarem da Operação que foi conduzida pelo Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO,tendo, previamente, acesso aos mandados judiciais apenas servidores do Ministério Público e Servidores do Poder Judiciário, em caráter sigiloso, e que nessa situação têm o dever de manter o sigilo da decisão judicial que deferiu a expedição dos mandados.

3. Ressaltamos que se houve vazamento da decisão judicial que deferiu a expedição de Mandados Judiciais de Prisão, deve-se sim, de forma exaustiva, ser apurada, objetivando descobrir quem inicialmente deu publicidade a Decisão Judicial autorizadora das Prisões, posto que a referida era de conhecimento, apenas, do Ministério Público, órgão requisitor, e dos Servidores do Judiciário.

HILTON Ulisses Fialho Rocha JÚNIOR
Assessor Jurídico do SINDEPOL - PI

Acusado de roubar celular de idosa é preso pela PM em Parnaíba

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Ícaro Guilherme da Silva, 19, residente no conjunto Dom Rufino III, bairro Primavera em Parnaíba, foi preso na noite desta terça-feira, 4, acusado de roubar celular de idosa e posse ilegal de arma de fogo. 
A guarnição fazia ronda de rotina no centro da cidade, quando avistou dois suspeitos de motocicleta nas proximidades da praça da Mulher do Pote. 
Em uma tentativa de abordagem, a dupla empreendeu fuga em direção à praça da Graça. No trajeto, a moto foi de encontro ao chão. 
No tombo, Ícaro tentou se desfazer  da arma e seguiu em fuga correndo em direção à Rua Conde D´Eu, local onde dispensou o aparelho celular que roubara da idosa no bairro Do Carmo.
Ícaro foi dominado e levado à Central de Flagrantes. O comparsa de Ícaro que pilotava a moto conseguiu fugir, tomando rumo ignorado. 
Na Central ícaro permaneceu calado. Foi autuado por roubo e posse ilegal de arma de fogo. Informações Portal do Catita 



Preso acusado de roubar celular em Parnaíba

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Francisco Edilano Cardoso, 29, residente no Bairro João XXIII, foi preso na tarde desta terça-feira, 4, acusado de tomar de assalto o aparelho celular de uma menina na Rua Padre Raimundo José Vieira, bairro São Benedito em Parnaíba. 
O acusado juntamente com um comparsa renderam a vítima com uma faca e levaram o aparelho que em seguida esconderam em um matagal às margens avenida. 
Edilano foi capturado por populares e entregue à polícia. Na central de flagrantes foi por roubo qualificado. 
Na manhã desta quarta-feira, 5, foi encaminhado à Audiência de Custódia no Fórum Criminal. Informações Portal do Catita 
Edilano encaminhado para a audiência de custódia 

Arma utilizada no assalto 


Correia Lima poderá ter progressão de pena e deixar o presídio de Parnaíba

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O homem apontado como chefe do crime organizado no Piauí pode ser beneficiado com progressão de pena e passar ao regime semiaberto. É o que espera o advogado do ex-coronel José Viriato Correia Lima, preso desde outubro de 1999. Está nas mãos da Desembargadora Eulália Maria Ribeiro um recurso a ser julgado ainda esta semana na 2ª Câmara Especializada Criminal.
“Trata-se de um agravo de execução. O ex-coronel Correia Lima pleiteou em 2018 o semiaberto e a juíza de Parnaíba negou, alegando que teria sido alterada a data base do procedimento, porque ele saiu do semiaberto em 2011. Não concordamos, porque só alteraria a data base se ele tivesse cometido novo crime ou falta grave e nada disso aconteceu. Agora, o procedimento vai a julgamento na primeira pauta, que deve acontecer na quinta (06/06) ou sexta-feira (07/06)”, explica o advogado Márcio Mourão.
Correia Lima tem oito condenações que somadas chegam a 119 anos por crimes como formação de quadrilha, corrupção e homicídios, entre outros. O grupo que seria chefiado pelo ex-coronel da Polícia Militar do Piauí teria cometido pelo menos dez assassinatos. Entre as vítimas estão o delegado Arias Costa Filho e o policial civil Leandro Safanelli, que era o namorado da filha do coronel.
“Ele já cumpriu 20 anos e por remissão 21 anos. Então, ele tem tempo suficiente exigido por Lei, que o requisito de natureza objetiva. De forma subjetiva, que é o comportamento, isso também ele se enquadra. Desta forma, nosso litígio é que a juíza de Parnaíba alterou a data como se ele tivesse iniciado a pena em 2011. Entendemos que não, até porque ele nunca saiu do cárcere e continua cumprindo pena”, concluiu.
Em outubro de 2010, o ex-coronel Correia Lima foi beneficiado com decisão do juiz José Ribamar Oliveira Silva, da 1º Vara de Execuções Penais, passando para o regime semiaberto. Mas, em julho de 2011, o Desembargador Francisco Antônio Paes Landim determinou que voltasse a cumprir pena em regime fechado na Penitenciária Mista de Parnaíba, onde está até hoje. Informações Portal Douglas Cordeiro 

Polícia cumpre mandado de prisão em Buriti dos Lopes

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Francisco das Chagas Souza, 47, conhecido "Chagão" foi preso na manhã desta terça-feira, 4, em cumprimento a mandado de prisão em Buriti dos Lopes. O mandado expedido pela 1a Vara Criminal de Parnaíba, enquadra "Chagão" no Art. 306 do  CTB. "Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência". 
"Chagão" já é condenado por tráfico de drogas em Cuiabá-MT, além de ser investigado em Ceilândia/DF por uso de documento falso. 

terça-feira, 4 de junho de 2019

Carreta tomba e populares saqueiam carga no Piauí; Vídeo

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Uma carreta, de placa PDT -1723, de Pesqueira, Pernambuco, com carga de ração para cavalos, tombou na rotatória do Tancredo Neves, na Avenida Deputado Paulo Ferraz na tarde de terça- feira, 04.
O motorista José Carlos, disse que a carreta começou deitando e parou, quando foi o momento em que o veículo tombou.
"A carreta tombou parada", afirmou José Carlos.
O motorista José Carlos disse que  ninguém ficou ferido e não ia passando ninguém momento do tombamento do veículo.
Segundo ele, a carga vinha de Pernambuco e seria entregue na loja Casa Moraes, na avenida João XXIII, na zona Leste de Teresina. Informações Meio Norte 

Veja no vídeo abaixo populares saqueando a carga


Protestos em universidade pedem expulsão de aluno que agrediu árbitra a socos

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Estudantes da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), Litoral do Piauí, realizaram um protesto na tarde desta terça-feira (4) e pediram o desligamento do aluno acusado de agredir uma árbitra durante um jogo na instituição. Eles se reuniram em frente ao auditório principal do campus.
Os alunos cobraram providências por parte das autoridades para que novos casos de agressão não sejam registrados dentro da universidade. Eles relembraram outros casos de assédio e agressões que as mulheres sofreram nos últimos anos dentro da instituição.
O aluno de engenharia de pesca identificado como Rodrigo Quixaba fugiu do campus da UFDPar logo após a agressão e continua desaparecido. O caso ganhou repercussão nacional e artistas e páginas famosas compartilharam o vídeo pedindo por justiça.
A árbitra Eliete Maria Fontenele buscou a Central de Flagrantes de Parnaíba logo após o ocorrido para registrar um boletim de ocorrência e passou por exame de corpo de delito. O resultado do laudo só deve ser divulgado na manhã desta quarta-feira, 4.
A delegada do caso, Fernanda Novaes, espera o resultado do exame de corpo de delito para saber se pode pedir a prisão do suspeito. Caso seja apontada apenas uma lesão leve, será lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que não demanda pedido de prisão.

Processo administrativo
A Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) abriu processo administrativo para analisar o desligamento ou suspensão do estudante. O caso foi encaminhado para análise da reitoria em Teresina.
Segundo a direção da UFDPar, o processo administrativo disciplinar (PAD) tem duração máxima de até 30 dias, mas esse prazo pode ser menor por conta da 'autoria evidenciada' no vídeo de celular que flagrou o exato momento da agressão.
"Uma comissão será formada por integrantes da comunidade acadêmica, exceto alunos, com o objetivo de dá amparo legal a decisão final que será proferida pela universidade. O processo administrativo disciplinar é um instrumento pelo qual a administração pública exerce seu poder-dever para apurar as infrações e aplicar penalidades", explicou a coordenadora de ensino, Gilvana Pessoa, coordenadora de ensino UFDPar.

Nota de repúdio da OAB
A Subcomissão de Esportes da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Parnaíba, emitiu uma nota de repúdio a agressão sofrida pela árbitra de futsal e esportista Eliete Maria Fontenele.
"Não podemos compactuar com esse tipo de atitude agressiva contra a mulher, razão pela qual exigimos procedimentos adequados as autoridades competentes e punição exemplar ao agressor", diz a nota.

Confira a nota na íntegra:
A Subcomissão de Esportes da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Parnaíba, vem a público manifestar repúdio a agressão covarde sofrida pela árbitra de futsal e esportista, Eliete Maria Fontenele, ocorrida em 03/06/2019, durante o exercício de suas funções em uma universidade da cidade.
No Estado Democrático de Direito não se pode conceber condutas desarrazoadas dessa natureza, das mais graves e desprezíveis aos direitos humanos, atentatórias à dignidade e liberdade das Mulheres, o que causou perplexidade e repulsa as violações sofridas pela vítima nessa ocorrência.
Ao tempo que nos solidarizamos com a mulher, mãe, trabalhadora e amante do esporte Eliete. Não podemos compactuar com esse tipo de atitude agressiva contra a mulher, razão pela qual exigimos procedimentos adequados as autoridades competentes e punição exemplar ao agressor.

Francisco Robson da Silva Aragão
Presidente OAB - subseção de Parnaíba
Informações G1 Piauí